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UMA SOLUÇÃO SIMPLES, ÓBVIA E CONSISTENTE
Admito que existam outras pessoas com perfil para a função, mas gosto da ideia do Augusto Inácio.
Imagem de destaque28 Ago 2020, 13:33

O Sporting CP vive momentos conturbados, uma crise desportiva sem precedentes que tende a agravar-se pelas notícias de disparates com que somos diariamente bombardeados e a esperança, qualidade que ao longo da história nunca nos tinha faltado, aos dias de hoje, esfumou-se.

A apatia é generalizada, o conformismo instalou-se, e os Sócios, mais do que descrentes, estão profundamente vexados.  As inúmeras manifestações de descontentamento que só os mal-intencionados e cúmplices deste estado de coisas tentam minimizar ou até ignorar, não têm tido a dimensão que o Clube merecia.

É um facto. Mas que se explica pela simples circunstância de que não se vêem alternativas. Para que os Sócios saiam de casa, se empertiguem e revoltem, precisam de força de vontade para combater a letargia e esta só dissipa se for alavancada por uma liderança.

Alguns dos ex-candidatos de 2018 com quem tenho privado, pese embora as suas inúmeras e indiscutíveis capacidades pessoais, profissionais e Sportinguismo, não conseguiram até hoje serem agregadores nem protagonizar uma verdadeira alternativa ao actual Conselho Directivo.

Sócios com capacidade para estar num Órgão Social, felizmente, temos centenas nas nossas fileiras. Líderes com conhecimento do Clube, do Futebol, das Modalidades, dos Núcleos, que as claques apreciem e sejam figuras insuspeitas junto da generalidade dos Sócios pelo do seu mérito desportivo e comprovado Sportinguismo, são muito poucos.

A última moda para confundir os sócios e vender-lhes quimeras é falar de novos modelos de Governance. Como se algumas vez “aqueles gestores” pudessem vencer títulos. Quem ganha títulos é quem percebe do assunto. São os homens das Modalidades, com o seu conhecimento específico, nomeada e especialmente no futebol. Todo o Clube cresce se o futebol estiver bem. E o futebol tem de ganhar já!

Pelo presente e futuro dos nossos jovens que não compreendem nem aceitam a mediocridade.

Este mandato está a esboroar-se e o Conselho Directivo, dificilmente, terminado o mesmo, voltará a pôr os pés em Alvalade. Para manterem o poder estão a engendrar uma lista de continuidade que mais parece a “Casa dos Horrores”. Uma salganhada bicéfala com uma amálgama de notáveis, uns para a SAD e outros para o Clube. O mano estratega, mas que não acerta uma, promove agora o nome de um amigo dos tempos de liceu que anda amuado e frustrado por ter sido sacudido recentemente de um programa de televisão que foi extinto, por ser abaixo do sofrível, repleto de chavões e banalidades de quem não percebe e ouve dizer, desinteresse do público e comprovadas baixas audiências.

O Povo Sportinguista não se vai deixar voltar a enganar.  Quer um líder que transpire Sportinguismo, que seja bom comunicador, conhecedor profundo do futebol de 11 profissional sénior masculino e com provas dadas dentro e fora do campo. Que saiba verdadeiramente unir. A capacidade de liderança é um aspecto determinante. A lealdade e o respeito ao Sporting CP e aos seus associados também têm de ser características fundamentais.

Quem é o homem que neste momento de profunda crise, naturalmente bem assessorado por uma equipa capaz, conhecedora e com experiência de Sporting CP, para nos devolver a esperança e fazer-nos recuperar os lugares cimeiros do futebol nacional, levando-nos de volta aos títulos nacionais e à Champions League que é onde temos de estar?

Admito que existam outras pessoas com perfil para a função, mas gosto da ideia do Augusto Inácio.

O que não podemos aceitar é este constante e absurdo acumular de erros e não ter uma alternativa simples, óbvia e consistente que vejo nele e acredito que o mesmo esteja motivado para Acordar e Salvar o Sporting!

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