A velocista do Sporting CP, Cátia Azevedo, contou à Sporting TV como têm sido os seus dias de isolamento social, depois de o Jogos Olímpicos de Tóquio serem adiado e as incertezas face às restantes competições.

“A preparação mantém-se. Em termos de força consigo manter o treino, porque tenho ginásio em casa, mas é um pouco complicado em termos de corrida. Ainda assim, tenho optado por sítios mais abertos e com o menor número de pessoas possível para manter o distanciamento social. Ter uma rotina é muito importante”, começou por dizer.

A especialista dos 400 metros, e ainda aluna de enfermagem, desabafou como é uma fase difícil, também para os atletas. “É uma altura complicada para todos. É momento de nos organizarmos internamente e percebermos que se calhar andamos a correr demais. Aquilo que posso dizer, além do que tem sido dito, é que mantenhamos a nossa proteção e dos nossos. A única missão neste momento deve ser ficarmos em casa, deixar os profissionais trabalharem e alertar as pessoas mais próximas, sobretudo os mais velhos, para os perigos que podem existir para eles”.

Em modo de conclusão, falou mais assertivamente sobre a competição: “A nossa temporada está um pouco em stand by e os Jogos Olímpicos foram adiados, resta-nos saber se o Campeonato da Europa também vai ser. Terá tudo a ver com a evolução da pandemia cá e no Mundo. É preciso não estarmos muito ansiosos, mantermos a calma e sermos positivos. Agora é mais importante o nosso bem-estar e termos consciência de que nos temos de manter sãos tanto em termos de saúde física e mental”, terminou.