Sporting ganha com direito a reviravolta (3-2) e afunda Benfica no terceiro lugar

João Gomes, jogador de Andebol do Sporting, brilhou ao serviço da formação liderada Paulo Jorge Pereira, a seleção portuguesa da modalidade. O Lateral leonino foi destaque na equipa das Quinas frente à formação Polaca, tendo mesmo sido eleito o melhor jogador em campo numa vitória lusa por um resultado claro de 33-27.

Para ter recebido esta nomeação, João Gomes apontou um total de sete golos, tendo sido mesmo o melhor marcador da partida, onde o selecionador português deixou de fora algumas estrelas da equipa, com destaque para o capitão leonino Salvador Salvador e os irmãos Costa, Martim por opção, Kiko devido a lesão - ficaram todos de fora desta partida que deu o apuramento a Portugal para o europeu do próximo ano.

No final da partida João Gomes não escondeu a satisfação por ter sido considerado o melhor em campo: "Foi um gosto enorme vencer este jogo com qualificação para o Europeu. Trabalho todos os dias para poder ajudar este grupo", comentou o jogador verde e branco em relação ao resultado da formação das Quinas frente à seleção polaca.

O jogador que no Sporting é comandado por Ricardo Costa, abordou ainda a concorrência que tem na formação de Alvalade, e na equipa das Quinas: "Temos grandes jogadores para a minha posição [por exemplo, Kiko Costa], mas dou sempre o meu melhor".

Após mais uma qualificação de Portugal, João Gomes irá juntar-se novamente aos comandados de Ricardo Costa, para preparar o próximo compromisso da turma verde e branca, encontro esse que será frente ao grande rival Benfica, em partida a contar para os oitavos de final da Taça de Portugal de Andebol, a realizar-se no Pavilhão João Rocha, no próximo dia 22 de março às 15h30.

Confira, aqui, um dos grande momentos de João Gomes na partida da seleção:

Edson Valencia, jogador do voleibol do Sporting - veja AQUI a classificação do campeonato - , abordou, em entrevista ao jornal A Bola, a sua passagem por Israel, país que vive em conflito político e armado. A brilhar em Alvalade, o oposto revela ter temido pela sua segurança.

O venezuelano começou por revelar que ter trocado a Fonte do Bastardo por um país em instabilidade foi devido a "um contrato que não podia recusar".  "O campeonato israelita não é melhor do que o campeonato português, mas financeiramente era um salto muito grande, já não era novo e precisava de pensar no futuro da minha família", explicou.

Para o experiente jogador, a mudança para Israel tinha "tudo para correr bem. Só que, ao fim de uma semana, rebenta a guerra!", recordando que "estava tranquilamente deitado, no sofá, descontraído, quando começaram a tocas as sirenes. Eram umas seis da manhã".

"Confesso que nem liguei, pareciam os bombeiros, às vezes acontecia nos Açores. Mas aquilo não parou e eu pensei que devia ser algum incêndio ou sei lá o quê. Voltei a dormir. Passados uns 10 minutos, outra vez. Já me pareciam demasiadas sirenes, levantei-me fui à cozinha beber água e começo a ouvir muito barulho. Pensei: ‘O que será?!’ Fui espreitar à porta porque ouvia muito barulho nas escadas. É quando vejo toda a gente a correr apressada, uns vestidos, outros de pijama, com crianças, escada abaixo", explicou Edson Valencia.

O 'camisola 7' do Sporting diz que, há data "nem sabia o que era um bunker", tendo ido "apenas atrás dos vizinhos". "Quando chegámos ao rés do chão do prédio, abriram uma pequena porta e havia mais uns dois ou três andares para baixo. Pensei: ‘O que é isto?!’ E lá fui eu, atrás deles. Começaram os rockets e o alvoroço. A partir daí isto passou a ser diário. Começou a guerra", disse.

"Logo agora que eu tinha finalmente um bom contrato! A sério?! Ao fim de uns dias, tive de falar com a equipa. Já nem conseguia dormir. Dormia com o passaporte num bolso, dinheiro no outro, vestido, calçado, todo encolhido, à espera de ter de sair a correr. Era um inferno. Consegui regressar a Portugal, num voo comercial. Mais tarde voltei e habituei-me às sirenes, às descidas rápidas para o bunker e com o tempo as coisas foram normalizando", referiu.

Em jeito de conclusão, Valencia abordou ainda o seu regresso a Portugal e em particular o ingresso no Sporting comandado por João Coelho, que teve um papel muito importante na sua contratação: "Ele conhece-me, começou a falar comigo, e conseguiu tocar-me naquela parte sensível… Ele sabe que gosto de competir, muito, e que tenho um sonho por realizar que é ser campeão. Ele sabe como eu pensa e em muitas coisas é parecido e lá me convenceu.".

A equipa de basquetebol do Galitos venceu na receção ao Sporting e bateu a turma verde e branca (77-76) na 17ª ronda da fase regular da Liga Betclic. No final da partida, Luís Magalhães, treinador do Clube de Alvalade, ficou desolado com novo desaire dos leões.

“O ressalto ofensivo foi determinante. Tínhamos referenciado e tínhamos dado todas indicações aos jogadores e um jogador que ganhou oito ressaltos ofensivos acabou por marcar o cesto final”, referiu sobre o lançamento a menos de um segundo, ganho na tabela leonina, que acabou por ditar o desaire no reduto da equipa do Barreiro.

Diogo Ventura colocou o Sporting a vencer (76-74, a 31 segundos da buzina), só que Rui Palhares reduziu de lance livre (75-76), falhou o segundo, mas Rog Stein ganhou o ressalto ofensivo e sentenciou as contas (77-76), que afastam o Clube de Alvalade ainda mais da liderança da competição.

Luís Magalhães entende que a derrota foi um “retrocesso” e adicionou: “Fomos muito permissivos na defesa, infelizmente não fomos tão assertivos ofensiva e defensivamente e os três pontos foram de percentagem baixa. Este jogo está encerrado e vamos pensar no que está para a frente”, completou.

Neste momento, os leões estão na terceira posição com 28 pontos, a cinco do Benfica (primeiro com 33). No próximo sábado, dia 22 de março, em encontro referente às meias-finais da Taça de Portugal, os leões defrontam a Oliveirense, às 19h00, no Centro de Desportos e Congressos de Matosinhos.