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PAZ!
Para que este campeonato de futebol não seja apenas um ato isolado de um grande treinador e uma grande equipa, temos que finalmente perceber a importância de sermos indivisíveis.
23 Mai 2021, 14:07

Na crónica da semana passada, fiz menção ao quão importante é, para o Sporting CP, conseguir que toda a sua massa adepta esteja unida e coesa, numa demonstração de força para o exterior. Já muito se falou sobre o impacto que este “cerrar fileiras” tem em clubes adversários, sendo que nós, temos que começar a percorrer esse mesmo caminho, apontando sempre aquilo que se passa de errado, nos momentos e locais devidos.

Ao longo das duas últimas semanas, assistimos à confirmação de uma onda de paz no Universo Leonino. Começou com a Juve Leo e Diretivo Ultras XXI, que decidiram enterrar o machado de guerra, e terminou com Frederico Varandas a optar seguir pela mesma via. Isto depois de, há cerca de um ano e meio atrás, estes mesmos intervenientes terem entrado numa situação de total rotura que, para muitos, parecia irreversível. Duas das claques do Sporting, com um peso enorme na vida do clube, manifestavam-se contra as decisões do Presidente, que assumiu uma postura firme perante as mesmas. Sem querer entrar aqui em discussões ou considerações sobre quem está certo ou errado, há uma certeza que podemos tirar de tudo isto: Um cenário de afastamento e mau estar entre claques e clube só nos coloca mais longe daquele que é, e deve ser sempre, o objetivo primordial de ter este grande clube unido.

O clube acertou o passo, Frederico Varandas contratou um grande treinador, que fez as escolhas certas e levou o Sporting a terminar um jejum que já levava 19 anos. É claro que, perante esta situação, ninguém pode ficar indiferente à nova realidade no Sporting e é também por isso que chegou, claramente, o momento de todos sermos protagonistas num momento de viragem no nosso clube. O Sporting Clube de Portugal é demasiado grande para ficar refém de guerras internas, lutas políticas e esquemas manhosos, que durante tantos anos nos foram afastando do domínio no desporto nacional. Para que este campeonato de futebol não seja apenas um ato isolado de um grande treinador e uma grande equipa, temos que finalmente perceber a importância de sermos indivisíveis, mesmo nas nossas diferenças. Só assim conseguiremos perpetuar no tempo, um domínio Sportinguista, ao nível do desporto nacional como um todo. O clube provou, esta época e com todos os troféus conquistados, que somos de facto a maior potência desportiva do país.

As bases estão lançadas e a paz recuperada. O resto está nas nossas mãos.

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