Sporting avança por Marius Broholm mas tem concorrência de peso em Portugal

Conrad Harder aponta Viktor Gyokeres como o grande culpa para a sua falta de minutos na época de estreia em Alvalade. Ainda assim, o avançado dinamarquês, ao serviço da sua seleção sub-21 no Europeu da categoria, diz-se feliz em Alvalade, em declarações recentes ao jornal 'Tipsbladet'. 

Conrad Harder: "Eu quero jogar sempre e tento sempre dificultar a vida aos treinadores"

"Está a ser uma época louca e, como tal, uma experiência divertida", começou por afirmar o avançado dinamarquês, que no verão de 2024 trocou o Nordsjaelland pelo Sporting, por uma quantia avaliada em 19 milhões de euros. Depois, explicou o porquê de não ter somado tantos minutos quanto queria, e apontou para Viktor Gyokeres

"Já sabia que ele era um grande avançado quando fui para o Sporting, mas eu sou uma pessoa que quer sempre mais. Eu quero jogar sempre e tento sempre dificultar a vida aos treinadores", atirou, então, Conrad Harder, acerca do companheiro de equipa que tem aquecido o mercado de transferências em Alvalade.

Conrad Harder: "Tive uma utilização limitada pois o Viktor está noutro nível e entendo a opção do treinador"

O avançado percebe, no entanto, a opção de Rui Borges: "Quando se tem um companheiro assim...Tive uma utilização limitada pois o Viktor está noutro nível e entendo a opção do treinador. É fantástico vê-lo tão bem pois sei que lutou muito e teve uma carreira difícil. Ele é um verdadeiro talento que trabalha muito duro todos os dias e eu aprendo muito com ele".

Ainda sobre a temporada do Sporting, Conrad Harder não teve dúvidas em apontar a final da Taça de Portugal como o ponto alto da época, quando marcou e assistiu no triunfo que garantiu a dobradinha verde e branca em 2024/25. Lembrou, também, o golo frente ao Bolonha, na Liga dos Campeões, e o bis frente ao Braga, na despedida de Ruben Amorim do Clube de Alvalade.

O Selecionador nacional da equipa sub-21 da Dinamarca está a torcer pela saída de Viktor Gyokeres do Sporting. Steffen Hojer gostava que o sueco deixasse Alvalade na próxima janela de transferências, o que abriria espaço a uma maior utilização de Conrad Harder por parte de Rui Borges. 

Steffen Hojer: "Espero que no futuro tenha mais tempo de jogo e isso deve acontecer se o Gyokeres sair"

Steffen Hojer prestou declarações sobre o ponta de lança dinamarquês do Sporting que está no Europeu sub-21, e começou com elogios: "Conrad sempre foi um bom rapaz e foi para fora muito novo para fora...Provavelmente, isso aumentou o potencial que já tinha".

"Agora está um jogador muito diferente, que chegou aqui com um poder enorme e creio que pode fazer mais", atirou de seguida, falando do desenvolvimento de Conrad Harder durante a sua estadia no Sporting - o jogador chegou a Alvalade no verão de 2024, proveniente do Nordsjaelland, a troco de 19 milhões de euros.

Terminou, com uma referência ao avançado sueco dos leões, que parece perto da porta de saída em Alvalade: "Ele evoluiu muito num bom clube que lhe garantiu um ambiente muito favorável. Espero que no futuro tenha mais tempo de jogo e isso deve acontecer se o Gyokeres sair".

Apesar de um ano na sombra de Viktor Gyokeres, Conrad Harder terminou a época como o segundo melhor marcador do Sporting, com 11 golos na temporada de estreia. No Europeu sub-21, que disputa com a seleção da Dinamarca, foi titular na vitória do primeiro jogo, frente à Ucrânia, e saltou do banco no jogo seguinte, que terminou com triunfo sobre os Países Baixos.

Rui Jorge confirmou que não vai fazer qualquer gestão devido aos cartões amarelos no Europeu sub-21. O selecionador nacional da equipa das quinas, que se encontra a disputar a competição continental, falou do caso de João Muniz, defesa do Sporting, que está em risco devido à acumulação sanções disciplinares. 

Rui Jorge: "A Geórgia tem aquilo que eu quero para a nossa seleção em termos de entrega e companheirismo"

Antes, lançou o próximo desafio da Seleção: "Creio que são duas equipas muito semelhantes, com uma grande paixão pelo jogo e um coração enorme. A Geórgia tem aquilo que eu quero para a nossa seleção em termos de entrega e companheirismo. A maneira como jogam coletivamente advém da geração que disputou o Europeu de há dois anos. Tecnicamente, as equipas também se equivalem e são rápidas a sair para o contra-ataque". Rui Jorge também falou, recentemente, de Geovany Quenda.

"Nos últimos 13 duelos, a Geórgia só não marcou num particular com a Roménia. Não se limita a defender, apesar de o fazer bem, e reúne características ofensivas fortes. Marcar sistematicamente não é fácil, mas eles conseguiram fazê-lo frente à Polónia e à França e estiveram a minutos de rumarem aos ‘quartos’ e já não precisarem deste jogo", explicou, ainda, Rui Jorge.

Rui Jorge: “Não há gestão de cartões amarelos”

O técnico admitiu, depois, que não vai haver "gestão de cartões amarelos", mesmo que existam algumas alterações no 11 titular da Seleção. Lembrou também a possibilidade da equipa marcar o golo 500 da história, entre apuramentos e fases finais de Europeus da categoria.

Por último, falou do que é preciso para chegar à fase seguinte: "Sabemos que há dois resultados que nos interessam, mas a postura competitiva não se altera de um dia para o outro. O grande objetivo passa sempre por mostrar o que somos capazes de fazer. Como é lógico, se houver um empate quando o duelo estiver prestes a terminar, o nosso guarda-redes não subirá à área contrária num canto".