Durante a manhã de segunda-feira (dia 9 de novembro), os escritórios da SAD do Sporting CP foram alvo de buscas por parte da Polícia Judiciária (LER AQUI), por alegado branqueamento de capitais, e, por sua, vez, em declarações ao jornal desportivo Record, Nuno Correia da Silva, administrador não-executivo da SAD do Sporting e vice-presidente da Holdimo, reagiu à mesma.

“A entrada da Holdimo como acionista da Sporting SAD foi um processo escrutinado pelas entidades competentes desde o seu início. A CMVM pediu-nos cópias dos documentos e nós cedemos tudo, inclusive a identificação das contas de onde saiu o dinheiro. Cumprimos com todo o compliance”, explicou Nuno Correia da Silva.

“Depois disso já foram realizadas outras buscas no âmbito de investigações judiciais, mas, curiosamente, nunca foram aos escritórios da Holdimo”. Desta feita, para o vice-presidente da Holdimo, esta explicação acaba por ser bem clara: “Estamos a pagar o preço de termos sido parte da solução para o Sporting CP”, uma vez que “a entrada na estrutura acionista da SAD foi uma imposição dos bancos para viabilizar a reestruturação financeira. Não havia a opção de não entrar no capital da SAD. A alternativa era a entrada em PER e a perda de todo o valor”.