

Não há segredos para o sucesso. Este é o resultado do planeamento, do trabalho árduo e da aprendizagem com o falhanço.
Colin Powell, militar americano, ex-secretário de Estado dos EUA
Em Dezembro 2019 vivíamos a nossa vida, em Portugal, a preparar a quadra Natalícia e muito longe de, sequer, determos pesadelos com uma pandemia. A realidade é que a mesma veio logo nesse final do ano e durante um longo período das nossas vidas fomos fortemente afectados no nosso quotidiano e a vida mudou. Passámos, entre outros, a ter elevados cuidados de higiene, a alterar todo o estilo de vida, a estar em períodos confinados mudando, inclusivamente, o nosso comportamento. Enfim, uma nova vida.
Curiosamente, nesse período, passámos a ter em cada Português um especialista em Pandemias.
Mas a vida continua e, rapidamente, finda a pandemia, passámos à Guerra na Ucrânia e a de termos em cada Português um especialista e estratego militar.
Certo é que, para tudo, há especialistas em tudo e em nada…
E no futebol?
Bem, aqui é diferente, é que, tendo 51 anos de idade e, desde sempre, ouvi as queixas contra arbitragens, a realidade de sistemas e, agora, VAR. Claro que, neste campo, os especialistas mantêm-se no tempo e no espaço e não há toupeiras ou apitos dourados que os detenham.
Ora, fazendo o paralelismo com A arte da guerra e salvaguardando as devidas distâncias, citando Sun Tzu, Se o inimigo deixa uma porta aberta, precipitemo-nos por ela. Mas, aparentemente, no Sporting tudo ocorre ao contrário. Assim se o inimigo abrir a porta….o Sporting fecha e não se sabe porque carga de água tal ocorre. Certo é que, sem prejuízo das óbvias autonomias técnicas e estratégias do mundo jurídico, há que ser assertivo e defender os interesses do Sporting.
Aliás, a defesa deve sempre ter em mente Hoje e Sempre o Sporting. São, por isso, de estranhar casos como o de conformar-se com decisão jurídica de, num caso de corrupção activa, ser arquivada uma Acusação formulada pelo Ministério Publico contra uma equipa rival. O normal, neste tipo de casos seria ir até às últimas consequências para em Julgamento tal equipa ser julgada. Mas a realidade demonstrou, precisamente, o contrário e, neste caso, há apenas que chorar sobre o leite derramado…
Acresce ainda que, qualquer liderança, deve ser activa e não meramente reactiva. Aliás, como sabemos, quem joga para, no mínimo, empatar, geralmente perde o jogo.
Dito isto não pode haver contemplações para frutas e chocolates e lavandarias.
É que o dinheiro move montanhas e a verdade é que dinheiro gera dinheiro e com os esquemas acima invocados vai-se alargando o fosso para os nossos rivais sem esquecer o investimento de que o Sporting de Braga tem sido alvo.
Actualmente há, assim, que em cada adepto juntar o novo especialista: o económico e jurista, pois há que estar atento às movimentações financeiras, quem representa quem e quem investe onde e como.
Mas tudo isto para relembrar que há que ter em atenção as nossas falhas para as não repetir, adoptando um planeamento profissional que não pode passar pela reacção mas pela acção atempada.
A liderança ativa constrói uma relação de confiança entre toda a massa associativa e rivais, demonstrando o compromisso assumido com clube e sócios e não em cima do joelho, pois mais se beneficia quem melhor serve.
Roberto Carvalho
Sócio NRº 2699-0













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