AGORA QUE SABE QUANDO DANIEL BRAGANÇA VOLTA AOS RELVADOS, AMORIM SORRI UM POUCO MAIS NO TREINO DO SPORTING

O Manchester City de Matheus Nunes venceu o Manchester United, conquistando a Supertaça, no passado sábado. A partida, disputada no Wembley Stadium, no dia 10 de agosto, acabou por ser resolvida através das grandes penalidades, devido ao empate a uma bola no tempo regulamentar, com a equipa da casa a triunfar. 

A primeira metade do embate acabou por ser 'morna', sem grandes momentos de destaque. Contudo, os segundos 45 minutos foram impróprios para cardíacos, com o ex-Sporting Bruno Fernandes a fazer balançar primeiro as redes de Ederson, porém o golo acabou invalidado por posição irregular. Garnacho inaugurou o marcador, aos 82 minutos, mas Bernardo Silva acabou por igualar as contas antes dos 90, com um cabeceamento certeiro aos 89'. 

Matheus Nunes saltou do banco aos 63 minutos, tendo sido um dos eleitos por Pep Guardiola para bater as grandes penalidades. Esta é assim a sétima Supertaça arrecadada pelo Manchester City, que voltou a deixar o United 'nas covas'. 

Esta temporada, ao serviço do emblema britânico, Matheus Nunes – avaliado em 50 milhões de euros – fez 29 encontros (1.541 minutos), nos quais, apesar de não ter feito o gosto ao pé, acabou por apontar cinco assistências na primeira época no Manchester City.

Pelo Sporting, Matheus Nunes realizou 101 encontros, marcou oito golos, fez nove assistências e conquistou quatro títulos. Antes de rumar a Inglaterra, o médio internacional português venceu um Campeonato Nacional (2020/21), duas Taças da Liga (2020/21 e 2021/22) e uma Supertaça Cândido de Oliveira (2021).

Matheus Nunes revelou recentemente que o Clube de Alvalade é o único emblema que acompanha regularmente: "É o único Clube que acompanho assiduamente todas as semanas. Não sou muito de ver futebol, a não ser que esteja a dar na televisão e eu esteja a almoçar e dê para ver. Já não é 'hoje tem um jogo do Sevilha, vou ver'. Não, a não ser o Sporting. Se for o Sporting, eu vejo”. 

São boas notícias para o Sporting: Fabrizio Romano garantiu que Julián Álvarez está a um passo do Atlético de Madrid. As novidades afastam Viktor Gyokeres do radar dos colchoneros.

De acordo com o especialista italiano, todos os documentos estão assinados entre o Manchester City e o clube do ex-Benfica, João Félix. O emblema da Premier League vai receber 75 milhões de euros, mais 20 milhões em objetivos.

Fabrizio Romano dá conta ainda que o internacional argentino vai viajar para Madrid ainda este domingo, 11 de agosto, para poder realizar exames médicos. É esperado que assine contrato na próxima segunda-feira, 12 de agosto, oficializando, assim, mais uma contratação do Atlético de Madrid.

É de recordar que o avançado do Sporting era visto como um alvo a atacar, tendo em conta que Viktor Gyokeres estava apontado como possível sucessor de Álvaro Morata no plantel de Diego Simeone, que viu o campeão europeu a rumar ao Milan, este verão.

Em 2023/24, ao serviço do Sporting, Viktor Gyokeres – avaliado em 65 milhões de euros – fez 48 encontros realizados (3.957 minutos), 41 golos e 14 assistências, sendo uma das grandes figuras da turma de Rúben Amorim. O avançado tem contrato com os leões até junho de 2028 e a maior cláusula de rescisão do plantel, fixada na ordem dos 100 milhões de euros.

Inicialmente, Sporting pagou 20 milhões, mais 4 por objetivos e custos de intermediação, por Viktor Gyokeres. Contas feitas, ao dia de hoje, o ponta de lança já custou 24,8 milhões aos cofres leoninos, sendo que existem, ainda, 3 milhões em objetivos por alcançar, o que pode atirar o investimento no internacional pela seleção da Suécia para bem perto dos 30 milhões de euros (27,8).

Confira aqui a publicação:

Luís Mateus considera que a tomada de decisão de Daniel Bragança no segundo golo do Sporting diante do Athletic Bilbao, no Troféu Cinco Violinos, deveria servir de exemplo para os mais novos. Num artigo de opinião, o jornalista deixa, ainda, elogios à turma de Rúben Amorim e considera que a mesma está uns degraus à frente de Porto e Benfica.

“Há uma jogada do Sporting - Athletic que deveria ser isolada em vídeo e vista e revista até à exaustão desde tenra idade por todos os candidatos a futebolistas profissionais. Não se trata da finalização de Pedro Gonçalves ou do passe de Gyokeres no 1-0 ou sequer das muitas arrancadas de Geovany Quenda, que se estreou a titular para dar ainda mais combustível à ideia de que Benfica e Porto terão sempre algum caminho pela frente para se aproximarem da fiabilidade aparente do campeão. Não é nada disto”, começa por referir Luís Mateus.

“Aos 80 minutos, Daniel Bragança conduziu um ataque rápido pelo centro do terreno. Em vez de se livrar da bola, correu e aguentou-a até ao limite, de forma a que o próximo portador tivesse o espaço necessário para aproveitar o desequilíbrio da superioridade numérica. É uma jogada de escola”, argumenta Luís Mateus.

“O Sporting não teve teste fácil. De certa maneira, o 3-0, para as dificuldades que os bascos criaram, poderá ser considerado exagerado, porém o que interessa é o exame e a nota positiva. Perante uma identidade muito vincada, que assenta na pressão e reação à perda, e alterna entre ataques rápidos e o jogo posicional, os leões trabalharam a saída de perto da sua baliza com as dinâmicas habituais e ainda colocaram mais dúvidas aos rivais com a introdução de um segundo ala explosivo, que os torna ainda mais indomáveis”, refere Luís Mateus.

“É verdade que houve erros, abordagens arriscadas – se entendermos como risco a oportunidade de garantir ataques rápidos através das mesmas, como, por vezes, aconteceu – e perdas de bola que poderiam resultado num placar menos colorido. Nada, contudo, que apague a ideia principal: o processo está saudável e desafiará e muito os grandes rivais”, finaliza Luís Mateus.