A obrigatoriedade de confinamento persiste, enquanto os sinais de crise começam a tornar-se cada vez mais evidentes. Por mais arco-íris e frases feitas de que tudo vai correr bem, o que se seguirá não será fácil e quem o negue ou omita pura e simplesmente não está a dizer (toda) a verdade.
Não desconhecendo que o fulcro do Leonino é o Sporting Clube de Portugal, numa altura em que o melhor e o pior de nós não pode deixar de se revelar, é impossível não atentarmos nas notícias que dão conta de jogadores de outros clubes, principalmente estrangeiros, deixados ao abandono e sem salários, como parece ter sucedido na Oliveirense. É certo que os tempos não são fáceis mas há limites intransponíveis, incluindo os da dignidade da pessoa humana. Deixar pessoas para trás, sem água quente ou comida, é indigno em qualquer parte do mundo e mais ainda num país que se diz civilizado.
Mesmo para os clubes que gozam de maior saúde financeira.
Uma última nota para aqueles que, ignorando a dificuldade dos tempos, continuam a tentar usar toda a sorte de argumentos para abater a direcção. Por mais que discordemos, também aqui há limites que se não ultrapassam.
A autora escreve de acordo com a antiga ortografia.
Deixe um comentário
Tem de iniciar a sessão para publicar um comentário.