Com o ano de 2020 a chegar ao fim, inicia-se um 2021 que esperamos vir a ser de sucesso para o Sporting Clube de Portugal, a todos os níveis. Para que tal aconteça, é necessário, primeiro, que a nossa equipa ultrapasse hoje a Belenenses SAD de Petit, naquele que será o último dérbi lisboeta deste ano. Fechando este jogo com uma vitória, fica assegurado o primeiro lugar na tabela até ao início de 2021, altura em que iremos receber o SC Braga. Um desafio em grande para iniciar a caminhada do novo ano. Mas não será o único grande desafio.

Fora das quatro linhas, impõem-se muitos outros. Para além dos já habituais objetivos financeiros e da necessidade de uma gestão equilibrada, firme, séria e que permita criar sustentabilidade financeira ao nosso clube, será muito importante perceber as movimentações de bastidores no Futebol Português. Entrando em Janeiro como primeiro classificado, o Sporting mantém-se como uma ameaça séria ao título de campeão nacional, incomodando um FC Porto financeiramente de rastos – e que tem feito da “cultura Porto” de Sérgio Conceição, com títulos, uma importante máscara para camuflar uma série de problemas – e um Benfica pressionado a ganhar – fruto do investimento que fez esta época, a nível de jogadores e equipa técnica e porque Luís Filipe Vieira se encontra numa posição cada vez mais frágil -.

Com o cenário exposto em cima, é fácil antever um pouco mais do mesmo em 2021. Pressão, movimentações estranhas e atitudes menos lícitas por parte do chamado sistema. Esta é a solução, quando quatro linhas e uma bola de futebol não são suficientes para garantir paz e estabilidade nos seus reinos. E nós, Sporting, temos de estar preparados para isso. A narrativa dos penalties assinalados a favor do nosso clube começa a ganhar algum peso e comentário, como se, de facto, o lance entre Feddal e Defendi tivesse sido mal ajuizado. Não foi. Daqui a pouco tempo começará também a narrativa dos amarelos e da suposta agressividade de alguns jogadores, para tentar criar algum tipo de pressão quando este entrarem em campo. E mais virão. É uma questão de dar asas à imaginação. A única coisa que se pede à nossa direção ao longo dos próximos meses é que saiba proteger devidamente todo o clube. A nós, sócios, resta-nos uma missão importantíssima: estar unidos e defender, sempre, a honra do nosso clube. Da minha parte verão, sempre, no Leonino e em qualquer outro lugar, uma defesa justa do nosso clube e um combate acérrimo às mentiras e corrupção que moldam as instituições desportivas em Portugal.