No passado sábado, já sabíamos que íamos ter um jogo difícil, em Barcelos. Com vários jogadores de fora, devido a lesão e ao Covid-19, tivemos, felizmente, os “reforços” Paulinho e Palhinha disponíveis para este jogo. Jogo esse que pareceu descomplicar-se quando, aos 11 minutos, o jogador nipónico dos barcelenses foi expulso, após recurso ao VAR. O árbitro Tiago Martins, nas suas primeiras decisões ao longo do encontro, decidiu sempre mal mas, diga-se em abono da verdade, que o VAR lhe salvou a face, permitindo-lhe o acerto final nas decisões dos lances capitais do desafio, não obstante a sua “fome” para amarelar jogadores do Sporting. Neto e Pedro Gonçalves “decidiram” alimentar o suspense quanto ao desfecho do jogo, com o primeiro a ser expulso e o segundo a falhar uma grande penalidade. No entanto, após o intervalo, Ruben Amorim deve ter “aparafusado” algo na engrenagem, pois a equipa voltou como um relógio suíço, executando como o deveria ter feito de início. Assim, com naturalidade, Nuno Santos e Gonçalo Inácio colocaram o Sporting em vantagem, por dois golos, logo aos 64 minutos. A estocada final no “galo de Barcelos” veio através do golo de Daniel Bragança, após trabalho excelente de Paulinho que prima pelo altruísmo e sentido de coletivo, reconhecido pela própria dedicatória do autor do golo. Na classificação da Liga, passamos o Natal na liderança com o Porto, pois os azuis e brancosganharam ao recém-promovido Vizela e o Benfica aplicou a tradicional goleada caseira ao Marítimo, mostrando que há coisas que nunca mudam…
Esta quarta-feira, deslocamo-nos ao terreno do Casa Pia para disputar os oitavos de final da Taça de Portugal. Caso ultrapassemos esta eliminatória, teremos um janeiro preenchido pois, acrescendo à eliminatória seguinte da “Prova Rainha”, disputaremos também a final four da Alianz Cup (taça da Liga), dia 26, contra o Santa Clara e, esperemos a final dia 29. Assim, reforço a necessidade que elenquei no artigo da semana passada (1) em reforçar a equipa de forma cirúrgica, mas incrementando qualidade, de forma decisiva no plantel. Esperemos que o mercado e os alvos de janeiro estejam já identificados pois, para além dos compromissos atrás referidos, teremos a 15 de fevereiro e a 9 de março, dois jogos com o Manchester City, numa altura em que o campeonato entra na sua fase decisiva. Tal como o ano passado se abriu “os cordoes a bolsa” para trazer Paulinho, é necessário agora apetrechar a equipa para a segunda parte da época.
Nota negativa para o sucedido na Taça Intercontinental de Hóquei em Patins. Disputada a duas mãos, a primeira mão disputada no Dragão Arena, frente ao Porto, teve bastante influência arbitral deixando-nos numa posição difícil de recuperar uma desvantagem de três golos. Ontem a equipa tudo fez para conseguir a reviravolta, chegando por duas vezes a igualar a eliminatória,mas a equipa azul conseguiu diminuir a diferença, levando assim o trofeu para a cidade invicta, num jogo onde o critério de marcação de faltas da equipa arbitragem foi, no mínimo, anedótica. Para os menos atentos, relembro que as faltas de equipa são contabilizadas e, quando atingirem as dez faltas, uma equipa é punida com a marcação de um livre direto. Após a décima falta, a equipa será novamente punida sempre que for admoestada com mais cinco faltas. Com o futebol em boa forma, o Sporting e os seus dirigentes não podem deixar-se adormecer nas outras modalidades, devendo fazer-se ouvir alto e bom som quando somos flagrantemente prejudicados.
Aproveito para desejar aos nossos leitores um Bom Natal!
Diretor Leonino
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