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Futebol
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Hidemasa Morita ficou intimamente ligado ao golo do Manchester City (4-1) e, no final do jogo da Liga dos Campeões, estava devastado pelo erro que cometeu. O japonês, recorde-se, recebeu a bola de Zeno Debast, demorou a soltá-la e permitiu a Phil Foden que a roubasse, para correr em direção à baliza e rematar para o golo inaugural do jogo.
“Agora não há jogos em casa e fora, e só podemos voltar a jogar com o City se passarmos em frente. Se nos voltarmos a cruzar gostava de defrontá-los outra vez para melhorar a minha performance. Só espero fazer melhor nos próximos jogos e poder contribuir para a equipa no jogo com o Arsenal. Tenho de aceitar que este foi um daqueles jogos... tenho de refletir sobre a minha exibição”.
Muito autocritico, o médio do Sporting prosseguiu: “Sinceramente não estava à espera de receber a bola ali, mas quando a tive nos meus pés devia-a ter devolvido para trás. Sei que as equipas fortes ganham vantagem com erros assim, e levo sempre isso muito a sério”, partilhou Morita com o portal ‘Goal Japan’.
O jogador natural do Japão, que tem demonstrado uma humildade acima da média à medida que se dá a conhecer aos adeptos portugueses, acabou por admitir que daria nota negativa... a si próprio, no jogo frente ao Manchester City: “Penso que nas duas equipas fui o jogador com a pior avaliação e é assim que me sinto. Só espero ajudar a equipa no próximo jogo. Não vou dizer que fui infeliz, mas só penso reagir de forma positiva”.
Esta temporada, Hidemasa Morita - avaliado em 15 milhões de euros - soma 16 partidas disputadas, nas quais esteve em campo durante 1.027 minutos, com um golo marcado e uma assistência. Em 2023/24, fez dois golos e quatro assistências, ao longo de 40 encontros, sendo uma das grandes figuras da turma de Rúben Amorim.
Antigo jogador do Clube de Alvalade fala sobre indisponibilidade do médio dinamarquês no encontro decisivo frente ao Vitória de Guimarães
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Miguel Garcia não tem dúvidas de que a equipa do Sporting vai conseguir colmatar a ausência de Morten Hjulmand, por castigo, no jogo decisivo frente ao Vitória de Guimarães. Em declarações em exclusivo ao nosso Jornal, entre outros temas abordados, o antigo jogador do Clube de Alvalade deixa ainda muitos elogios a Rui Borges e considera que o técnico deve permanecer no comando técnico dos leões, na próxima temporada.
Questionado sobre a ausência de Hjulmand no desafio frente aos conquistadores, Miguel Garcia referiu: “O Sporting é uma equipa muito competente, com um plantel muito equilibrado que tem jogadores para várias posições. Portanto, consegue sempre colmatar as ausências. Claro que a ausência de Hjulmand, capitão de equipa, é muito difícil de colmatar. Mas Hjulmand, este ano, já falhou três ou quatro jogos por lesão. O próprio Ruben Amorim fazia uma gestão do meio campo, alternando Hjulmand, Morita, Daniel Bragança. Por isso, o Sporting tem jogadores à altura para substituir Hjulmand e fazer um bom resultado contra o Vitória de Guimarães”.
O antigo defesa – que venceu uma Taça de Portugal ao serviço do Sporting, em 2006/07 – elogia Rui Borges e afirma que o treinador “já tem provas dadas”: “Foi fazendo o seu caminho, desde as divisões inferiores, e chegou ao Sporting por mérito próprio. E tem conseguido resultados muito positivos. O Sporting está a lutar para ser campeão e apurou-se para a final da Taça de Portugal. O que é que se pode exigir mais de um treinador? Por isso, se for campeão, eu acho que vai continuar no Sporting, quase de certeza. E, para além disso, é muito difícil despedir um treinador que ainda não perdeu nenhum jogo no campeonato”.
Miguel Garcia considera que a saída de Viktor Gyokeres, no mercado de verão “é inevitável”: “Conseguir aguentar um jogador como Gyokeres, mais de dois anos, é muito complicado. Portanto, certamente que ele irá sair do Sporting. Depois, compete aos membros da Direção e do ‘scouting’ fazer um bom trabalho para conseguir contratar um novo ponta de lança que marque golos, que resolva jogos, que não se lesione”.
Sobre o substituto de Gyokeres, Miguel Garcia diz não conhecer Yuri Alberto – avançado do Corinthians que está a ser apontado como alvo do Sporting. Ainda assim, o ex-futebolista considera que é prematuro falar sobre nomes concretos: “Se é Yuri Alberto, se é Ionaddis, ninguém consegue, para já, dizer. O importante é que o Sporting consiga contratar um jogador à altura”.
A terminar, Miguel Garcia comenta a abordagem dos leões ao próximo mercado de transferências: “Antes de falar em possíveis entradas, é importante ver quem poderá sair. Certamente que vão sair dois ou três jogadores. A Direção do Sporting já disse que não quer que saiam muitos jogadores, sobretudo os mais importante. O Gyokeres é inevitável que saia e, por isso, terão de contratar um ponta de lança. Em termos defensivos, ainda não se sabe quem poderá sair. Considero que, na defesa, o Sporting está bem, tirando as lesões que St. Juste tem tido, ao longo da temporada”.
Jogador que teve um papel importante no conjunto verde e branco perdeu espaço com a chegada do novo treinador, em dezembro de 2024
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Franco Israel não vive o melhor momento no Sporting. Depois de um percurso de altos e baixos desde que chegou a Alvalade, perdeu a titularidade na baliza verde e branca com a chegada de Rui Borges. Concedeu, recentemente, uma entrevista ao 'Sport890', onde abordou a situação atual no plantel dos leões.
Começou por falar dos adeptos: "A forma como os adeptos sentem... Saímos da Academia e está cheio de pessoas. Aqui [Portugal] vive-se muito o futebol", atirou, para depois deixar uma nota sobre a luta pelo título nacional: "Falta o jogo com o V. Guimarães em casa. Dependemos de nós. Se ganharmos, somos campeões, bicampeões, algo que o Sporting não consegue há 70 anos. Tive sempre a sorte de estar em equipas que lutam por títulos e que jogam para ganhar. Creio que todos os futebolistas querem lutar por isto, por ser campeão e por coisas importantes. A liga portuguesa é muito competitiva".
De seguida, falou do momento que vive, depois de perder a titularidade para Rui Silva: "Ultimamente não estou a ter tantos minutos, mas na parte inicial da temporada pude jogar. É complicado porque todos queremos jogar sempre e competir. São coisas do futebol. As coisas mudam muito, seja para o bem ou para o mal. É uma etapa. Estou pronto e à espera da oportunidade", explicou Franco Israel.
Mencionou, também, a vida na capital portuguesa: "Vivo numa zona exterior [de Lisboa], ou seja, não vivo no centro. É tranquilo, a 5 minutos da praia. Vivo em total relaxamento, embora seja bastante caseiro, não gosto muito de sair", explicou o guarda redes uruguaio.
Por último, falou dos desafios da língua portuguesa: "Em Itália [na Juventus] ou falava em italiano ou não falava, porque eles não falavam inglês. 90% dos italianos só falam italiano. Tive de aprender italiano sim ou sim. Aqui, falo espanhol. Não espanhol como falamos no Uruguai, mas uma mistura entre espanhol e português e eles percebem tudo. Adorava falar um português perfeito, mas não falo. O Seba [Coates] esteve cá 7 ou 8 anos e fala como eu, pior até. O Manu [Ugarte] defende-se um bocadinho mais", rematou Franco Israel.
Presidente dos leões já estará a tomar medidas em relação à obrigação do fecho de vários estabelecimentos comerciais nas imediações de Alvalade
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É uma das grandes polémicas relacionadas com o Sporting - Guimarães, que se disputa no próximo sábado, dia 17 de maio, e que pode dar o título nacional aos leões. Carlos Moedas mandou fechar vários estabelecimentos comerciais nas imediações de Alvalade, mas Frederico Varandas já estará a trabalhar para reverter a decisão.
A Câmara Municipal de Lisboa tomou a decisão, com preocupações sobre a segurança dos adeptos em mente. No entanto, as medidas estão-se a provar muito impopulares entre Sportinguistas e os donos dos estabelecimentos que se vêm obrigados a encerrar.
Frederico Varandas, Presidente do Sporting, já estará em contacto com Carlos Moedas para tentar reverter a situação que se abate sobre os estabelecimentos comerciais nas imediações de Alvalade - uma informação que está a ser avançada pelo jornal Record.
Relembrar que foi decretado o encerramento de vários cafés, restaurantes e outros serviços perto do Estádio de Alvalade, entre as 13h00 de sábado e as 7h00 do dia seguinte, algo que deixou revoltadas muitos empresários.
Não foi só a possibilidade de perda de receitas que deixou os donos dos estabelecimentos desagradados. O facto de a decisão ter sido comunicada com menos de 24 horas de antecedência foi um dos fatores que despoletaram mais queixas entre os Sportinguistas.