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UM FILME CHAMADO MERCADO
O facto de precisarmos de dinheiro não pode fazer com que se perca a consciência no objetivo principal: o título de Campeão.
Imagem de destaque26 Dez 2020, 09:00

Todos os anos a abertura de mercado cria em mim um medo inerente às saídas e entradas. Se por um lado temos jogadores que já deviam ter sido “despachados” para outras paragens, quer eles queiram, quer não; existem outros que se saírem vão fazer muita falta.

Este ano temos soluções, quer no onze, quer em campo, mas ainda assim, a postura que normalmente temos no mercado assusta-me. Precisamos de dinheiro ? Claro. Estamos num ano de pandemia, um ano onde os adeptos não podem ir ao Estádio e logicamente, perderam-se as receitas de bilheteira. Mas o facto de precisarmos de dinheiro não pode fazer com que se perca a consciência no objetivo principal: o título de Campeão.

Também tenho consciência que ainda faltam muitos jogos, que ainda há muitos pontos para distribuir, para ganhar, para dividir e para perder, mas ainda assim acho que o sonho não paga imposto e eu visto de verde. Aquele verde esperança, aquele verde… Sporting.

Temos um plantel grande demais e com jogadores “de menos “. Não vale a pena dizer os nomes deles porque toda a gente já sabe quem se recusou a sair, acho que é precisamente para esses que temos de encontrar solução, foi precisamente aí que esta direção falhou. Contratou seis ou sete jogadores que neste momento nem fazem parte das convocatórias, nem jogo e ainda tenho as minhas dúvidas quanto ao treinar… mas enfim. São jogadores que estão sentados no sofá a aproveitar um contrato que lhes vai enchendo os bolsos à custa do Sporting e pronto, está tudo bem. Sair para quê? Para jogar ? “Se vou receber menos para que é que eu vou??”

Esta temporada as coisas parecem ter sido pensadas com cabeça, tronco e membros e acho que a culpa vem muito de Rúben Amorim. O atual treinador do Sporting CP fez escolhas acertadas e neste momento temos opções para o onze e para o banco sem notarmos perda de qualidade.

É só isto que peço para o mercado: consciência de quem tem de ir (e já devia ter ido), consciência para todos aqueles que têm de ficar e consciência de que temos de manter a qualidade em campo para tudo aquilo que queremos atingir.

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