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JÁ NÃO ERA SEM TEMPO
A notícia da mudança das cadeiras do Estádio José Alvalade, tornando-as todas verdes, é algo que deve deixar felizes os Sportinguistas.
Imagem de destaque01 Mai 2021, 09:15

Esta semana, no Jornal Sporting, chegou-nos a novidade de que se vai iniciar a substituição das cadeiras do Estádio José Alvalade. Aproveitando-se que a degradação das antigas começava a ser evidente em algumas zonas do Estádio, avança-se para a obra que permitirá alterar o padrão multicolorido para um monocromático verde.

Sempre pareceu incompreensível, à maioria dos adeptos e dos Sócios, a decisão inicial `de ter aquele padrão, mas mais incompreensível se tornava, com o passar dos anos, manter esta solução datada e pouco identitária do que é o Sporting, provavelmente demonstrativa do que foi uma época em que o que era importante era criar empresas no “Grupo Sporting”, mais do que o próprio Clube em si.

De muitos problemas que o nosso Estádio tem, alguns inultrapassáveis, o das cadeiras seria um dos mais fáceis de resolver, a par dos “écrans eletrónicos”, completamente desajustados da realidade de 2021 e equivalentes a termos em nossas casas uma daquelas TVs com caixa atrás, as velhinhas CRT, em vez de ter um écran plano LED UHD.

Parece que o gasto total serão cerca de 1,2 Milhões de euros e, mesmo assim, será executada a obra em duas fases por falta de dinheiro, ou como disse André Bernardo, por “fluxos de caixa”. Para se ter uma ordem de grandeza, este gasto equivale a cerca de metade da penalização e juros pagos ao SC Braga pelo atraso no pagamento da transferência do Ruben Amorim.

Muitos dirão que é uma questão estética e que preferiam esse dinheiro aplicado de outra forma. Efectivamente, falamos de uma obra assente na estética, mas a verdade é que já se estava a tornar numa questão de orgulho Sportinguista ferido. Outros dirão que é um ato eleitoralista, algo que até pode corresponder à verdade, tanto mais que, ao contrário de tantas outras que estavam inscritas e não foram cumpridas, não estava no programa eleitoral. Independentemente da motivação, é claramente uma alteração para melhor.

Apenas espero que, sendo uma mudança para melhor e sendo uma decisão de gestão corrente, normal na vida de instituições, não venha a tornar-se numa arma de arremesso como foram os tristemente célebres “colchões”, pois já não era sem tempo termos a nossa casa vestida de verde.

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