

O Campeonato chegou ao fim! O Sporting repete os 85 pontos do ano transato, mas o Porto elevou a fasquia, colocando agora a marca de campeão nos 91 pontos, num máximo de 102 pontos possíveis. O que se infere deste facto é que o fosso entre candidatos e não candidatos ao título se alargou, mostrando que o Sporting, estando no primeiro lote, tem de estar preparado e apetrechado para regularidade e eficiência para conseguir os seus desígnios.
No último jogo desta época, disputado no Estádio José Alvalade, com 28 942 espetadores, o Sporting teve pela frente um antagonista tranquilo, interessado também em jogar futebol. Como tal, o jogo foi razoavelmente bem disputado, tendo o Sporting chegado à vantagem, perto do intervalo, por Tabata. Na segunda parte, o Sporting acelerou e brindou os adeptos com dois golos em cinco minutos, primeiro por Porro e depois por Sarabia, permitindo uma salva de palmas especial ao espanhol, melhor marcador da equipa, que para o ano não marcará presença no plantel. Com os três pontos mais que decididos, aos 78 minutos, Edwards foi deixado com espaço e assinou um golaço para fechar o resultado.
Fechada a época 21/22, o Sporting conquistou a Taça da Liga. A presença nos oitavos da Champions foi positiva, mas as goleadas perante Ajax e Manchester City colocam mácula nesse trajeto. Nos jogos europeus há que “mudar o chip” para o modo resultadista puro e dá a ideia de que Ruben Amorim aprendeu essa lição. O desígnio para a próxima época é manter o patamar competitivo no campeonato, com o objetivo claro de ser campeão, equilibrando com o prestigiar do Clube, em termos europeus, com a finalidade de chegar o mais longe possível nas provas europeias.
Na semana passada, o Sporting anunciou que superou o recorde de quotas pagas (1). De acordo com o comunicado, a quotização pode atingir um valor perto dos dez milhões de euros, até ao final do exercício anual, constituindo uma marca histórica. São boas notícias! Assim, não é por falta de apoio dos Sócios que as modalidades do Sporting não serão mais fortes, ano após ano. O caráter eclético e dominador no plano desportivo nacional é um desígnio a manter e ampliar. Ao contrário dos anos recentes, este ano não houve títulos europeus nas modalidades, pelo que o inconformismo e a ambição devem estar sempre presentes. Sendo que as esperanças de títulos se centram sobretudo no Futsal e no Basquetebol, aguardamos que seja delineado plano para reconquistar os campeonatos de Andebol, Hóquei em Patins e Voleibol. Os Sócios, como sempre, estão cá para apoiar!
Diretor Leonino





















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