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UMA MÃO CHEIA DE NADA
O Cashball acabou e ainda bem, mas o Sporting tem de aprender não só a defender-se, mas a fazer-se respeitar, pois caso contrário, será uma questão de tempo até que a novela se repita.
28 Nov 2020, 11:00

O processo Cashball acabou e como devia, tinha e se esperava que acabasse para o Sporting: em nada. E tal não podia deixar de ser pois é quase inconcebível pensar que o Sporting, como instituição reputada que é, se envolveria em esquemas e escândalos deste género.

No entanto, ser ilibado – ou melhor, nem ter chegado a ser acusado – não significa que não tenha sido prejudicado, porque a verdade é que durante mais de dois anos o nome do Clube andou na mira da suspeição, sempre com a sombra de um processo judicial pendente.

Agora que acabou, pelo menos para o Sporting, o Clube pode seguir o seu caminho, sabendo que nada foi feito que manchasse o seu nome, contudo, o processo irá continuar, porque a verdade é que os indícios da corrupção continuam lá e as entidades terão de ir até às últimas consequências para apurar se tais indícios têm efectivamente fundo de verdade e, caso assim seja, punir os intervenientes de forma exemplar.

Quanto ao Sporting, ainda que o processo tenha chegado ao fim, devia apurar o motivo pelo qual o seu nome se viu envolvido, quem quereria ver o Clube envolvido num escândalo judicial e porque é que foi tão fácil apontar o dedo ao SCP.

Porque a verdade é que é muito fácil “atacar” o Sporting e, até, de uma forma leviana e, quando isso acontece, o Clube tem sempre de fazer um esforço enorme para se defender, mas quando consegue provar a sua integridade, fica tudo por aí e nenhuma consequência se retira, especialmente para quem levanta as acusações/calúnias.

O Cashball acabou e ainda bem, mas o Sporting tem de aprender não só a defender-se, mas a fazer-se respeitar, pois caso contrário, será uma questão de tempo até que a novela, ainda que com um enredo diferente, se repita.

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