SPORTING DÁ 7-0 AO BENFICA, SAGRA-SE CAMPEÃO NACIONAL E DEIXA VARANDAS EUFÓRICO (COM VÍDEO)

Zicky Té é o melhor pivô e um dos melhores futsalistas do Mundo. O craque do Sporting tem subido o rendimento época após época e, às portas do Mundial da modalidade - com inicio no próximo dia 14 de setembro - , recordou a estreia pela seleção nacional e como teve de ser acalmado por Pany Varela.

"Lembro-me muito bem. Tinha 19 ou 20 anos na altura, num jogo com a República Checa. A primeira vez que entrei, fiquei logo sem saliva na boca. O Pany disse-me que já entrei cansado [risos]. Antes de correr já estava cansado", disse a estrela da formação de Nuno Dias, ao jornal O Jogo.

"Não tinha jogado nem 30 segundos e já estava a pedir para sair. O Pany veio ter comigo e pediu-me calma, vincou que o nervosismo fazia parte. Pedi para sair e ele não deixou. Disse ‘baixa o braço, não vais sair agora’", revelou o internacional português.

"Fui jogando, as coisas foram saindo, fui-me acalmando. Mas senti um nervosismo muito grande. Parecia que nem sabia jogar. Agora penso sempre em ser melhor e não me contentar com o que já tenho", admitiu Zicky Té, que está entre os 14 escolhidos de Jorge Braz para o Campeonato do Mundo.

Ao todo, com a camisola do Sporting, Zicky Té contabiliza 167 partidas, 98 golos e 12 títulos conquistados: uma UEFA Futsal Champions League (2020/21), quatro Campeonatos Nacionais (2020/21, 2021/22, 2022/23 e 2023/24), três Taças da Liga (2020/21, 2021/22 e 2023/24), duas Taças de Portugal (2019/20 e 2021/22) e duas Supertaças (2021 e 2022).

Ricardo Costa não é apenas o treinador da equipa principal de andebol do Sporting, mas é também o pai de duas estrelas, que se apresentam como grande aposta do Clube: Martim e Kiko Costa. Em entrevista ao jornal A Bola, o técnico leonino revelou querer continuar a contar com os jogadores: “Enquanto for possível eu lutar para que eles cá estejam, irei fazê-lo”.

“Eu sou treinador do Sporting e quero o melhor para o Sporting. Quero continuar a vencer e quero ter os melhores jogadores. Quando eles não estiverem contentes de cá estar, não sou eu que os vou obrigar a ficar. Agora, quero que eles se sintam à vontade, mas acima de tudo que se sintam felizes. Todos os treinadores gostam de ter os melhores atletas, eles, para mim, são dos melhores”, começou por dizer.

“Acreditem que nossas conversas em casa não passam minimamente por aí a procurar outros sítios. Nós estamos muito felizes aqui, queremos continuar no Sporting. Algum dia terá de acontecer, mas não me tira o sono, nem a eles”, acrescentou tranquilizando os adeptos leoninos.

Quanto à possibilidade de saída do Clube, o treinador verde e branco concluiu: “Estamos felizes aqui. Sabemos que eles ainda têm alguns anos para acabar a sua formação, para se tornarem noutro tipo de jogadores, e não queremos dar passos que não sejam aqueles que nos interessam”.

Francisco Costa e Martim Costa chegaram ao Sporting em 2021, oriundos do Porto, com Frederico Varandas a pagar as respetivas cláusulas de rescisão. Desde então, o mais novo dos manos Costa (19 anos) realizou 150 encontros e marcou 880 golos. Por sua vez, o mais irmão mais velho participou em 146 jogos e conseguiu 763 finalizações certeiras.

No documentário ‘Lado a Lado’, lançado pelo Sporting, na passada terça-feira, dia 10 de setembro, diversos jogadores do plantel verde e branco comentaram a derrota na Luz, frente ao Benfica, por 2-1, na época transata, que culminou com a conquista do título de campeões nacionais.

Sebastián Coates, antigo capitão dos leões, começou por dizer que “A derrota na Luz quiçá foi um golpe muito forte nesse momento. Dominámos muito na primeira parte”. Viktor Gyokeres relembrou também o jogo: “Concedemos dois golos. Muito difícil quando vais para uma paragem de seleções”.

Gonçalo Inácio, na partida em análise, foi expulso na segunda parte deixando o plantel reduzido a 10: “Sentimento de enorme frustração, prejudiquei a equipa. Depois dentro do balneário ouvir a bancada a gritar os golos deles... ‘Porque é que eu fiz isso e abordei o lance assim?”, atirou.

Ricardo Esgaio rematou os comentários dizendo: “Mesmo perdendo na Luz, acabámos o jogo com o sentimento que podia dar para nós. Também nas derrotas se veem o que as equipas valem”, conclui o atual 'camisola 47' de Rúben Amorim.

O emblema verde e branco foca-se agora na próxima partida e conta com o regresso ao campo apenas na sexta-feira, dia 13 de setembro, frente ao Arouca, turma liderada por Gonzalo García, e jogar-se-á no reduto do adversário, às 20h15.