No dicionário, a palavra UNIR significa: “tornar um, confundir num só”.
É uma palavra bonita que fica sempre bem, tal como disse o Dr. Varandas numa entrevista concedida à SIC.
Provavelmente, foi por isso que a escolheu para Slogan da sua candidatura.
Infelizmente não passou disso mesmo, de um slogan, porque na realidade nua e crua tem feito exatamente o contrário, ou seja, desuniu o Sporting.
Nessa entrevista, em grandes parangonas de pensamento, passou a ideia de que iríamos apostar finalmente na Academia, ao invés de fazermos empréstimos de jogadores que não trazem mais valia, e que iremos apostar nos nossos, fazê-los crescer, valorizá-los, para nos ajudarem nas vitórias.
Disse também, que se fosse hoje, não saberia o preço de Bruno Fernandes, numa alusão de auto-valorização pela decisão de venda. Só faço esta nota porque também poderia dizer, pela mesma lógica, que não saberia o valor de Rúben Amorim.
Não gosto de discursos redondos, em que se tenta vender ideias como se se estivesse a falar para pessoas que não pensam.
Posto isto, e para chegar ao que realmente interessa: Unir!
É um tema de que falo diversas vezes, porque acredito que só assim poderemos chegar ao sucesso.
O Dr. Varandas não tem tido essa capacidade e tem dividido para reinar. Contudo, é hora de agir para o bem do Sporting!
A escumalha tem de voltar a ser reintegrada no Sporting, e voltar a ser tratada com respeito, sabendo que terá não apenas direitos, mas também, como é obrigatório, deveres para cumprir.
Não podem ser tratados por marginais, assassinos, isto é, como escumalha.
Tenho muitos amigos nas claques, mas tenho um, que é como se fosse um irmão.
Afonso, de seu nome, não falta a um jogo de futebol ou das modalidades. Corre Portugal e a Europa de lés-a-lés, sempre atrás do nosso grande amor, o Sporting Clube de Portugal.
Gasta milhares de euros, fruto do seu trabalho, tem os seus dois filhos também inseridos nas claques, e sim é um modo de vida, é o modo de vida do Afonso que só quer ser respeitado e ter a alegria de ver um estádio, um pavilhão, cheios e unidos a uma só voz, no apoio ao nosso Clube.
É um cidadão ímpar, um Sportinguista de sete costados, alguém perante quem nós temos de nos curvar à sua passagem, admirá-lo e respeitá-lo em vez de o tratar como se fosse escumalha.
Tenho visto também, nas redes sociais, as claques do Sporting a recolherem e a distribuírem comida e outras ajudas a quem precisa, lutando e ajudando da forma que podem, os outros.
Quem ajuda sem pedir em troca é solidário com o próximo. Não pode, de forma alguma, ser também tratado como escumalha.
Ninguém é mais do que ninguém, todos temos de ter direitos e deveres, respeito pelo próximo, e sermos respeitados.
Assim, e antes de tudo, peço, enquanto sócio do Sporting, que o seu Presidente faça o que está correto e reúna com as claques. E que por aí seja dado o pontapé de saída para a união que tanto apregoa e há tanto tempo, mas que nunca o materializou.
É tempo disso, e o Sporting precisa disso.
O Sporting somos nós!
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