Esta semana voltámos aos relvados, já não tínhamos um jogo a sério há tanto tempo que confesso que quando acordei passou-me completamente ao lado, só depois de algumas horas de trabalho é que cheguei à conclusão que íamos jogar para irmos à Europa.
Voltámos a ter o #DiadeSporting, ainda que sem podermos ir à bola, como disse num artigo por aqui, começamos a ficar ansiosos, com aquele nervoso miudinho de quem sabe que aí vem uma coisa importante. Começamos a olhar para o relógio e ver que as horas não passam, começamos a pensar que se o jogo é à hora de jantar, o ideal é garantir que jantamos à frente da televisão e com os olhos postos no ecrã, (talvez seja melhor aproveitar Uber Eats até para ter a certeza que não nos atrasamos?) prontos para ver o amor da nossa vida jogar.
E quando o jogo começou, no nosso Estádio, na nossa casa, um jogo onde deveríamos ter estado para os apoiar… as bancadas estavam vazias. Engane-se quem pensa que isto vai mudar tão cedo, com esta segunda vaga da pandemia a acontecer, tudo vai ter prioridade, menos o futebol. A DGS não se preocupa com o nosso amor à camisola, com a necessidade que temos de sentir o Sporting perto, com a necessidade de sentir um bocadinho deste amor que tantas vezes no magoa, nos desilude, mas que sabemos, tal como naquele primeiro dia, que é para sempre.
Não é amor aos resultados, porque esses não aparecem há mais de 18 anos. Não é amor ao futebol bonito e que resulta, porque esse ainda tem muito trabalho pela frente. Não é amor a uma direcção, porque está visto que este Presidente não gera consenso. É amor, do mais puro e do mais duro que possa existir.
É amor porque é a única coisa que justifica estas discussões nas redes sociais. É amor porque é a única coisa que justifica o facto de estarmos presentes, sempre, por muito que digamos que já chega, que acabou.
É amor, porque é o Sporting e só isso basta.
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