MEMÓRIA LEONINA: A OBRA QUE NOS FEZ SONHAR
Estádio José Alvalade foi inaugurado, neste dia, há precisamente 17 anos
Redação Leonino
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6 de Agosto 2020, 13:37

Dia 6 de agosto de 2003. Era, então, o dia pelo qual muitos Sportinguistas ansiavam: o primeiro jogo e primeiro vislumbre da sua nova casa, o Estádio José Alvalade. Há 17 anos, as portas abriram-se, pelas 18h30, mas os inquilinos leoninos começaram a chegar bem mais cedo, pela hora de almoço.

Assim que se deu as portas foram abertas, rapidamente se encheram de Sportinguistas nas bancadas. À hora marcada para a primeira partida neste novo relvado, 20h45, começou o espetáculo do qual todos os presentes têm memória.

O cenário era representado por cortinas em volta do recinto, mantendo o mistério até ao último segundo. Ao som de Dulce Pontes, que interpretou a música “O Amor Há-de Vencer”, as cortinas caíram, tal como as lágrimas de muitos Sportinguistas presentes nas bancadas. O Estádio era, assim, oficialmente inaugurado, pelo Presidente da República da altura, Jorge Sampaio.

O jogo também era frente a um grande clube, vindo de terras de sua Majestade, o Manchester United, tendo o marcador ficado 3-1, para os homens de verde e branco.

Pedro Barbosa, capitão dos leões em 2003, foi o primeiro a pisar o relvado, mas, por sua vez, foi o histórico Jesus Correia quem deu o pontapé de saída. O golo de estreia em Alvalade acabaria por ser marcado aos 25 minutos, pelo pé de Luís Filipe, batendo Barthez, após assistência de Rui Jorge.

João Pinto também ficou na história da partida, bisando (61’ e 80’) e tendo uma excelente exibição. Os Red Devils apenas conseguiram reduzir o marcador através de um autogolo de Hugo Vieira, já bem perto do final, aos 87 minutos.

Para completar este dia cheio de história, é importante ressalvar que também uma transferência foi feita neste dia. O Manchester United não levou a vitória para o Reino Unido, no entanto, levaram Cristiano Ronaldo. A sua grande exibição, também há 17 anos, impressionou Alex Ferguson ao ponto de convencer nesse mesmo dia o clube inglês a pagar a cláusula de 15 milhões de euros daquele que, um dia, acabaria por se tornar o melhor do mundo.

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