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0Viktor Gyokeres tem sido uma das figuras de destaque do Sporting neste início de temporada. Contudo, Hélder Amaral, em entrevista em exclusivo ao Leonino, elogia as performances do avançado sueco, mas reitera que os feitos do reforço verde e branco devem-se, em grande parte, à fraca qualidade da Liga Portugal Betclic.
"Na época passada era público e notório a Deus e ao mundo que o que nos faltava era um avançado. Paulinho é só “meio avançado” e Gyokeres ter demonstrando que é um bom avançado, mas ele não é nada extraordinário. Só o é na Liga Portuguesa e no Sporting. Está toda a gente a dizer que é um grande avançado, mas está longe de ser dos melhores avançados de qualquer liga", começou por dizer.
Na opinião do antigo membro do Conselho Leonino, a fraca qualidade do Campeonato Nacional ajuda a que o ponta de lança brilhe: "Percebi o porquê de Amorim o querer, mas todo este aparato e toda esta surpresa.. Numa análise ‘fria’, isto só acontece porque temos uma liga miserável que do ponto de vista competitivo é das piores que pode existir, do ponto de vista do profissionalismo e da competitividade atlética é uma desgraça", reiterou.
Sobre um eventual salto do avançado de 25 anos para uma liga das big-five, o ex deputado do CDS-PP - que integrou a lista de Nuno Sousa nas últimas eleições à presidência do Sporting - afirma que tudo depende da entrega de Viktor Gyokeres: "Espero que isso aconteça, mas para isso ele tem que contagiar a equipa e não ser contagiado por ela".
"Se de repente achar que não vale a pena correr tanto, é melhor parar, descansar, simular ou discutir com uma árvore... não vai a lado nenhum. Se ele mantiver essa característica, vai conseguir ter sucesso pessoal, vai conseguir ir para uma Liga importante e talvez alguns clubes vão arrepender-se de não o terem descoberto mais cedo", explicou.
"Vai deixar títulos no Sporting e vai deixar-nos algo melhor, um espírito competitivo. Acho que podemos todos sair a ganhar, espero que ele tenha sucesso, significa que nos deu títulos e que nos deixou um vírus bom, que é um vírus da competitividade, raça, entrega e profissionalismo", concluiu Hélder Amaral.