No passado domingo, desta vez sem incidentes nem agressões, realizou-se em Alvalade a maior manifestação de que há registo contra um Presidente do Sporting Clube de Portugal.

Tanto quanto é possível contabilizar, foram mais de 3.500 Sócios e Adeptos do Clube que exigiram a demissão de Frederico Varandas e demais Órgãos Sociais que o acompanham.

Como é óbvio e evidente, só a cegueira que move esta gente os faz ignorar um facto que, evidentemente, é óbvio para toda a gente: o Sporting está unido, e bem unido, na vontade e no propósito de afastar esta Direção que tanto mal tem feito ao Sporting Clube de Portugal.

E como se não bastassem as decisões reveladoras de incompetência, os atos de gestão absolutamente danosos, as manifestações de inépcia total para os cargos que desempenham, as escolhas intoleráveis e as alianças insuportáveis, e os insultos e falta de respeito a Sportinguistas – escumalha e esqueletos são apenas dois exemplos dos mimos com que, aqueles que discordamos, temos sido brindados – só nos faltava agora que avençados do Dr. Varandas seguissem o mesmo caminho.

No domingo, ainda a manifestação totalmente legítima decorria, e já Ricardo Agostinho, responsável da Gravity, que controla as redes sociais e a criatividade do Clube, apelidava de “anormais” todos os que, no exterior do Estádio contestavam o Dr. Varandas.

Bem sei que Ricardo Agostinho tem no atual Presidente do Conselho Diretivo um exemplo. Mais do que isso, tem no dr. Varandas uma espécie de dono de quem recebe ordens de forma acéfala. Talvez tenha sido por isso que foi escolhido para o Conselho de Comunicação do Presidente que, como se tem visto, é um primor a comunicar.

A pergunta que naturalmente se impõe é se o Conselho Fiscal e Disciplinar já abriu um procedimento contra o Sócio Agostinho por clara violação dos Estatutos no que a insultos a consócios diz respeito ou se, pelo contrário, essa atitude só é célere quando estão em causa condutas impróprias contra o Dr. Varandas? E, mais do que isso, importa também perguntar ao Dr. Varandas se vai manter, ao seu serviço, um individuo que trata por “anormais” os Sócios do Sporting Clube de Portugal vinculando-se assim aos insultos proferidos por este sujeito, tacitamente, concordando com ele.

Voltando à manifestação, é óbvio e evidente que o dr. Varandas já não tem quaisquer condições para presidir ao Sporting Clube de Portugal. É manifesto que os atuais Órgão Sociais já não reúnem a confiança mínima dos Sócios do Clube para que possam exercer os cargos para que foram eleitos. E, como é evidente, esta leitura tem que ser feita pelo Presidente da Mesa da Assembleia Geral.

Ao Dr. Rogério Alves compete avaliar e perceber as circunstâncias em cada momento. E como representante máximo dos Sócios tem que os ouvir e, consequentemente, abrir os olhos ao dr. Varandas e convocar uma Assembleia Geral para que os Associados digam o que pensam sobre o atual momento do Clube e aquilo que deve ser feito. Se o não fizer é cúmplice do Dr. Varandas e, nesse quadro, prejudica o regular funcionamento da Instituição Sporting Clube de Portugal.

Ou seja, em vez de ser parte da solução como se exige a um Presidente da Mesa da Assembleia Geral, passa a ser ele próprio, por cegueira voluntária, o problema e, por isso, tem também que ser removido.

O Sporting continua à deriva e o Dr. Varandas continua a tomar decisões onde prejudica gravemente o património do SCP.

Não sei mais o que é preciso para o Dr. Varandas e o Dr. Rogerio Alves, terem a hombridade de colocarem os seus lugares à consideração dos Sócios.

Obs. – Vi hoje uma fotografia do Dr. Varandas com o Dr. Roquette. Esta imagem é a melhor ilustração do atual momento do Sporting Clube de Portugal, juntado dois personagens que são os grandes responsáveis pela maior delapidação de ativos, património e valores de um clube com quase 114 anos de história.