No passado sábado, demos mais um passo importante rumo ao título que ambicionamos reconquistar, passados 19 anos. Mesmo jogando depois do Porto ter arrecadado três pontos, frente ao Famalicão, cimentando a liderança no campeonato dos penaltys (1), a equipa do Sporting não apresentou qualquer tipo de condicionamento, ou pressão, para repor a diferença pontual. Com efeito, a catarse de Braga deu um carácter “inoxidável” à mentalidade de “aço” desta equipa que, no início do mês, parecia destemperar. As ausências de Adán, Inácio e Tiago Tomás não foram notadas. Maximiano, seguríssimo na baliza, Neto na defesa e Paulinho, bem coadjuvado por Nuno Santos e Pedro Gonçalves, levaram o Sporting a um caudal ofensivo a um nível pré-Abril. Não obstante o carácter violento e de anti-jogo que a equipa do Nacional veio apresentar a Alvalade, o Sporting ficou a dever a si mesmo a vantagem na primeira parte.
Ao intervalo, tive a oportunidade de analisar o jogo, para a Leonino TV, observando que Rúben Amorim deveria lançar Jovane Cabral por volta do minuto 60, mais minuto menos minuto (2). Afirmei também que, se o Sporting se mantivesse tranquilo, iria marcar, pois, tal como o treinador tem referido, os jogos ganham-se em 90 minutos, não sendo relevante para a obtenção dos pontos o momento em que as vantagens se alcançam. Bem dito, bem feito! O Sporting carregou, nunca perdeu o foco, asfixiou e matou o jogo, na reta final. É assim que serão estas últimas quatro jornadas, pelo que nós, Sócios e Adeptos, devemos encarar, com naturalidade, que os jogos irão ser resolvidos perto do fim. Se nós, Sportinguistas, aguentámos já dois“jejuns”, cada um com quase duas décadas, sobreviveremos a isto, de forma muito tranquila…
A arbitragem de Manuel Oliveira foi atraiçoada sobretudo por Luís Ferreira no VAR, um indivíduo com um longo historial de anti sportinguismo primário, já há muito identificado. E o que me causa espécie é como a comunicação do Sporting não o denunciou, aquando da nomeação para este jogo, numa fase decisiva da época. Para quem não se lembra, foi o árbitro do famoso Sporting 2 – Tondela 2, da época 15/16, que expulsou incorretamente o guarda-redes do Sporting, assinalando um penalty que foi convertido em golo, deixando o Sporting em desvantagem e com 10 durante 60 minutos (3). Dois pontos perdidos que fariam toda a diferença, no final, para o Benfica….
O Sporting volta a jogar já esta quarta-feira, em Vila do Conde, sendo que Benfica e Porto jogam no dia a seguir. Ironicamente, nas próximas 2 jornadas, Benfica e Sporting torcerão um pelo outro, pois ao Sporting interessa que o Benfica ganhe ao Porto, para poder reclamar o título o mais cedo possível e ao Benfica interessa um Sporting em descompressão, na penúltima jornada, facilitando, porventura, ainda o seu acesso direto à Champions. Veremos pois como tudo isto se concretiza.
Hoje temos também, ao final da tarde, a final da Liga dos Campeões de Futsal. Fruto de um trabalho continuado, de mais de uma década, o Sporting disputa mais uma final, ambicionando legitimamente somar a sua segunda conquista, tendo como antagonista, desta feita, o Barcelona. Mais um momento de grandes emoções que se perspetiva e que, esperemos, termine em Glória. Pois esse é o significado do Lema do Sporting: Glória, através do Esforço, Dedicação e Devoção. Em frente Sporting!
Diretor Leonino
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