O Lille, equipa que vai à frente da Ligue1, atravessa sérias dificuldades financeiras. Como tal vai ser vendida a um fundo inglês, pelo menos foi o anunciado durante esta semana.
Embora tenha feito vendas de jogadores acima dos 200 milhões de euros nos últimos dois anos, isso não impede o Lille de ter uma dívida gigantesca. Soa a algo familiar, não soa?
Este Clube foi mais um que nos últimos anos ficou debaixo da proteção de Jorge Mendes e grandes vendas se seguiram. No entanto, é sempre bom relembrar que o produto da venda não fica todo nos cofres do clube, pois há sempre que pagar as comissões, todos os custos salariais e as aquisições que “obrigatoriamente” se seguem. No final do dia e das contas nunca sobra dinheiro para o clube, e assim se cria a dívida. Quem vier a seguir que feche a porta, ou fique com o odioso de ter de fazer a cura de emagrecimento.
O mais engraçado é que já foi assim no Mónaco, onde curiosamente também Luís Campos desempenhou funções que desempenha no Lille, também foi assim no Valência, e agora o referido clube Francês.
Quem se seguirá? Não sabemos, mas há sinais cada vez mais preocupantes no nosso Clube, em que esta demasiada proximidade entre Clube e Agente nos empurra para uma necessidade imperiosa de fazer vendas para pagar salários, e no fim do dia, e no final das contas fica sempre algo por pagar.
Basta olhar para a conta de Fornecedores que ascendem já a quase 65 Milhões de Euros e com tendência de subida, pois há 3 meses era de “apenas” 55 Milhões de Euros. Boa parte desta dívida é a clubes que estão na esfera de influência de Jorge Mendes, ou ao próprio via a sua empresa.
Tal como o Lille, também vamos em primeiro lugar, e até uma espécie de Luís Campos temos no Sporting. Demasiadas semelhanças para não se ficar preocupado, demasiada “promiscuidade” em minha opinião.
Há claramente áreas cinzentas neste Conselho Diretivo, que tinha como uma das suas bandeiras a transparência. E não, não é só nos negócios do futebol que as existem. Por exemplo uma das promessas de campanha era a publicação das declarações de rendimento anuais dos titulares dos cargos diretivos, no entanto e até hoje nada foi mostrado aos Sócios. “Só” mais uma coisa prometida e não cumprida… siga.
Isto vem a propósito de uma publicação numa rede social de Rahim Ahmad – se bem se lembram, Rahim, demitiu-se este ano em plena pandemia – onde dá os parabéns a Miguel Afonso pelo prémio Stromp de dirigente do ano. Ora nessa publicação Rahim afirma que Miguel Afonso “dedica mais tempo ao Sporting do que à sua família sem ter ganho um cêntimo do Clube”
Não posso deixar de estranhar que alguém que, segundo Rahim, dedica tanto tempo ao Sporting não ganhe sequer “1 cêntimo” numa função tão exigente como ser o responsável pelo pelouro das Modalidades, pois sou frontalmente contra trabalho não pago dado que o tempo da escravatura já lá vai. É tão mais estranho quando foi dito pela própria boca de Miguel Afonso numa AG que quem “lhe pagava o salário era o Sporting”.
Esta afirmação foi feita por Miguel Afonso quando confrontado por um consócio, e com várias testemunhas ao seu redor. A pergunta feita era muito simples: “quem é que lhe paga o salário? É a LPM ou o Sporting?”.
Parece que nesta história alguém mente. Daí ser tão importante que a declaração de rendimentos seja divulgada para que, nós, os Sócios, saibamos quanto e de quem, os nossos Órgãos Sociais recebem. Só assim é que a “transparência” deixará de ser apenas mais uma palavra bonita que é usada em campanhas, mas logo esquecida assim que se contam os votos.
Pedro Manuel Ramos
ELES COMEM TUDO, ELES COMEM TUDO… E, NÃO VÃO DEIXAR NADA!!! Iniciarei este meu singelo comentário, agradecendo uma vez mais, a clarividência e, a manifesta sensibilidade, da opinião expressa, pelo nosso consócio, Nuno Sousa! Este, é um tema que, se tornou transversal a toda a sociedade Portuguesa e nas mais variadas áreas de influência, num País, de maneáveis costumanças, corrupto e, onde, as vassalagens, se assalariam a peso de ouro, tornando-se a Lei, num trivial manifesto de intenções e decretando, isso sim, uma autoridade caricata e invisível para, a observância conscienciosa, da mesma! Assim, sendo, os Clubes desportivos, particularmente os que disputam competições de índole nacional, são useiros e vezeiros em auto-calotearem-se, servindo esse desaforo para, dissimuladamente, serem desviados fundos financeiros e económicos que deveriam prover as suas tesourarias! Desde a chegada, à estrutura directiva do Sporting Clube de Portugal, destes Órgãos Sociais, temos vindo a observar, em bonomia à dilapidação dos seus activos (leia, atletas), realizando-se negócios, serão mesmo negócios, ou simplesmente negociatas, em, que, os agenciadores (leia-se, agentes) de atletas, têm um papel totalmente decisivo e nocivo, no que às finanças diz respeito, pelo que cobram e, sobretudo, pelo não retorno (leia-se, qualidade preço do activo), numa futura venda! Ora, no nosso Clube, desde 2018, vive-se e transpira-se, uma perniciosa quanto transgressora mentira, sobre o que se ganha e, o que, objectivamente é declarado! Foi manifesta, a intenção, de todos, sem excepção, declararem os seus rendimentos antes e durante os seus mandatos, enquanto membros dos Órgãos Sociais, da Instituição Sporting! Mais grave se torna esta falácia, quando ouvimos afirmações do tipo: jamais, servirei o Clube, a troco de um qualquer benefício financeiro (leia-se, vencimentos ou ajudas de custo) -, então pergunta-se: SUBSISTEM DE QUÊ?! De algum subsídio estatal, ou de fortunas pessoais, ou de família?! Hoje, mais que nunca e face à profissionalização das vivências desportivas no âmbito da sua prática e do dirigismo, não creio na veracidade deste tipo de afirmações, mais ou menos públicas e, demasiado, encapotadas! É MENTIRA, MENTIRA, MENTIRA é, o início do refrão de um fado escrito por Jorge Rosa e interpretado por uma grande Sportinguista Maria da Fé…e, cabe que nem uma luva de seda, neste último parágrafo, do redigido, por Nuno Sousa – (…) Parece que nesta história alguém mente. Daí ser tão importante que a declaração de rendimentos seja divulgada para que, nós, os Sócios, saibamos quanto e de quem, os nossos Órgãos Sociais recebem. Só assim é que a “transparência” deixará de ser apenas mais uma palavra bonita que é usada em campanhas, mas logo esquecida assim que se contam os votos. (…)
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