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João Gião lamentou o pouco tempo que tem para preparar jogos, mas lembrou que não há jogos perdidos no Sporting. O treinador da equipa B verde e branca prestou declarações aos meios oficiais do Clube de Alvalade, antes de mais um partida a contar para a Liga 2, onde os leões são líderes.

"Virámos muitos jogos na recta final do ano passado que nos permitiu a subida e este ano já é a segunda vez. Tem muito que ver com a mentalidade e com o ADN que queremos criar aqui dentro: não há jogos perdidos e a perder tem de ser sempre nos limites. Assim, estamos sempre mais perto de virar momentos adversos", começou por explicar João Gião, lembrando a reviravolta com o Feirense e a recuperação com a Juventus.

O treinador do Sporting B prosseguiu: "Aqui nem se respira [risos]. É algo que exige muito de nós e um planeamento antecipado. Conseguimos preparar da forma correcta o jogo com o Penafiel, que vai ser, como todos os jogos da Liga 2, ou seja, muito difícil, especialmente fora".

"Vem muito motivado pelos bons resultados, aliás desde a entrada do novo treinador [o espanhol José Manuel Aira] têm feito uma caminhada muito positiva nos últimos cinco jogos [três vitórias, um empate e uma derrota]. Ganharam 3-1 em Vizela, a um claro candidato à subida de divisão, portanto o Penafiel está altamente motivado e tem as suas armas", atirou, de seguida, João Gião, na análise ao próximo adversário do Sporting B.

Relembrar que a equipa B do Sporting, atual primeiro classificado da Liga 2, disputa, no próximo sábado, dia 8 de novembro, mais uma partida do campeonato nacional, frente ao Penafiel. O jogo tem pontapé de saída marcado para as 11h00, e joga-se em Vizela, que será casa emprestada para o rival dos leões.

Rui Borges chamou Iván Fresneda para a deslocação aos Açores, onde o Sporting vai defrontar o Santa Clara, no próximo sábado, dia 8 de novembro. O lateral-direito espanhol estava lesionado, mas parece estar de volta às opções do treinador leonino.

O Sporting viajou, na tarde desta sexta-feira, dia 7 de novembro, para os Açores, com vista ao encontro da 11ª. jornada da Liga Portugal Betclic, frente ao Santa Clara. As imagens da chegada da comitiva verde e branca ao aeroporto deixaram algumas pistas acerca dos convocados de Rui Borges.

E a lista conta, aparentemente, com uma grande surpresa. Iván Fresneda viajou com o resto da equipa, o que deve significar que está apto para voltar a ser opção para Rui Borges, algo que não tem acontecido nos último jogos da equipa de Alvalade.

O lateral-direito espanhol fez uma entorse no tornozelo, e esteve em recuperação até há bem pouco tempo, ficando, por isso, de fora dos últimos compromissos dos leões. A presença na convocatória de Rui Borges, e a chamada à Seleção sub-21, indicam que o jogador estará totalmente recuperado para voltar à competição.

Quem também viajou com a equipa foi Frederico Varandas, Presidente do Sporting. O líder máximo dos leões foi questionado, pelos jornalistas presentes no local, acerca das mais recentes polémicas, referentes às arbitragens no futebol português, mas não quis prestar qualquer declaração.

O Sporting voltou a ser utilizado como argumento, por parte de João Noronha Lopes, para atacar Rui Costa. Os dois homem ligados ao emblema encarnado são os últimos candidatos das eleições à Presidência do Benfica, cuja votação decorre no próximo domingo.

O candidato do Benfica concedeu uma entrevista, breves horas depois do debate com Rui Costa, referente às eleições do clube da Luz. A certa altura, foi questionado sobre se o atual presidente encarnado estaria "no bolso" de Frederico Varandas e do Sporting, como afirmou, recentemente, André Villas-Boas.

"Villas-Boas que se meta na vida dele e não com o Benfica. Não nos dá lições. Sou dos tempos em que uma equipa do Benfica se equipa nos corredores nas Antas. Não aceito moralismos. No ano passado fomos comidos de cebolada e quando assim é não podemos ficar calados", começou por dizer João Noronha Lopes, em resposta ao presidente do Porto.

O candidato às eleições do Benfica prosseguiu: "O Sporting teve um perdão fiscal e não houve uma palavra do presidente do Benfica. Eu teria pedido uma audiência e um relatório à Liga. Aquilo que se passou colocou os clubes em pé de desigualdade".

"Eu não tenho medo de Proença. Quando ele quis diminuir o Benfica em relação aos direitos televisivos eu fiz um artigo de opinião sobre isso. Depois da Taça, o mínimo era Proença ter pedido desculpas ao Benfica e não estaria dois dias depois sentado ao seu lado. Não é uma questão protocolar", atirou, a terminar, deixando também palavras para o presidente da Federação Portuguesa de Futebol.