TRAVANTE WILLIAMS: QUANDO O ÍDOLO INSPIRA O FÃ

Esta semana, podemos até mesmo considerar que ‘fácil’ a escolha da nossa redação. O Jogador da Semana é, nada mais nada menos, que Travante Williams. E iremos explicar tudo. O atleta norte-americano, de 26 anos, é natural do Alasca e tem um perfil de estrela nato.

Numa semana em que o mundo do desporto – e em particular, do basquetebol - perdeu um dos seus maiores símbolos, tivemos, no Pavilhão João Rocha, o primeiro dérbi da modalidade 24 anos depois. Pois bem, vamos a números curiosos. Sporting CP e SL Benfica não se defrontavam, em basquetebol, há precisamente 24 anos. 24 era, também, o número da lenda Kobe Bryant, o maior ídolo de infância de Travante que, à data da sua morte, fez questão de partilhar uma carta que lhe haveria enviado, quando tinha apenas 13 anos, na qual dizia, com confiança: “Quero ser uma estrela, mas não no céu”.

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E foi. No passado sábado (1 de fevereiro), foi uma verdadeira estrela para todos os Sportinguistas que, com ele, saltavam em cada ponto marcado. Os leões venceram as águias por 81-75 e não exageramos se dissermos que foi muito graças à força sobrenatural do atleta de 26 anos. Foi mesmo com a imagem de Kobe Bryant no cubo central que as duas equipas entraram em campo e fizeram um minuto de silêncio em honra da lenda do basquetebol mundial, agarrados e em círculo. Um silêncio tremendo de respeito na casa das modalidades leoninas. Tendo vindo este ano para o Sporting CP, no regresso da modalidade, Travante Williams esteve duas épocas na Oliveirense e, já na altura, era destaque, mas nunca um destaque como foi este fim-de-semana. Foram um total de 30 pontos (!), seis ressaltos e duas assistências. O número 0 dos verdes e brancos esteve 35:05 minutos em campo e, sempre que lá estava, enchia as linhas do Pavilhão João Rocha e fazia rejubilar as bancadas, que encheram para ver este dérbi eterno.

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Não sabemos se foi com o seu ídolo na mente que Travante fez esta partida, mas a verdade é que, fosse a atacar ou a defender, o atleta leonino não parou um segundo. A marcar triplos, a descer para a defesa, denota-se a alegria que o norte-americano sente ao jogar este género de partidas.