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E AO ÚLTIMO DIA, EIS A AG
Um ano passado sobre o chumbo do Relatório e Contas e do Orçamento, Rogério Alves lá se dignou a simular o seu papel de representante dos sócios e foi anunciada a várias vezes protelada AG
Imagem de destaque26 Set 2021, 09:18

E ao último dia legal para se realizar a Assembleia Geral (AG) para aprovação do Orçamento do Clube para o exercício de 2021/22, os atuais Órgãos Sociais do SportingClube de Portugal lá se dignarão a fazer o esforço de se apresentarem perante os Sócios.

Quando tal acontecer, a 30 de setembro, iremos já com três meses decorridos sobre o arranque desta época. Esta Direção deixa assim claro que o momento não passa de uma mera formalidade, pois, como bem o demonstraramhá um ano, pouco importa se o Orçamento ou as Contas são chumbadas.

“Voltaremos, oportunamente, a submeter os documentos à Assembleia Geral de Sócios”, dizia, há um ano, o parco comunicado da Direção, após quase 70 por cento dos associados que votaram terem dito “não” ao Relatório e Contas e ao Orçamento apresentados. A oportunidade surge agora, provavelmente porque adiar já não era mais uma opção e seria até difícil de justificar.

Também chegou o dia de terem de apresentar as Contas do Clube da última época (2020/21), e, não obstante, desta vez, se conseguir aceder às mesmas via site, o facto deterem agendado a AG para um final de tarde de quinta-feira “borra a pintura”. Neste ponto, a preocupaçãoprincipal é o novo aumento da dívida do Clube à SAD, e se no ano passado foi o tema central, então, este ano com a fasquia dos 20 milhões de euros ultrapassada, não deverá ser diferente.

Finalmente, o quarto e último ponto em agenda é para aprovação dos nomes das portas de entrada, no Estádio José Alvalade. Aqui há algo que me escapa, pois as portas,neste momento, já têm as “caras” das lendas Sportinguistas. “Apenas” mais um procedimento questionável e que até levanta uma dúvida pertinente: se os Sócios chumbarem a proposta, o que vai fazer a Direção? Vai retirar imediatamente as fotos e nomes das portas?

Mas o ponto alto será, sem dúvida, tentar perceber como é que o Conselho Fiscal & Disciplinar, depois de no seu parecer dizer que acha importante “realçar a necessidade de se inverter a situação de se apresentarem Orçamentos com cash-flow negativo, que neste ascendem a 3,9 milhões de euros”, apela à aprovação e ainda propõe um louvor à Direção. Há coisas extraordinárias…

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