Em primeiro lugar, começo por desejar um grande ano de 2022 a todos os nossos leitores. O Leonino começou a sua atividade em janeiro de 2020 e dois meses depois estávamos todos em território desconhecido com o aparecimento do COVID-19. Descobrimos a resiliência necessária para atravessar esse caminho, sendo que 2021 foi o ano da consolidação junto dos adeptos Sportinguistas, como comprovam os nossos números de visualizações, ao quintuplicar face ao primeiro ano de atividade. Assim, em nome de toda a equipa, o meu agradecimento aos nossos leitores e seguidores, entrando este novo ano com vontade de conseguirmos chegar mais longe.
No que respeita ao futebol, a equipa liderada por Ruben Amorim, proporcionou-nos um réveillon tranquilo, não obstante o jogo com o Portimonense ter sio uma montanha russa de emoções. Com efeito, os algarvios apresentaram-se em Alvalade com a lição bem estudada, com Nakajima e Candé a liderar as investidas venenosas em contra-ataque. Adán conseguiu suster as duas primeiras investidas, mas á terceira foi de vez, onde Matheus Reis foi, sobretudo, uma vítima das circunstâncias no autogolo marcado, dado a situação bem gizada pelo Portimonense. Se há algo que Ruben Amorim tem bem implementado, através dos jogadores que tem sabido escolher para integrar o plantel, é a grande resiliência mental. Matheus Reis levantou-se, deitou o autogolo para trás das costas e tratou de assinar uma exibição portentosa. A capacidade de se levantar após um revés, respirar fundo e ir atrás de um objetivo é o que define os campeões. E assim foi. A pressão intensa do Sporting, acentuados após a expulsão do jogador do Portimonense, redundou num hat-trick de Paulinho. Três golos bastante celebrados, tanto pela equipa, como pelos Sportinguistas, pois o ponta de lança português tem sido um jogador incansável ao nível de trabalho e de sentido do coletivo. A forma resiliente e abnegada como se entrega ao emblema do Leão levou-me a vislumbrar algum do espírito de Iordanov, altamente respeitado no antigo Estádio de Alvalade, não tanto pela sua qualidade individual, mas pelo seu absoluto compromisso e intensidade competitiva. Mais três pontos conquistados e a liderança partilhada com o Porto, que derrotou o Benfica, de novo, no Dragão. Convém, no entanto, não declarar desde já o “óbito” dos encarnados pois, não obstante os sete pontos de atraso, não participará nas meias finais da Taça de Portugal em março, numa fase decisiva da época, ao contrario do expectável Porto-Sporting, se os jogos dos quartos de final não trouxerem surpresas.
O futsal do Sporting manteve a bitola, ao nível de resultados e conquistas, tratando de arrecadar mais uma Supertaça frente aos encarnados. A cultura da dinâmica de vitória, que tantas vezes abordo e reitero para o futebol, é posta em prática vezes sem conta pelo Futsal. A vitória por 7-2 é mais um momento de afirmação e de passagem de cultura de conquista para os jogadores mais jovens, que ao acumularem palmarés, estão a assegurar a continuidade do domínio leonino por mais anos. Em 2022, há que manter este rumo e mentalidade para que o Sporting continue a cumprir os seus desígnios.
Diretor Leonino
Deixe um comentário
Tem de iniciar a sessão para publicar um comentário.