Este domingo tivemos o futebol de regresso a Alvalade. Apesar de não ser o nosso Sporting, estiveram mais de 40000 espetadores, o que dá sempre um brilho especial ao nosso reduto. Disputando-se a segunda jornada da Liga das Nações, Portugal teve a felicidade de enfrentar um adversário que jogou “aberto” e sem grandes rigores defensivos. É neste tipo de contextos que a Seleção se sente como “peixe na água”, podendo explorar os contra-ataques através dos seus bons executantes, sem ter de ter a paciência e a cerebralidade para desmontar defesas. Na primeira parte, Wiiliam Carvalho e Cristiano Ronaldo, com a mãe na bancada, assinou mais dois golos pela Seleção. Num jogo que poderia ter terminado com números históricos, João Cancelo fechou a contagem, aos 68 minutos, para Portugal.
Foi, pois, grande o contraste com o jogo da passada quinta-feira. Bem sabemos que o adversário, a Espanha, na sua casa, impunha outro respeito. No Estádio Benito Villamarin, em Sevilha, tivemos o Portugal “encolhido”, pouco afoito a impor-se no jogo. Não foi, pois, surpreendente que a Espanha se adiantasse no marcador aos 25 minutos, por Morata, após passe do “nosso” Sarabia. Fernando Santos fez alterações ao intervalo para alterar o rumo dos acontecimentos. Ironia das ironias, a “modorra” portuguesa contagiou a seleção espanhola que, paulatinamente, foi também ficando em modo “siesta”. Não é, pois, de espantar que, minutos após entrar o dinâmico Matheus Nunes, Portugal empatasse por Ricardo Horta, aos 82 minutos. Assim, nos poucos mais de dez minutos que sobraram, nenhuma das equipas conseguiu “acordar” o suficiente, terminando o jogo empatado, resultado que favorece os lusitanos nas contas do grupo.
O Futsal do Sporting carimbou, com naturalidade, a passagem à meia-final dos play-offs da Liga Placard, com mais uma vitória sobre o Futsal Azeméis, desta feita por 1-0. O andebol venceu tranquilamente o Póvoa por 35-26, sendo assim vice-campeão, acalentando ainda algumas esperanças para a final-four da Taça de Portugal, cuja meia-final será disputada com o Benfica, no sábado, dia 11 (1). Infelizmente, o destaque vai para a vergonha que se passou, com a conivência total da equipa de arbitragem, no pavilhão da Luz, em hóquei em patins. Lucas Ordónez e Pedro Henriques agrediram Angelo Girão e Ferran Font, sem qualquer admoestação, havendo imagens claríssimas (2). Estaria a equipa de arbitragem a dormir uma sesta? A dez segundos do final, e com o resultado em 3-2, Ordónez agrediu desta vez Gonzalo Romero. Nenhum jogador encarnado foi admoestado e ainda sobrou um cartão azul para Ângelo Girão. Os lances estão todos identificados e os vídeos disponíveis para quem os quiser ver (2). Estranho o silencio dos responsáveis do Sporting perante a batota, em todo o seu esplendor, ocorrida neste jogo que assim igualou o playoff. Agora não é o momento para “sonecas”… Ficando ou não no comando técnico do hóquei na próxima época, Paulo Freitas merece que o seu grupo seja defendido publicamente para que fatores externos não condicionem os resultados e, quiçá, “roubem” mais um titulo ao Sporting, numa época em que eles escasseiam nas modalidades.
Hoje, dia 7, é dia de irmos ao Pavilhão João Rocha, ajudarmos os comandados por Paulo Freitas, a tomar de novo vantagem no playoff!
Diretor Leonino
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