Namorada de reforço do Sporting admite luta intensa: "Um sonho"

Ruben Amorim está arrependido por ter abandonado o Sporting rumo ao Manchester United e quer voltar ao Sporting, sabe o Leonino. O treinador de 40 anos está negativamente surpreendido com a falta de condições apresentados pelo emblema inglês e admitiu que se precipitou ao ter rumado aos 'red devils'.

Ao que o nosso Jornal apurou, o próprio técnico já confessou a pessoas da sua confiança de que pode ter sido um erro não ter esperado pelo final da época para rumar a Manchester. A proposta apresentada por Jim Ratcliffe terá sido colocada sob pressão, o que fez com que o treinador aceitasse a mesma.

O ex-leão não esconde assim a desilusão por ter trocado o certo pelo incerto e pretende regressar ao emblema verde e branco, apesar de reconhecer que a situação não se afigura fácil, uma vez que o Sporting pagou 4,1 milhões de euros ao Vitória de Guimarães por Rui Borges (que bateu recentemente um recorde), sendo que o técnico tem contrato até 30 de junho de 2026, prorrogáveis até 30 de junho de 2027.

No entanto, Ruben Amorim tem esperança de que a boa relação que sempre manteve com Frederico Varandas e uma possível reta final desastrosa por parte do Clube de Alvalade possa significar um possível retorno a um emblema onde foi tão feliz. Neste momento, o Man United encontra-se na 13.ª posição da Premier League, tendo já sido eliminados da Taça de Inglaterra e da Taça da Liga inglesa, restando ainda a Liga Europa, onde vai defrontar o Lyon nos quartos de final.

Ruben Amorim chegou ao Sporting em março de 2020, oriundo do Braga, num negócio que custou aos cofres verdes e brancos qualquer coisa como 12 milhões de euros, já com ‘juros’ incluídos. No total, o técnico liderou 231 encontros, tendo vencido 164, empatado 34 e perdido 33.

É oficial. Giorgi Kochorashvili é reforço do Sporting para a próxima temporada. À CMVM, o emblema de Alvalade informa que pagou 5,5 milhões de euros pela totalidade do passe do médio internacional georgiano, valor que pode subir até 2 milhões de euros em bónus, caso sejam cumpridos os objetivos contratualizados entre as partes. Alisson Santos também foi confirmado pelo Clube de Alvalade por investe 2,1 milhões de euros.

O médio de 25 anos assinou até 2030 pelo Sporting e fica blindado por uma cláusula de rescisão de 80 milhões de euros. O Levante reservou 12,75 por cento das mais-valias geradas numa eventual negociação futura do jogador. Esse valor pode ser reduzido para 10 por cento caso o clube leonino acione a cláusula prevista para o efeito no acordo.

Esta temporada, com a camisola do Levante, Giorgi Kochorashvili – avaliado em 4 milhões de euros – leva 26 encontros, todos eles na segunda divisão espanhola. Ao todo, nos 2.698 minutos que disputou, o internacional georgiano marcou seis golos e fez quatro assistências, além de ter brilhado recentemente na Liga das Nações.

Também o brasileiro ex União de Leiria foi confirmado pelo Clube de Alvalade, tendo assinado até 2030, ficando o Vitória da Bahia, que o cedeu aos leirienses, com 10 por cento da mais-valia de uma eventual transação posterior. A cláusula de rescisão foi fixada nos 80 milhões de euros.

Alisson Santos, de 22 anos, foi uma das figuras da União de Leiria na primeira metade da temporada, tendo apontado seis golos na II Liga, em 16 jogos. Após o fecho do mercado de inverno, incompatibilizou-se com a Direção leiriense e ficou fora das opções desde o 0-0 com o Porto B, a 9 de fevereiro.

Vítor Pinto mostrou-se insatisfeito com as grandes penalidades que atualmente são assinaladas na Liga Portugal Betclic. O subdiretor do jornal Record fala em "penaltizinhos” que caem em sorte a Sporting, bem como a Benfica e Porto, e refere que, no passado, determinados lances não seriam vistos como infração, queixando-se das quedas dos jogadores nas grandes áreas adversárias.

De acordo com os dados apresentados, os dois principais candidatos ao título, Sporting (13 penáltis assinalados) - um dos quais frente ao Estrela da Amadora - e Benfica (12), somam 25 penáltis entre eles, o que contrasta com os restantes 16 clubes, que têm uma média de apenas 4 por equipa. Vítor Pinto aponta que este aumento de penáltis tende a beneficiar apenas alguns. 

• "Só têm de queixar-se ou desfalecer para que o castigo máximo seja sancionado pelo árbitro ou VAR"

Além disso, Pinto faz referência ao facto dos jogadores já perceberam que o simples gesto de se queixar ou de simular uma queda pode ser suficiente para que um penálti seja assinalado "Os jogadores já estão a perceber que, ao mínimo toque, caem e só têm de queixar-se ou desfalecer para que o castigo máximo seja sancionado pelo árbitro ou VAR", afirma. Este tipo de comportamento tem alimentado a ideia de que o futebol português está a caminhar novamente para uma "era dos penáltis fofinhos", onde o futebol técnico e as jogadas fluídas ficam em segundo plano face a decisões rápidas e, por vezes, questionáveis.

A polémica não se limita ao campo, mas atinge também os bastidores da Federação Portuguesa de Futebol. Vítor Pinto destaca uma declaração de Fernando Gomes, que acusou Pedro Proença, de estar a "destruir um legado de 13 anos". Para Pinto, a reação de Gomes é uma tentativa clara de marcar posição contra o que considera ser uma falta de coerência nas decisões da arbitragem. 

A situação torna-se ainda mais delicada no contexto da luta pelo título. O Sporting, com 65 pontos, lidera a competição, seguido de perto pelo Benfica (62 pontos), que tem menos um jogo, enquanto Porto e Braga ocupam o 3.º e 4.º lugares, com 56 pontos. O subdiretor afirma que é importante encontrar um equilíbrio nas decisões de arbitragem para evitar repetir erros do passado onde vários penáltis eram assinalados de maneira incorreta.