Sporting revela novas informações sobre a receção ao Estoril! Há boas notícias para os adeptos

O Conselho de Arbitragem da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) anunciou, através de um comunicado oficial, as equipas de arbitragem nomeadas para os jogos dos quartos-de-final da Taça de Portugal. Cláudio Pereira foi o escolhido para apitar a visita do Sporting ao Gil Vicente.

O juiz da Associação de Futebol de Aveiro foi eleito árbitro principal do duelo e contará com Tiago Costa e Sérgio Jesus como assistentes. Já o quatro árbitro será Miguel Fonseca, enquanto que o VAR contará com o contributo de Rui Costa, que será apoiado por  Nuno Manso, AVAR da partida entre leões e a turma de Barcelos.

Recorde-se que Cláudio Pereira apitou o a receção do Sporting ao Santa Clara, na 12.ª jornada da Liga Portugal Betclic. A prestação do juiz foi muito criticada, uma vez que ficaram duas grandes penalidades por marcar a favor dos verdes e brancos, à data comandados por João Pereira.

As decisões erráticas do árbitro, que prejudicaram fortemente os leões, valeram um 'castigo' de apenas uma jornada. Cláudio Pereira e Hélder Carvalho, VAR da partida, ficaram suspensos, mas apenas por uma ronda no campeonato nacional, apesar das decisões escandalosas contra o Sporting.

O Clube de Alvalade vira agora atenções para a Taça de Portugal. Os leões voltam a entrar em campo na próxima quinta-feira, dia 27 de fevereiro, frente ao Gil Vicente, em jogo dos quartos-de-final da prova rainha. O encontro diante da turma liderada, neste momento, por José Pedro Pinto, jogar-se-á às 20h45, em Barcelos.

Para além dos maus resultados, e da onde de lesões que assola o Sporting, há outra preocupação entre os responsáveis do Clube verde e branco. Falamos do caso de Augusto Inácio, que entrou em litígio com o Presidente verde e branco, Frederico Varandas.

Tudo se prende, em primeira instância, com as declaração de Augusto Inácio acerca do envolvimento da clínica de Frederico Varandas com o Clube de Alvalade. O Presidente dos leões não só rejeitou de forma veemente esta acusação, como disparou de volta, mencionando o caso de Mihajlovic, e o valor da rescisão do sérvio - dossier que teria sido tratado com o antigo dirigente dos leões.

Frederico Varandas não se poupou nas palavras para com Augusto Inácio: "O senhor Augusto Inácio vai responder no sítio certo. Conheço-o muito bem, trabalhei com ele duas vezes. Com Bruno de Carvalho preso por dias ele aceitou voltar ao Sporting com um contrato considerável. Para perceberem o que é ele, um dos processos que herdámos e o do Sinisa Mihajlovic. Ele testemunhou por ele em tribunal. O CAS retirou o testemunho de Augusto Inácio por não ser credível. Foi decisivo para o Sporting pagar 3 milhões de euros a Mihajlovic. No dia em que ouvir Augusto Inácio dizer bem de mim, tenho de pensar se sou a pessoa certa para educar os meus filhos", atirou, recentemente.

O jornal 'Record' veio explicar as contradições - isto porque Augusto Inácio fez dois testemunhos em relação ao caso de Mihajlovic. No primeiro, a 7 de setembro de 2018, disse o seguinte: "O sr. Mihajlovic não tomou qualquer decisão a respeito da pré-temporada, mas a única proposta veio do sr. [Massimiliano] Marchesi [preparador físico]". Mais tarde, em março de 2019, contou outra história: "O sr. Mihajlovic decidiu adiar a data de início [do estágio] de 21 de junho para 3 de julho. […] Ele também mudou as datas e os jogos do estágio de pré-temporada na Suíça".

Estas contradições levaram a juíza do CAS a declarar Augusto Inácio como uma testemunha não credível, devido às duas histórias distintas que o antigo treinador do Sporting contou perante advogados afetos ao caso. Segundo Frederico Varandas, tal terá sido chave para que os leões fossem condenados a pagar a indemnização ao sérvio.

O Sporting não vive dias fáceis desde a chegada de Rui Borges ao Clube. Um ritmo competitivo muito alto, aliado a várias lesões que se vão sentindo no plantel verde e branco, têm culminado em vários resultados negativos para a turma de Alvalade. Para Luís Martins, antigo treinador das camadas jovens, há aspetos que podiam ter sido previstos. O técnico concedeu uma entrevista ao jornal 'A Bola' onde abordou o tema.

"Somos pessoas e as pessoas quando enfrentam situações mais adversas têm mais condições para errar e ter performances mais pobres. Há aqui muitos fatores que, uns controláveis, outros menos controláveis, mas que, na minha opinião, têm solução", começou por explicar.

Prosseguiu: "Fala-se naquilo que não se consegue controlar, que é o calendário competitivo, mas pode-se controlar, sabendo a priori, que não é uma surpresa o calendário, apesar deste ano ter uma situação nova, mas desde setembro que se sabia da quantidade de jogos em novembro, dezembro, janeiro e até fevereiro, para quem passar à outra fase nas provas internacionais", atirou Luís Martins

Para o antigo técnico dos leões, nem tudo se desculpa com recurso ao argumento do alto ritmo competitivo que se tem pedido à equipa do Sporting, uma vez que mesmo com muitos jogos, a situação poderia ter sido prevista. Luís Martins continuou com esta ideia:

"Pode-se abordar essa situação da densidade competitiva tendo mais capacidade no plantel em termos de profundidade, fazer repartir mais volume de jogo para os jogadores, depois é ter muito cuidado naquilo que é a metodologia do treino, que prevê que haja forte incidência, quando há estes casos, na recuperação e regeneração dos jogadores, é só aplicar aquilo que a ciência já nos permite", rematou o antigo técnico das camadas jovens do Sporting.