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QUEM VÊ CARAS, NÃO VÊ CORAÇÕES
Esta direcção tem sido eximia em semear ventos com a abertura das mais conflituosas janelas no universo sportinguistas.
12 Mar 2020, 08:00

Por mais que procuremos argumentos que possam sustentar este Conselho Diretivo, encontramos sempre muitas e diversificadas barreiras que o impedem. Quem suporte a sua análise, na coerência e no bom senso, encontra, nesta gestão, uma gritante falta de liderança, comunicação, ideias, imagem, confiança, estratégia, suporte e saber! Assim, a estabilidade imprescindível, para o futuro do Sporting, está ferida de morte e urge encontrar, um fortíssimo antibiótico, que retire, o nosso clube, deste estado moribundo. Também teremos de desenvolver uma vacina que evite a transformação, desta nossa enorme instituição desportiva, numa escola de gestão e experimentalismo.

Não sou a favor de eleições constantes ou de quebras de mandatos, bem pelo contrário. Mas, as contradições são tantas e tão frequentes que mesmo os mais otimistas começam a ter receio de um futuro, com este Conselho Diretivo a comandar a nau.

Por mais que pondere sobre este tema, e procure na experiência, que a vida ao longo dos anos me foi conferindo, não consigo ver estes Órgãos Sociais como parte de uma solução estável, credível e agregadora. Os seus erros de análise e de gestão são de uma dimensão colossal e com prejuízos “incalculáveis” a curto, médio e longo prazo, que não consigo ver outro contributo sério, para o Clube, que não seja um assumir do tremendo falhanço que tem sido esta gestão. Lá diz o ditado “Quem semeia ventos colhe tempestades” e, esta direção, tem sido exímia em semear ventos com a abertura das mais conflituosas janelas no universo sportinguistas.

A vida ensinou-me a gerir conflitos, mas também a evitá-los a todo o custo, a ser racional com os valores, com a gestão e com os projetos. Com sinceridade, continuo a ver, como princípio básico e fundamental, para o futuro do nosso sporting, a união de vontades, de energias, de conhecimentos e dos sportinguistas. E como solução, para o combate à divisão Social do Clube. E é nisso que tenho colocado todo o meu empenho e esforço. Felizmente, e contrariamente a muitas vozes, feitas por “velhos do restelo”, tenho encontrado quase uma total aceitação, a esta vontade de juntar ideias para formarmos uma solução, por parte das mais variadas latitudes do nosso universo Sporting. Acredito que, muito em breve, poderei dar conta dos primeiros resultados deste esforço comum!

Não podemos, num próximo ato eleitoral, apresentar aos Sportinguistas, ao país e ao Mundo do desporto, um clube desunido, com cada um a pensar que é melhor que o outro, a pensar que tem a solução escondida na manga e que, só ele e mais ninguém, é a solução. Não! Isso, nunca foi, nem nunca será solução. Quando o futuro, de algo, se esgotar em alguém, não haverá quem evite o seu fim! E o Sporting não é, nunca foi e nunca será um caso destes. Pois, ele será sempre maior do que qualquer vontade individualista!

Cada um de nós, que sente o Clube, deve dar o melhor de si, entregar os seus conhecimentos e deixar-se de ideias e atitudes individualistas para que, a Grande Herança que recebemos, seja honrada e possamos seguir o caminho traçado pela nossa história, o do êxito.

Nunca me cansarei de pedir, aos Sportinguistas, que coloquem os seus interesses pessoais abaixo dos interesses do clube. De outro modo, cada um por si, por melhores ideias que tenhamos, o abismo e a desilusão espera-nos.

Desafio-os a estarem atentos e disponíveis para ouvir, analisar, perceber e só depois decidir… Não temos sabido ouvir as ideias! Temos olhado somente para as pessoas e, como sabiamente diz o nosso povo: “Quem vê caras, não vê corações”.

Saudações leoninas!

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