ANTIGO JOGADOR DO SPORTING DESPEDIDO EM ITÁLIA

Koba Koindredi não tem espaço no Sporting. Apesar de um empréstimo estar a ser negociado, a Direção liderada por Frederico Varandas não descarta uma transferência em definitivo, sabe o Leonino. No entanto, para o 'camisola 80' deixar Alvalade de vez, é necessário que a proposta cubra o investimento feito no mercado de inverno da temporada passada.

Segundo informação apurada pelo nosso Jornal, junto de fonte próxima do processo, Rúben Amorim reuniu com a estrutura e definiu um valor entre 4-5 milhões de euros como aceitável para venda do médio. A contratação do jogador ao Estoril foi feita numa altura em que os leões tinham poucas opções no centro do terreno, mas a afirmação de Mateus Fernandes pode ditar a saída em definitivo.

De momento, Koindredi treina à parte, na Academia Cristiano Ronaldo, com mais dois companheiros que estão em situação semelhante: Mateo Tanlongo e Jovane Cabral. O argentino sofre do mesmo problema do francês, visto não ter espaço no miolo, enquanto o cabo-verdiano não é equacionado para o ataque.

Koba Koindredi – avaliado em 3 milhões de euros – contabilizou, ao todo, 17 jogos oficiais pelo Estoril na última época desportiva. O francês que chegou ao Sporting no mercado de inverno somou, em 2023/24, ao serviço dos verdes e brancos, oito jogos, num total de 138 minutos dentro das quatro linhas.

Em janeiro, Rúben Amorim acabou por gostar do que viu e pediu a contratação do jogador, que custou aos cofres leoninos 4,25 milhões de euros – valor que pode chegar aos seis milhões, mediante o cumprimento de objetivos (1,75 milhões). A essa quantia, há ainda a acrescentar 75 mil euros referentes à comissão de manutenção.

É oficial: A Atalanta desistiu de contratar Beto, avançado do Everton que esteve na mira do Sporting no último mercado de verão, e anunciou a chega de Mateo Retegui. Ainda que não revele a duração do contrato, o conjunto de Bérgamo confirmou que a contratação é a título definitivo.

A turma orientada por Gian Piero Gasperini estava no mercado em busca de um substituto para Gianluca Scamacca. O avançado vai desfalcar os italianos durante vários meses e o emblema transalpino - que venceu a última edição da Liga Europa - tinha vários nomes em lista como Arkadiusz Milik (Juventus), Tammy Abraham (Roma), Andrea Pinamonti (Sassuolo), Giovanni Simeone (Nápoles) e Phjanpalo (Venezia).

Os responsáveis do clube transalpino procuravam um ponta de lança forte fisicamente e que fosse uma referência na área, o que reduzia o número de alvos, sendo o nome de Beto um dos jogadores no radar. O facto de o emblema de Bérgamo ter marcado um embate com o Real Madrid, a 14 de agosto, a contar para a Supertaça Europeia, acelerou a necessidade ir ao mercado.

Já Beto fez formação no Tires, clube onde se estreou no futebol profissional, tendo depois representado o Olímpico Montijo e o Portimonense, antes de rumar à Serie, onde conquistou os adeptos da Udinese, fazendo 22 golos e duas assistências em 64 jogos entre 2021 e 2023.

Na última temporada, Beto - avaliado em 20 milhões de euros - alinhou em 33 partidas pelo clube sediado em Liverpool que terminou a última edição da Premier League no 15.º lugar. No total, o atleta fez as redes adversárias abanar por cinco ocasiões e fez dois passes para golo.

O avançado Youssef Chermiti, de 19 anos, recentemente transferido do Sporting para o Everton, relatou nas redes sociais ter sido alvo de insultos racistas por parte de um adversário no jogo entre Itália e Portugal, disputado em Sassuolo na terça-feira, referente à Liga de Elite de sub-20.

A Federação Portuguesa de Futebol (FPF) reagiu prontamente, anunciando num comunicado que irá reportar o incidente à UEFA, apesar de este ter ocorrido no estrangeiro. Contudo, a associação SOS Racismo alerta para a persistência destes comportamentos também em território nacional.

José Falcão, membro da direção da SOS Racismo, partilhou a sua preocupação em relação ao estado atual das punições em Portugal, afirmando que raramente os clubes são condenados, e quando o são, as penas são leves.

Em declarações ao Record, frisou a importância de medidas mais severas para dissuadir tais comportamentos: "Aconteceu em Itália, mas aqui em Portugal é a mesma coisa. Por exemplo, raramente os clubes são condenados e, quando são, é uma coisa leve. Se houvesse penas duras, e nalguns casos até há, mas é raro, as pessoas já pensariam duas vezes. Tem sido uma brincadeira".

Na opinião de José Falcão, os verdadeiros responsáveis não são os que cometem esses atos, mas sim a estrutura que permite que tais incidentes sejam encarados com leviandade. Ele destaca a necessidade de reformas legislativas para garantir condenações efetivas e lamenta que as vítimas frequentemente se vejam como culpadas ao enfrentar tais ofensas.

"Não podemos achar que é normal. Nem aqui, nem lá fora", acrescenta o responsável, admitindo que estes episódios têm maior impacto em jogadores jovens, como é o caso de Chermiti. "Muitos não estão preparados nem à espera que, num sítio onde se estão a divertir ou a cumprir o seu trabalho, apanhem e ouçam coisas destas", concluiu.