Dois pontos. Faltam dois pontos para que o nosso Sporting volte a ser campeão nacional. Tal deriva do facto de, na passada quarta-feira, termos derrotado “sem espinhas” o Rio Ave por 0-2, num encontro em que Paulinho foi o homem do jogo. Com a equipa bem arrumada em 3-4-3, com Nuno Santos e Pedro Gonçalves por detrás do ponta de lança, o Sporting voltou, fora, aos jogos pré-Abril, para o campeonato. Com grande caudal ofensivo e após duas bolas ao poste, Paulinho reclamou, barafustou e tudo fez para que árbitro e VAR “acordassem” para um lance de mão na bola, na grande área. Dado que o braço do jogador vila-condense não estava alinhado na volumetria do tronco, o penalty teve mesmo de ser assinalado, sendo superiormente convertido por “Pote”. Na segunda parte, o Sporting não esperou pelo que o jogo podia dar, carregou e Paulinho marcou um magnífico golo que selaria os três pontos, permitindo-nos observar o clássico na Luz, do dia seguinte, de “cadeirinha”. Pois bem, encarnados e azuis não foram além de um empate, pelo que entramos na antepenúltima jornada com oito pontos de avanço. Não obstante, caso o Porto hoje escorregue em casa com o Farense, o Sporting poder ser campeão, é-nos pedido um derradeiro esforço. Só se deve festejar depois de se ganhar, mesmo porque, tal como os profissionais, também nós devemos manter o foco até o conseguirmos.
Para cúmulo, foi nomeado Luís Godinho para o primeiro match point que o Sporting tem neste campeonato, frente ao Boavista. Se não é uma provocação, parece. O árbitro que, esta época teve arbitragens que prejudicaram o Sporting contra Porto e Famalicão é quem é colocado em Alvalade, esta terça-feira. Recorde-se que, em Dezembro do ano passado, o Sporting, inclusive, fez um comunicado muito duro precisamente sobre este árbitro (1), após o jogo de Vila Nova de Famalicão. Também por este prisma, jogadores, staff, dirigentes e adeptos devem refrear festejos antes de tempo e estarem muito atentos a quem possa atentar contra os nossos interesses.
Ao sagrarmo-nos bicampeões da UEFA Futsal Champions League tivemos mais um momento de regozijo e celebração que o nosso Sporting nos proporcionou. Com uma recuperação épica, 0-2 para 4-3, demonstrou-se mais uma vez que o trabalho contínuo, ao longo do tempo, bem como a cultura de vitória e de disputar, constantemente, grandes partidas a alta rotação, deram o apport necessário para se vencer. Que a mentalidade instalada no futsal, há mais de uma década, sirva de farol para um novo ciclo no futebol que agora se avizinha.
Diretor Leonino
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