

É já este fim de semana que regressa a Liga Portuguesa! E logo com um Braga-Sporting, este domingo, pelas 18h. Uma deslocação tradicionalmente difícil onde esperamos que o Sporting saia vencedor. Das indicações da pré-época, onde se jogou com adversários de qualidade, como foram Roma, Sevilha e Wolves, deixaram algumas pistas sobre o que pode valer o Sporting 22/23.
Com efeito, as virtudes e os defeitos da época passada parecem subsistir. Uma equipa taticamente organizada no seu 3-4-3, confortável quando ganha vantagem sobre o adversário, com Pote a assumir de novo o protagonismo como em 20/21. Por seu turno, verifica-se que Amorim continua sem um “plano B” tático para quando a equipa é bloqueada e sem alternativas a Paulinho para o lugar de ponta de lança.
A nível de constituição de plantel também há observações a fazer. A defesa, à exceção de St. Juste, que tem um histórico apreciável de lesões (1), não foi reforçada. No meio-campo, para colmatar a saída de Palhinha, ingressou Morita, esperando-se que Ugarte se imponha definitivamente como o “6” leonino. No ataque, Trincão rendeu Sarabia, continuando a faltar uma alternativa a Paulinho que, ao ser perdulário frequentemente, exaspera os adeptos. Olhando para os rivais, dir-se-á que este ano se perspetiva uma “corrida a três”, em que o nosso plantel parece ser o menos apetrechado. Sabendo-se que também iremos disputar a fase de grupos da Liga dos Campeões, parece-me um plantel curto para os desafios em vista.
Assentava, pois, que nem uma luva, que Cristiano Ronaldo fosse a grande surpresa do último dia de mercado em Alvalade. Resolveria o problema do número 9, sendo que Paulinho também sabe jogar em apoio ao ponta de lança, quiçá o lugar onde mais rende. Teria também o condão de reforçar o estatuto de equipa “Champions”, além do enorme aumento de assistências e visibilidade da marca Sporting. A dúvida seria se Amorim teria capacidade de gerir um plantel com uma estrela planetária. No entanto, se Amorim aspira, no futuro, a voos maiores, terá de se confrontar com este desafio mais cedo ou mais tarde. Veremos, pois, o que acontece.
A nível associativo, o Sporting parece ter entrado num estado de letargia. Tivemos, pois, Assembleia Geral para aprovação de orçamento, no passado dia 24 julho, coincidindo com o Troféu Cinco Violinos. Numa Assembleia, a funcionar entre as 10h e as 18:30h, que o Leonino acompanhou ao minuto (2), apenas 2.565 sócios se deslocaram para exercer o seu direito de voto. Comparando com os 31 mil que assistiram, de seguida, ao jogo com o Sevilha, é inegável o desinteresse dos Sócios, mesmo quando estava em discussão um aumento de quotas. Veremos também se este fenómeno é conjuntural ou veio para ficar.
Diretor Leonino





















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