Estas paragens para os jogos da Selecção sempre mexeram comigo. Seja porque precisava de respirar do futebol pobre que o Sporting jogava, seja porque, de alguma forma, ainda acreditava que era a forma que tínhamos de mostrar que éramos o principal patrocinador da equina das Quinas.
Esta temporada esta paragem preocupou-me. As idas de Nuno Mendes e Palhinha, se por um lado, me orgulharam, porque demonstram que a formação em Alvalade ainda forma (e formará) bons homens, por outro deixaram-me com o coração nas mãos. É certo que Luís Neto também foi chamado, mas neste momento, o central não é titular indiscutível, o Nuno e o João são. Se por algum motivo estes dois se magoam, o problema deixa de ser com as substituições na Selecção e passa a ser de Rúben Amorim.
Esta dualidade de pensamento deixa-me muito dividida, porque quero que eles joguem na Seleção pelo mérito e visibilidade que isso traz, mas também quero ter a certeza que isso não vai mexer com a equipa que eu preciso de ganhar, principalmente este ano!
Contudo, esta paragem está dar cabo de mim, preciso de voltar a ver um jogo, preciso daquele ritual pré jogo, de voltar a sentir aquelas borboletas na barriga, de voltar a querer e a sentir que os jogadores em campo também querem os 3 pontos e de voltar a sonhar, a acreditar que este ano é o nosso ano.
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