SPORTING CP NÃO DEIXA PLATA IR À SELEÇÃO DO EQUADOR

O Sporting está aberto a negociar Gonçalo Inácio. Tal como revela o nosso Jornal neste Exclusivo Leonino, apesar de a grande intenção dos leões ser renovar com o central, Frederico Varandas não descarta ouvir propostas de possíveis interessados.

Segundo informação apurada junto de fonte próxima do processo, a SAD verde e branca irá analisar as eventuais ofertas que cheguem a Alvalade. No entanto, o Sporting não quer perder Inácio em janeiro e uma possível saída apenas está aberta no verão.

Para já, o Barcelona é a equipa que mais interesse tem demonstrado em Gonçalo Inácio, sendo que Deco, diretor desportivo dos culés, já terá contactado os representantes do internacional português para averiguar uma abertura para uma mudança do Sporting para a Catalunha.

Gonçalo Inácio tem contrato até 2027 e Frederico Varandas já apresentou ao central uma proposta para prolongar a sua ligação ao Sporting durante mais três temporadas - até 20230 - aumentando a cláusula de rescisão dos 60 para os 80 milhões de euros.

Neste arranque de temporada desportiva de 2025/26, Gonçalo Inácio - avaliado em 45 milhões de euros - é um dos pilares do Sporting. O defesa central verde e branco soma já 1.440 minutos em 16 jogos, nos quais já conseguiu fazer duas assistências para golo.

Rui Borges, treinador do Sporting, disse não ter dúvidas de que a vitória dos leões (2-1) frente ao Santa Clara não oferece qualquer tipo de contestação. O técnico evitou falar no lance do segundo golo do Clube de Alvalade e afirmou ter dúvidas sobre a expulsão de Maxi Araújo.

R. Borges: "Tenho dúvidas sobre a expulsão do Maxi"

"Não vi, sequer, o lance, mas não vou estar aqui a justificar uma vitória com um lance desses, caso contrário teríamos de falar de imensos lances ao longo do jogo. Tenho dúvidas sobre a expulsão do Maxi. Falar sobre isso é desvalorizar uma vitória que é justa. Não vou estar a entrar nesses caminhos. Houve mais lances discutíveis ao longo do jogo. Não vou estar a entrar em assuntos de arbitragem", começou por dizer, falando na jogadas de perigo criadas pelos insulares.

"Em 90 minutos não conseguimos anular o adversário a 100 por cento. São os dois lances que têm, o primeiro depois de uma escorregadela do Diomande, que é algo que não controlamos, e o segundo com um pouco de desatenção defensiva. Algo que é natural, uma vez que estávamos à procura do golo, a equipa estava mais instalada no processo ofensiva e estava mais exposta", avaliou.

R. Borges: "Talvez não tenhamos entrado tão focados nos primeiros cinco minutos e levámos o golo"

Rui Borges reconhece a má entrada no jogo: "Talvez não tenhamos entrado tão focados nos primeiros cinco minutos e levámos o golo, mas a equipa manteve um equilíbrio emocional muito grande e tem muito mérito na vitória que alcançou, dando mais uma demonstração real do que é o nosso coletivo", finalizou.

O emblema verde e branco volta a entrar em campo apenas no sábado, dia 22 de novembro, frente ao Marinhense. O encontro, a contar para a quarta eliminatória da Taça de Portugal, diante da turma liderada por Rui Sacramento, jogar-se-á, às 18h00, em Alvalade.

No final do encontro entre Santa Clara e Sporting, Rui Borges sublinhou a justiça da vitória leonina. O técnico dos verdes e brancos ressalvou a confiança que reina no seio do grupo que lidera e lamentou a lesão de Pedro Gonçalves, que foi obrigado a abandonar a partida no decorrer da segunda parte e que ainda carece de reavaliação clínica.

R. Borges: "Tenho quase a certeza que foi uma lesão muscular e espero que não seja nada de grave"

"Não vou estar aqui a falar em tempo. Tenho quase a certeza que foi uma lesão muscular e espero que não seja nada de grave. Talvez esteja fora da seleção, que é algo que ele merecia, mas pelo menos que esta paragem lhe dê alguma margem para recuperar. Não sei o real valor da lesão, mas espero que tenhamos o Pote o mais rapidamente possível connosco. Está a fazer uma grande época por tudo o que tem sido capaz", disse, depois de falar na crença da equipa.

"Tínhamos falado que só um grande coletivo sairia daqui com a vitória, perante um adversário difícil e que nos dificulta desde sempre. Foi isso que aconteceu, por mérito e capacidade da equipa. Fomos claramente superiores e melhores. O Santa Clara tem o golo e dois lances aos 90 minutos, duas transições, uma delas a que dá a expulsão do Maxi. Mesmo depois do golo sofrido, a nossa equipa manteve-se fiel, foi atrás do resultado e instalou-se no meio-campo adversário. A vitória acaba por ser justíssima por tudo o que fomos capazes ao longo de todo o jogo".

R. Borges: "O grupo é fantástico, é um coletivo indescritível. Não me vou cansar de dizer isso"

Rui Borges elogia a forma como os leões nunca desistiram para chegar à vitória: "O grupo é fantástico, é um coletivo indescritível. Não me vou cansar de dizer isso. Todos correm atrás do mesmo propósito. Os jogos não são fáceis e disputam-se até ao fim".

O técnico explicou que é neste jogos que se veem os verdadeiros campeões: "Por tudo o que foi a nossa capacidade, por tudo o que foi também a capacidade do Santa Clara em ir anulando o nosso segundo golo, acabar por marcar na parte final dá sempre uma explosão diferente de sentimentos. Mas é nestes jogos fora que também se fazem os campeões e é uma grande vitória do coletivo", terminou.