Excedentário de Rui Borges volta a dar sinais de vida e deixa mensagem a jovem do Sporting: "Maduro"

Alisson Santos foi altamente elogiado pela imprensa desportiva italiana. A derrota do Sporting por 2-1 frente ao Nápoles da passada quarta-feira, dia 1 de outubro mereceu a crítica negativa de alguns dos atletas leoninos mas, na positiva, o grande destaque foi o 'camisola 27', juntamente com João Simões, Morten Hjulmand e Geovany Quenda.

O jogador brasileiro - que tem somado mais minutos na equipa principal do Sporting devido aos problemas dos leões na contratação de Jota Silva no mercado de transferências -, entrou na fase final do encontro e mereceu as palavras do 'TuttoMercatoWeb': "Muito claro e objetivo na gestão dos contra-ataques, [Alisson] nunca comete erros".

No entanto, a mesma fonte acabou por considerar o guarda-redes do Sporting como o pior jogador em campo: "Destacou-se ao defender um remate com efeito de Politano, mas falhou miseravelmente no segundo golo de Hojlund", pode ler-se.

No entanto, Inácio, Eduardo Quaresma e Trincão também merecem algumas palavras menos positivas: "Central com qualidade técnica, mas quando o Nápoles se esticou pelo corredor central abria-se um verdadeiro abismo", disseram sobre o segundo capitão do Sporting, passando para o 'camisola 72': "Interpreta mal a situação na arrancada de De Bruyne". Na frente, o internacional português também foi visado: "Foi mais um segundo avançado do que propriamente um médio ofensivo. Jogou ao lado de Ioannidis para que o avançado estivesse mais apoiado, mas nunca conseguiu rematar à baliza".

Do outro lado da moeda, o 'TuttoMercatoWeb' destaca Hjulmand, que considera ter sido o melhor em campo da equipa de Rui Borges: "A Juventus esteve disposta a tudo para trazê-lo de volta à Itália. A exibição de ontem alimentou o arrependimento [da vecchia signora]. Milinkovic-Savic impediu-o de empatar no último segundo".

A Torcida Verde celebrou o 78º aniversário de Aurélio Pereira. A claque afeta ao Sporting não esqueceu a data do nascimento do antigo olheiro e diretor desportivo do Clube de Alvalade que morreu no passado dia 8 de abril deste ano e que foi responsável pelas descobertas dos maiores nomes da história do futebol português.

Através de uma fotografia partilhada através das suas redes sociais, alguns membros da claque formada em 1984 deslocaram-se à Academia Cristiano Ronaldo em Alcochete, onde colocaram à entrada do recinto uma tarja em que se podia ler “Academia Aurélio Pereira”. Desta forma os adeptos leoninos mostraram que as contribuições do Sr. Formação nunca serão esquecidas.

Encarregue de avaliar os melhores talentos que o futebol juvenil nacional tinha para oferecer, Aurélio Pereira foi o principal responsável pela chegada de muitos dos melhor jogadores de Portugal e do Mundo para os escalões jovens do Sporting, mesmo antes do nascimento da Academia, tal como foram os casos de Paulo Futre ou Luís Figo.

Para muitos, a maior contribuição do Sr. Formação está na conquista do primeiro troféu da Seleção Nacional portuguesa, no Euro 2016. Dos 23 convocados por Fernando Santos para o europeu da França, 10 foram produto da formação de Alcochete, sendo eles Rui Patrício, José Fonte, Cédric Soares, William Carvalho, João Mário, Adrien Silva, João Moutinho, Nani, Ricardo Quaresma e Cristiano Ronaldo.

Vale a pena recordar que Aurélio Pereira morreu no dia 8 de abril deste ano, com 77 anos, após uma longa carreira de contribuições para o Clube de Alvalade. Pelo leões, foi treinador de todas as camadas jovens, passando mais tarde a diretor e observador. Pelas suas contribuições foi agraciado com a Medalha de Mérito Desportivo da Cidade de Lisboa, Ordem de Mérito da UEFA, Quinas de Ouro da Federação Portuguesa de Futebol e com o grau de Comendador da Ordem da Instrução Pública.

O Sporting voltou a sair derrotado de Itália, desta vez às mãos do Nápoles, por 2-0, na quarta-feira, 1 de outubro. O jogo, a contar para as competições europeias, reforçou um dado sombrio para os leões: em 19 deslocações leoninas a solo italiano, continuam sem vencer, acumulando agora 14 derrotas e apenas cinco empates. Um histórico que persiste há mais de seis décadas.

A primeira dessas visitas data de 1963/64, frente à Atalanta, na extinta Taça das Taças, com uma derrota por 2-0 a marcar o início de um percurso ingrato em território italiano. Quatro anos mais tarde, os leões voltariam a jogar em Itália, desta feita contra a Fiorentina, na antiga Taça das Cidades com Feira. Curiosamente, esse embate terminou com um empate, que continua a ser dos resultados mais positivos do Clube de Alvalade em território transalpino.

Apesar da superioridade histórica dos adversários italianos, o Sporting conseguiu ao longo dos anos resgatar cinco empates: Fiorentina por duas ocasiões, mais igualdades frente a Atalanta, Bolonha e Nápoles. Esses resultados, embora escassos, contrastam com o elevado número de derrotas, revelando a dificuldade persistente dos verdes e brancos em solo transalpino.

Com a derrota frente ao Nápoles, soma-se mais um capítulo a uma narrativa marcada por desilusões fora de portas. O registo negativo do Sporting em Itália é um espelho da solidez e experiência das equipas italianas em contextos europeus, especialmente em casa. A incapacidade leonina de contrariar esta tendência permanece um desafio histórico ainda por superar.

O emblema verde e branco volta a entrar em campo apenas no próxima domingo, dia 5 de outubro, frente ao Braga. O encontro, a contar para a oitava jornada da Liga Portugal Betclic, diante da turma liderada por Carlos Vicens, jogar-se-á no Estádio de Alvalade, às 19h15.