Daniel Bragança e João Simões recebem boa notícia depois das lesões! Médios do Sporting...

Muita tinta está a fazer correr a mensagem que Pedro Gonçalves decidiu deixar aos adeptos do Sporting, recentemente, através da sua conta pessoal da rede social Instagram. Ricardo Jorge Costa, jornalista do jornal 'A Bola', aproveitou o seu espaço de opinião para abordar as palavras de Pote, e fazer uma análise ao momento dos leões.

Começou por escrever o seguinte: "Uma insinuação anónima publicada numa rede social obrigou Pedro Gonçalves a esclarecer, nos mesmos canais de comunicação, na sua conta pessoal, sobre a lesão que o mantém afastado da competição há três meses e meio, e em relação à qual, por parte do Sporting, não tem havido informação oficial, e que o avançado de 26 anos não é caso isolado no plantel leonino, sucedendo ao silêncio que imperou sobre Victor Gyokeres".

Prosseguiu, com a mesma ideia: "Só que agora as consequências desse estranho secretismo subiram de tom, após alguém não identificado ter insinuado na rede social X que a longa ausência de Pote, sem explicação pelo Sporting, se deve ao encobrimento de um teste antidoping positivo ao atleta. Por isso, o que deveria ou poderia ter sido julgado e tratado com a indiferença que uma calúnia a coberto do anonimato merece, levou a que Pedro Gonçalves sentisse necessidade de responder", escreveu Ricardo Jorge Costa.

O jornalista português explicou depois que a mensagem de Pote não passou de uma "tentativa" de explicar a situação - algo que já devia ter sido feito pelo Clube. Explicou que as palavras de Pote foram muito pouco específicas, falando do regresso aos relvados, quando poucas horas antes Rui Borges se tinha recusado a fazer o mesmo.

Lembrou, por fim, que Pote se sentiu obrigado a comentar também os rumores da utilização de doping por parte do internacional português, mas que o acabou por fazer de forma "atabalhoada", não deixando Ricardo Jorge Costa convencido.

Muito se tem escrito sobre o último jogo do Sporting, frente ao AVS. Esse jogo, onde Ousmane Diomande foi o destaque principal, continua a dar que falar. Jorge Pessoa e Silva assinou o seu espaço de opinião no jornal 'A Bola', com algumas palavras para o defesa central costa marfinense dos leões, bem como críticas a Rui Borges.

Começou por escrever, sobre o técnico português: "'Errar é humano. Colocar as culpas em alguém é ainda mais humano'. Foi assim que vi Rui Borges, duplamente humano, no momento em que criticou o VAR pelas intervenções que deram origem à marcação de uma grande penalidade a favor do AVS e à expulsão de um jogador leonino. Curiosamente, o autor das duas infrações é o mesmo: Diomande", começou por escrever.

Prosseguiu: "O mais desconcertante no protesto de Rui Borges é que o treinador leonino não critica a justiça das decisões mas a forma como foram tomadas. Até o facto de outros fazerem igual e não serem punidos. Uma espécie de, passe o manifesto exagero que uso em benefício da minha tese, 'vergonha não é roubar, vergonha é ser apanhado', a que pudemos juntar 'o outro menino fez o mesmo, senhora professora'", atirou Jorge Pessoa e Silva.

Deixou, depois, críticas ao central: "Confesso que me inquieta quando a crítica se baseia na ação do polícia, e não na atitude do prevaricador. Diomande foi expulso em dois jogos consecutivos que jogou. E foi de novo desresponsabilizado pelo treinador. Diomande merece um puxão de orelhas. Havendo ou não críticas na forma como foi apanhado, teve duas intervenções perfeitamente gratuitas, negligentes e pouco consentâneas com um jogador de qualidade. A melhor maneira de não se ser castigado ainda é... nada fazer que mereça punição em alternativa a encontrar maneiras de não se ser apanhado", partilhou o jornalista português.

Terminou, da seguinte forma: "Se os treinadores dizem que só devem preocupar-se com o que podem controlar, então que se concentrem na equipa. Não podem controlar as arbitragens, justas e injustas. Mas Diomande pode controlar as decisões que toma em campo e podem custar um campeonato. Numa equipa em que todos os disponíveis são tão poucos, quente apenas o coração, que a cabeça deve estar sempre num cubo de gelo. Errar é humano? É. Mas persistir no erro é burrice", concluiu.

Luís Nani ficou conhecido, no mundo do futebol, como um grande extremo, com muita magia nos pés. Em Alvalade, o jogador sempre foi muito acarinhado pelos adeptos do Sporting, e as três passagens pelo Clube deixaram-no com estatuto de referência para os verdes e brancos. No entanto, a história podia ter sido diferente, como revelou o jogador.

Estreou, na passada quarta feira, dia 26 de fevereiro, um documentário no canal DAZN, focado na vida e carreira de algumas das lendas da Liga Inglesa, chamado "Premier League Stories". Nani contou com um episódio dedicado ao seu percurso profissional, que teve como ponto alto a passagem pelo Manchester United de Sir Alex Ferguson e Cristiano Ronaldo - o extremo também continua ligado ao clube inglês e abordou o trabalho de Amorim.

Para além de vários testemunhos do extremo internacional português e campeão europeu em 2016, conta também com palavras de grandes referências do futebol mundial, como são os casos de Carlos Queiroz, João Pedro Ferreira, Owen Hargreaves, Paul Scholes e Paulo Bento.

A certa altura, Nani relembra o início da carreira, quando ainda representava as cores do Real Massamá. O extremo falou desses momentos, antes de assinar com os leões: "O João Pedro dizia-me: 'O Benfica está aí, o Benfica acho que está interessado. O Sporting também quer", explicou no documentário.

Nani passou pelo Sporting em três períodos distintos: entre 2003 e 2007, quando completou a formação e foi lançado na equipa principal. Em 15/16, por empréstimo do Manchester United, e em 18/19, quando chegou a custo zero. Pelos leões, fez um total de 131 jogos, onde marcou 33 golos e deu 24 assistências. Venceu três Taças de Portugal (2007, 2015, 2019) e uma Taça da Liga (18/19).