Missão Santa Clara prossegue com opções reduzidas na defesa do Sporting

O Selecionador nacional do Japão justificou a ausência de Hidemasa Morita da última convocatória do conjunto nipónico. O médio do Sporting costuma ser uma presença habitual nos estágios da equipa do seu país, situação que, desta feita, não se verificou - tal como aconteceu com Ousmane Diomande.

Hajime Moriyasu, selecionador do Japão, falou com os jornalistas em conferência de imprensa, e abordou especificamente a ausência de Hidemasa Morita, jogador do Sporting, que este ano até já sofreu com algumas mazelas físicas, tal como aconteceu na última época.

"O Morita é um excelente jogador, foi uma peça-chave [para o Japão] nas eliminatórias [de qualificação para o Mundial de 2026] e ajudou a equipa a vencer", começou por explicar o Selecionador nipónico, fazendo questão de deixar vários elogios ao médio do Sporting.

Logo de seguida, deixou a justificação para não ter selecionado o jogador do Sporting: "Confirmei que ele voltou à equipa e estou a avaliar a sua condição física. Mas decidi que ele ainda não está na sua melhor forma, por isso não o convoquei".

Apesar de ter sentido algumas dificuldades no início da temporada, Hidemasa Morita estará totalmente apto para ajudar a equipa do Sporting, tal como fez nas últimas três partidas dos leões, nas quais jogou sempre (nas últimas duas, como suplente utilizado). De qualquer maneira, a ausência na convocatória do Japão permite que o médio verde e branco não realize as longas viagens necessárias para se juntar ao estágio da sua Seleção, ficando em Alvalade, a trabalhar às ordens de Rui Borges.

Viktor Gyokeres está nomeado para o 11 ideal do ano para a UEFA. O ponta-de-lança sueco, que agora representa o Arsenal, é o único representante do Sporting, podendo ser eleito depois de ter realizado uma grande temporada em 2024/25, ao serviço do Clube de Alvalade.

São, ao todo, 88 os nomes que estão nomeados para o 11 ideal do ano da UEFA. Nesse lote, consta um nome que jogou no Sporting o ano passado, Viktor Gyokeres, que também recebeu a distinção de 15º. melhor jogador do mundo, depois dos feitos ao serviço do Clube de Alvalade.

Mas o ponta-de-lança sueco não é o único presente na lista com passado verde e branco. Um dos destaques vai para outro avançado, Cristiano Ronaldo. O astro português, formado no Sporting, volta a estar nomeado, depois de continuar a marcar golos, mesmo depois dos 40 anos, ao serviço dos sauditas do Al Nassr - algo que, segundo o próprio, também faria na Premier League.

E por falar em jogadores formados no Sporting, Nuno Mendes é outro nome presente na lista, sendo que é um dos favoritos para garantir um lugar no 11 ideal da UEFA. O lateral-esquerdo do PSG assinou uma tremenda temporada, que culminou com a conquista da Liga dos Campeões.

Por fim, vale ainda apontar mais dois jogadores com passagens importantes pelo Sporting. Bruno Fernandes, que chegou a ser capitão verde e branco, também está nomeado, pelos desempenhos no Manchester United, tal como Raphinha, que também assinou uma grande temporada no Barcelona.

Cristiano Ronaldo revelou que marcaria os mesmos golos num grande da Premier League, em comparação com o seu registo atual, no Al Nassr. O astro português concedeu uma entrevista a Piers Morgan, onde abordou a sua forma atual, tendo também falado do funeral de Diogo Jota.

"Acho que sempre fui um grande finalizador. Agora se calhar estou mais focado nisso porque com o avançar da idade, perdem-se umas coisas, mas evolui-se noutras. O importante é estar bem mentalmente e é nisso que eu me foco. Tento estar mentalmente bem, fresco, porque o cérebro não envelhece tão rápido quanto o corpo. Eu adapto-me. Claro que nos primeiros três, quatro ou cinco anos, não estive tão bem, mas estive bem", começou por dizer Cristiano Ronaldo.

O jogador formado no Sporting prosseguiu: "Depois dos 25 anos, tenho-me mantido ao mesmo nível. Se perguntarem aos meus colegas e amigos, dirão o mesmo. Se calhar agora estou mais focado porque já não sou extremo. São coisas de instinto e experiência. Aquilo que faz a diferença é que podemos sempre melhorar, mesmo na minha idade. Há muitos jogadores que pensam que sabem tudo e não têm mais nada para a aprender, sobretudo depois dos 30 anos, quando começam a abrandar. Eu sou o oposto, marquei mais depois dos 30. Podem dizer o que quiserem".

Depois, Cristiano Ronaldo rebateu a ideia de que é mais fácil marcar no médio oriente: "São desculpas... São desculpas atrás de desculpas, é sempre o mais simples. Ano atrás de ano, vou somando mais golos. Mesmo num mau ano, marquei 25 golos [24 no regresso ao Manchester United, e 2021/22]. Se eu jogasse na Premier League, numa grande equipa, iria marcar o mesmo que agora. Fácil. [Piers Morgan cita última época completa com 18 golos na Premier e 6 na Champions e diz que qualquer equipa aceitaria um jogador com estes números] Numa boa equipa, com 40 anos, ia marcar o mesmo".

"Não podem falar da liga saudita se nunca aqui estiveram nem jogaram aqui, a correr com 40 graus... Eu só continuo a fazer o meu trabalho e vou repetir: o campeonato saudita é melhor do que a Liga portuguesa, claro, a Liga francesa, que só tem o PSG. A Premier League claro que é a melhor. Todos os números devem contam para os prémios. A Liga saudita não conta para a Bola de Ouro porquê? Vejam a quantidade de jogadores de topo que temos aqui. Perguntem aos outros jogadores o que acham a Liga saudita boa...Eu já joguei em todo o lado, para mim, é mais fácil marcar em Espanha do que na Arábia Saudita", rematou Cristiano Ronaldo.