Português do Al Nassr de Cristiano Ronaldo está a caminho do Famalicão

Já são conhecidos os duelos das meias-finais da Supertaça da Arábia Saudita. O sorteio ditou mais um reencontro de luxo entre Cristiano Ronaldo e Karim Benzema, antigos colegas de equipa no Real Madrid, que assim poderão voltar a medir forças em solo saudita, caso o avançado português renove com o Al Nassr, o que parece cada vez mais provável.

O sorteio definiu, ainda, que o Al Quadisiya irá enfrentar o Al Hilal, num jogo marcado para 19 de agosto. O Al Hilal, atual vice-campeão da liga saudita, está ainda a disputar o Mundial de Clubes, tendo empatado recentemente com o Real Madrid. O outro embate das meias-finais coloca frente a frente o Al Nassr de Ronaldo e o Al Ittihad de Benzema, à mesma hora e no mesmo dia.

A Supertaça da Arábia Saudita reúne os principais protagonistas do futebol local. Participam os dois finalistas da Taça do Rei da Arábia Saudita e os dois melhores classificados da última edição da liga. O Al Ittihad, vencedor da Taça frente ao Al Quadisiya, garantiu o apuramento, tal como o Al Hilal (2.º na liga) e o Al Nassr (3.º). Os encontros das meias-finais são disputados a uma só mão, vale notar.

No último embate entre Al Nassr e Al Ittihad, registado depois de declarações polémicas a envolver ambos, a vitória sorriu ao conjunto de Benzema, por 3-2, numa partida do campeonato onde o francês e N’Golo Kanté inscreveram os seus nomes no marcador. Os dois, vale lembrar, foram colegas durante vários anos no Real Madrid.

Em termos individuais, Karim Benzema leva vantagem nos confrontos diretos com Cristiano Ronaldo: em oito encontros, o francês venceu quatro, empatou dois e perdeu apenas dois. Ambos marcaram seis golos nesses duelos, mas Benzema ainda soma duas assistências.

Lionel Messi foi um dos protagonistas da última quinta-feira no Mundial de Clubes, ao marcar um golo de livre que selou a vitória do Inter Miami frente ao Porto, por 2-1, na segunda jornada do Grupo A. O craque argentino, no final do encontro, concedeu declarações à TVI e ao canal Dsports e não conseguiu fugir ao tema... Cristiano Ronaldo.

“A competição entre nós era dentro do campo para cada jogador, que queria dar o seu melhor para a sua equipa no momento. Obviamente que era tudo dentro de campo. Depois, fora de campo, somos duas pessoas normais. Não somos amigos, obviamente, porque não partilhámos tempo juntos. O que partilhámos foi sempre com grande respeito", começou por dizer.

Lionel Messi, de seguida, continuou a discorrer sobre esta rivalidade que, inclusivamente, chegou a ser comentada pela Papa Leão. "Tenho muita admiração por ele e pela carreira que fez. Ele continua a competir ao mais alto nível. E nada, não há nada estranho, é como tem de ser", completou.

No plano competitivo, Messi não podia estar mais satisfeito. O resultado positivo obtido ao serviço do Inter Miami complica severamente as contas do Porto, que fica agora numa posição delicada na luta pela qualificação. Para alcançar o segundo lugar do grupo, os portistas estão obrigados a vencer os egípcios do Al Ahly e, simultaneamente, dependem de um triunfo do Inter Miami frente ao Palmeiras, orientado por Abel Ferreira.

Vale lembrar que Lionel Messi e Cristiano Ronaldo protagonizaram uma das rivalidades mais interessantes da história do futebol. Os craques argentino e português tornaram o El Clásico, entre Barcelona e Real Madrid, imperdível durante vários anos e os dois são mesmos considerados por muitos como os melhores futebolistas de todos os tempos.

Hugo Aveiro, irmão de Cristiano Ronaldo e dono do Museu do craque, conseguiu escapar a um processo judicial em Itália, graças a um entendimento alcançado com a empresa Pegaso. O caso remonta a 2019, quando CR7 representava a Juventus, e envolvia a produção e comercialização de camisolas não autorizadas do clube italiano.

Na origem do litígio esteve um contrato entre Hugo Aveiro e a Pegaso para a produção de aproximadamente 13 mil camisolas desportivas que imitavam o modelo oficial da Juventus. Estes artigos incluíam ainda um sinal identificativo ligado a Cristiano Ronaldo - que vai jogar a Supertaça fora da Arábia Saudita -, o que levantou suspeitas quanto à legalidade da sua comercialização.

Apesar do acordo inicial entre as partes, a iniciativa acabou por levantar dúvidas legais, nomeadamente sobre a violação de direitos de imagem e propriedade intelectual. A questão chegou a colocar Hugo Aveiro na rota de um possível julgamento no Tribunal de Turim, por alegadamente vender material contrafeito associado à Juventus e ao seu irmão, uma das figuras mais mediáticas do futebol mundial.

Contudo, o desfecho acabou por ser pacífico. A própria empresa Pegaso decidiu não avançar com o processo judicial, considerando a improcedência da queixa, após o entendimento alcançado entre as partes. Esta decisão permitiu que o caso fosse encerrado sem consequências penais para Hugo Aveiro.