Os leões defrontam este sábado, 23 de janeiro, o SC Braga, em Leiria, pelas 19h45. Na antevisão da final da Taça da Liga, Rúben Amorim, técnico do conjunto verde e branco, começou por explicar o que espera do desafio com os bracarenses, tendo na memória o recente confronto entre os dois emblemas.
“São duas equipas que já se conhecem melhor porque já se defrontaram. Talvez haja alguma diferença nos centrais do SC Braga, mas a ideia da equipa não tem mudado consoante os jogadores. Os treinadores têm mudado e as equipas têm continuado fortes. Vai ser um jogo muito competitivo, como foi o de Alvalade. Um golo no início pode fazer do jogo um jogo completamente diferente. Podemos retirar informação do último, mas não mais do que isso. Poderá ter uma história completamente diferente”, começou por dizer.
Abordando os tentos leoninos marcados nos últimos minutos, garante que “o mérito tem de ser dado aos jogadores. Eles acreditam até ao último momento porque há jogo até ao árbitro apitar. Temos sempre o objetivo de vencer o jogo. Não é trabalhado pela equipa técnica, porque por nós despachávamos logo o assunto. Mérito aos jogadores e ao staff, que ajuda a equipa a acreditar até ao fim”, afirmou.
Apesar de não ser novidade para Amorim estar na final desta prova, garante que agora é diferente: “Agora estou no Sporting CP e a pressão é completamente diferente. Tenho um grupo muito jovem e inexperiente nestas andanças. (…) A experiência, nesta final, não está do lado do Clube grande e isso não é muito normal. A nossa equipa é muito jovem e tem muita ambição para ganhar este jogo. Estou mais preocupado com os meus jogadores do que comigo”, prosseguindo.
“Quero mais que eles ganhem do que eu. Eles precisam porque dão tudo até ao último minuto. Se no ano passado estava preocupado comigo pelo início da carreira, agora estou mais preocupado com os meus jogadores”, concluiu, explicando, de seguida, aquilo que espera no encontro diante do emblema bracarense.
“Depende do início do jogo, de como as equipas se encontrarem, de quem marcar primeiro… As incidências do jogo podem mudar tudo. Tivemos um jogo em Alvalade em que o encaixe foi muito claro na forma de jogar. Foi muito equilibrado em todos os aspetos e acabou por sorrir à nossa equipa. Este jogo pode ser diferente e o nosso foco foi perceber como é que podíamos jogar melhor contra o SC Braga”, reforçou.
Por fim, Rúben Amorim garantiu que, a seu ver, “não há jogadores de segunda parte. Penso é que devemos ter sempre jogadores no banco que possam mudar o jogo. Um dia é o Jovane, outro pode ser outro qualquer. (…) Temos jogadores que querem ser titulares. Quando assim é, tenham dez ou 20 minutos, têm muita ambição e dão o máximo. É uma grande força da nossa equipa”, concluiu o técnico.
Fotografia de Sporting CP
