Futebol
Gonçalo Inácio disse apenas quatro frases na flash após o Benfica - Sporting
05 Dez 2025 | 22:47
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14 Mar 2025 | 13:24 |
Rui Borges, técnico verde e branco, falou com os jornalistas em conferência de imprensa de antevisão do Sporting - Famalicão, esta sexta feira, dia 14 de março. O encontro está marcado para o próximo sábado, às 20h30, no Estádio de Alvalade. Leia aqui tudo o que disse o treinador dos leões.
Análise ao Famalicão depois do terceiro triunfo consecutivo do Sporting.
"Não olho para ciclos. É importante ir para a pausa com mais uma vitória, dar crescimento a esta fase de crescimento ao nível físico e de confiança. Ganhámos três jogos, mas amanhã vamos ter um encontro difícil, com um bom coletivo. É uma equipa que nos tem habitado a bons jogadores individualmente e nesta fase não foge a isso, nos últimos 7 jogos sofreu apenas dois golos e tem uma derrota. Isso mostra a qualidade que vamos encontrar amanhã. Tem jogadores com qualidade no último terço, bons no meio campo, uma boa linha defensiva... É uma boa equipa e temos de estar pré-avisados, sem fugir ao nosso foco e ao nosso rigor. Temos de olhar para o que somos e dar continuidade a isso, para acabar esta fase com uma mais uma vitória porque os campeões não podem estar felizes por ganhar três jogos seguidos, têm de ganhar sempre o próximo".
Comentário sobre a saída de Quenda.
"O crescimento dele tem sido rápido no Sporting, é natural que falem dele para grandes clubes. É um miúdo que vai ter de saber conviver com isso. O negócio que se fala hoje, não me posso alongar isso até o clube falar disso até porque não sei".
Falou com Quenda? Qual o estado de espírito?
"Não falei especificamente disso. É algo que tem de saber conviver, tem tido um crescimento rápido, às vezes esquecemo-nos de que só tem 17 anos. É natural que vão falar dele, vão ligá-lo a muitos clubes, isso fará parte do seu crescimento. Vai mexer em termos mentais, mas ele tem de saber conviver com isso. Fico mais feliz com a chamada à seleção porque é um garoto que está a jogar com os ídolos dele, que vá com o sentimento de aprendizagem, de crescimento, com ambição de jogar, integrado no grupo da seleção. Só já lá estar é uma felicidade enorme. Se jogar 5 minutos ficará feliz, se não jogar tem de estar feliz por estar num grupo com tanta qualidade como a seleção".
Tem a garantia da direção que este não é um desmantelamento deste plantel?
"Não, até porque pela notícia que se fala ele fica mais um ano. Estou focado no agora, depois a seu tempo decidiremos a próxima época, com mais calma. Acredito que grande parte do plantel ficará. Estou focado no que eles poderão fazer até ao final da época para sermos campeões".
Acredita que nesta pausa de seleções consegue recuperar fisicamente a equipa?
"É uma paragem ingrata para quem trabalha com jogadores de seleção e acaba por ser para mim porque vamos ter mais de meia equipa nas seleções, os jogadores da equipa B também. Não conseguimos ganhar grande tempo em termos de trabalho, ganhar comportamentos porque não vamos ter muita gente para o fazer, mas faz parte do que é trabalhar no Sporting. No que diz respeito ao descanso, nessa parte sim, será benéfico. Mas é seguir o caminho, há que olhar para as coisas positivas e ver chegar mais gente que estava indisponível. Está o Morita, o Edu, o St. Juste possivelmente voltará nesta paragem... Tudo isso é positivo, são jogadores importante para termos o grupo mais completo".
No 'negócio Quenda' fala-se em 50 milhões de euros. É um valor baixo?
"Não trabalho em bolsas nem em valores. Isso é para quem gere o clube, não para mim. O Quenda é um miúdo fora do normal, estou feliz por contar com ele. Ele está feliz, quer melhorar de dia para dia, isso é o que me foca nele ou noutro jogador do plantel".
Debast na linha defensiva ou intermédia?
"Dá-me as duas soluções, não vou especificar aqui. Onde quer que jogue estou confiante no que ele dará à equipa".
Morita está preparado para os 90 minutos? Estão em contacto com a federação japonesa? Ponto de situação da renovação do jogador.
"É um jogador diferenciado, quererei contar com ele com toda a certeza, até porque tem contrato mais um ano. Admiro-o muito, mesmo antes de ser treinador do Sporting já admirava. Mais do que estar a definir o tempo de jogo... Vai depender da gestão e vermos o tempo em que será capaz de dar resposta".
Regresso de Pedro Gonçalves tem sido adiado. Há indicação de quando poderá voltar?
"Está a recuperar bem, num processo mais final. Tem começado a trabalhar aos poucos na relva, mais perto do regresso e espero contar com ele o mais breve possível, pela importância que tem tido na equipa. Quanto mais rápido melhor".
Harder chorou ao ser convocado para a Dinamarca...
"Qualquer atleta quer representar o seu país e era impossível ele não ficar feliz. Tal como o Quenda, tem de estar felicíssimo por representar a seleção portuguesa, tal como o Harder a da Dinamarca. Pela idade, por estar numa seleção com grandes jogadores. Claro que preferia tê-los cá, mas compreenmdo, é o país deles e não pode haver maior felicidade do que essa".
Sporting terá feito acordo com Gyökeres para sair no verão abaixo da cláusula. Está preparado para o perder?
"Estou preparado para ele amanhã fazer mais golos. Não estou focado na próxima época, mas sim nestes dois meses e meio. O Viktor é importante para Sporting e estou feliz por poder contar com ele pelo que dá diariamente. Quando não estiver, arranjaremos outro Viktor ou outro Harder".
Vai rezar muito nesta pausa internacional para não haver mais lesões?
"Vou de folga e vou parar em Fátima (risos). Ficamos um pouco expectantes pelo que têm sido estes meses de infelicidade que temos tido e ansiosos para que todos venham disponíveis das seleções. Não só os jogos, mas também as viagens. Mas temos de saber viver com isso, faz parte"
Com uma semana limpa, que se pode esperar do Sporting? Há alguém recuperado para o jogo com o Famalicão?
"As semanas têm sido um bocadinho mais limpas, dá para trabalhar mais alguma coisa, mas não pensem que vai aparecer outro Sporting de um jogo para outro. É bom ter semanas limpas, pela capacidade de gerirmos algum cansaço, algum descanso também, porque a sobrecarga era clara. o Eduardo Quaresma está disponível para este jogo, o St. Juste ainda não".
Após o empate frente ao Benfica (1-1), treinador esteve na conferência de imprensa para analisar a exibição verde e branca no dérbi eterno
05 Dez 2025 | 23:42 |
Após o empate frente ao Benfica (1-1), Rui Borges esteve na conferência de imprensa para analisar a exibição verde e branca no dérbi. O técnico considerou o resultado "justo" e continua confiante na conquista do tricampeonato, além de ter referido que Francisco Trincão não tem qualquer lesão, apesar da "pancada" que sofreu.
"Na primeira parte, no cômputo geral, fomos melhores. Muito pelos primeiros 25-30 minutos. Acho que podíamos ter feito o 2-0 nessas situações de finalização. O Benfica tem dois lances, o golo e um cruzamento para a nossa área. Cresceram um bocadinho depois do golo, também com a ajuda do público. Falhámos um ou outro passe, mas nunca perdemos o equilíbrio. Na primeira parte fomos melhores. Na segunda parte, o Benfica esteve melhor no sentido em que teve mais bola. Nós não conseguimos. Falhámos muitos passes. Não estávamos com a energia tão boa como tivemos na primeira parte. Mesmo com uma nuance ou outra diferente do Benfica, que estávamos preparados para elas, fomos perdendo alguns timings de pressão, de posicionamento. Deixámos o Benfica aumentar o campo e empurrar-nos mais para trás. O Benfica tentou sempre acelerar mais o jogo, também com essa energia que vinha do público, de fora para dentro. Tem dois remates. O Benfica melhor com bola na segunda parte, mas sem criar grande perigo. Nós falhámos mais passes e mais leituras de pressão que tínhamos identificado. A energia caiu um bocadinho, de forma geral. O jogo foi isto", começou por dizer.
O treinador voltou a reiterar que nada está decidido na luta pelo título: "A minha confiança é total na mesma. Já disse que este jogo não decidia nada, independentemente do resultado. Ainda falta muito jogo, muito ponto para ganhar. Não saio satisfeito porque queria ganhar e queria que a equipa tivesse dado mais um bocadinho na segunda parte. Algumas vezes mérito do Benfica, outras demérito nosso. A energia não foi a mesma. Mas queria ganhar".
R. Borges: "Não estávamos resignados com o empate, longe disso"
Rui Borges nega que a equipa estivesse satisfeita com a igualdade: "Não estávamos resignados com o empate, longe disso, não estávamos era a ser capazes. Tenho de falar com o grupo para perceber o que eles sentiram e a nossa quebra. Foi coletivo. Era natural que o Pote fosse cair aos 60-65 minutos, o Morita também tinha amarelo. Tentámos refrescar, metemos o Quenda e o Simões, dois jovens com muita irreverência e energia, mas também não entraram logo muito bem. Foram melhorando depois. O Benfica esteve melhor nos duelos, nós fomos perdendo alguns. Na segunda parte, o Benfica colocou o Enzo a construir a três pela esquerda, algo que já tínhamos identificado. A energia deles foi superior à nossa, também pelo que receberam das bancadas. É algo que temos de perceber".
R. Borges: "Ia tirar o Trincão ao intervalo por causa de uma pancada? Não é por aí"
O técnico recusou ainda falar da arbitragem: "Não vou comentar sequer. O jogo acabou como tinha de acabar: empatado. Não posso ser mais honesto, acho que o empate acaba por se ajustar àquilo que foi o jogo", disse o técnico antes de falar sobre a situação física de Francisco Trincão: "Ia tirá-lo ao intervalo por causa de uma pancada? Não é por aí. Foi uma falta de energia coletiva, não individual. Os dois médios não estavam com a mesma energia da primeira parte e isso depois também passa para os outros. Não podemos mexer em todos, tentámos mexer nos jogadores que precisávamos para aquele momento. O jogo é isto, não vamos estar sempre 90 minutos muito bem. Jogámos contra uma grande equipa", terminou.
Depois do duelo frente aos encarnados, treinador acabou a cometer um lapso, apesar de corrigido imediatamente o que disse
05 Dez 2025 | 23:26 |
Rui Borges marcou presença na conferência de imprensa, depois do empate entre Benfica e Sporting (1-1). O técnico foi questionado sobre o facto de ganhar poucos jogos grandes e acabou a cometer um lapso, apesar de corrigido imediatamente o que disse.
R. Borges: "Desde que estou no Benfica ainda não perdi fora de casa... desde que estou no Sporting, peço desculpa"
"Nem vou por aí. Vou falar sobre os jogos da Champions e vocês vão dizer que ganhámos porque o Marselha jogou com 10, depois vão dizer que ganhámos ao Brugge porque estávamos obrigados a ganhar, mas o ano passado não ganhámos. Empatámos na Juventus... Depois vão buscar sempre a narrativa que vos interessa. Desde que estou no Benfica ainda não perdi fora de casa... desde que estou no Sporting, peço desculpa", disse o técnico, entre sorrisos.
R. Borges: "Não percebo essa narrativa de que vocês falam"
O treinador prosseguiu no raciocínio: "Não percebo essa narrativa de que vocês falam. O ano passado não perdemos. É o que é. Do outro lado estão adversários competitivos. Não olho nesse sentido. No jogo da Supertaça fomos melhores e perdemos. Contra o Porto, quando estávamos bem, sofremos dois golos em cinco minutos, numa altura em que o Porto já estava a defender. O futebol é muito isto - momentos específicos. Fizemos tudo para ganhar, não correu bem. Mas isso não mexe absolutamente nada em mim", justificou.
Rui Borges foi ainda confrontado com o facto de ter lançado Pedro Gonçalves em detrimento de Geovany Quenda: "Não sei responder a isso, são suposições. O Pote entrou bem, fez um bom jogo e fez golo. O Pote, antes de se lesionar, vinha de grandes jogos, provavelmente era o melhor jogador do Sporting. Decidi em termos do adversário que íamos defrontar. Optámos pelo Pote, mas se jogasse o Quenda também daria resposta, não sei o quê e como. Mas o Pote colocou a equipa a ganhar, deu qualidade no processo ofensivo. Não mudava".
O treinador abordou ainda a condição física de Fotis Ioannidis: "Ioannidis dá-nos coisas boas. Sabíamos que não estava capacitado para fazer muito tempo - não pela lesão, mas pelo tempo. Ouço muito, gosto muito de falar com os jogadores, gosto de o perceber e foi um pouco por aí. Esta noite não dormi com ele, mas ontem senti-o bem. Por isso é que veio para o jogo e foi convocado. São jogadores destes que definem um grupo e uma equipa de futebol. A vontade dele em querer ajudar a equipa - não só por ser o Benfica -, o caráter dele é extraordinário em termos diários. A mim, a toda a estrutura, aos colegas, surpreendeu muito a capacidade dele em combater a lesão. Estávamos à espera que voltasse ao fim de 6 semanas e voltou ao final de 3. Deixe-me enaltecer isto porque ele merece", finalizou.
No final da partida, técnico falou em bons primeiros minutos na primeira parte, mas reconhece que a equipa permitiu que os encarnados crescessem no dérbi
05 Dez 2025 | 23:08 |
O Sporting empatou com o Benfica (1-1) no Estádio da Luz, no dérbi da 13.ª jornada da Liga Portugal Betclic. No final da partida, Rui Borges fala em bons primeiros minutos na primeira parte, mas reconhece que a equipa permitiu que os encarnados crescessem no dérbi. O técnico lamentou também o problema físico que afetou Pote nas últimas semanas, considerando que o mesmo vinha sendo o melhor dos leões.
"Na primeira parte entrámos muito bem. Os primeiros 25 minutos foram muito bons, estivemos claramente por cima do jogo e o Benfica não nos criou perigo. O Benfica cresceu um bocadinho depois do golo do empate, conseguiu ter um pouco mais de bola, sem nos criar grande perigo até ao fim da primeira parte, talvez um ou outro cruzamento a passar pela nossa área, os lances que têm na área do Sporting. Na segunda parte não fomos tão capazes de ter bola, de ser o Sporting que queríamos. Não tanto pela pressão do adversário, mas sim pela nossa falta de proatividade, em alguns momentos, com bola. Ficámos muito previsíveis, pouco proativos a dar soluções de passe. Fomos falhando passes, perdendo alguma confiança, e fomos passando confiança ao Benfica nesse sentido. O Benfica tem um ou outro remate, sem nos criar grande perigo, com a ajuda também do público, o ambiente acaba por ajudar o adversário a crescer. A análise é um pouco essa, a nossa incapacidade, na segunda parte de termos mais bola, exatamente como tivemos nos primeiros 25 minutos da primeira parte, mais por inércia nossa do que propriamente por mérito do adversário", começou por dizer à BTV.
R. Borges: "Na segunda parte, o Benfica melhora um bocadinho com bola, mais do que nós"
O técnico falou naquilo que pretendia na etapa complementar: "Queríamos ter uma equipa pressionante, com bons timings de pressão, tínhamo-nos identificado claramente nesse aspeto. Queríamos também ter segurança defensiva cá atrás, para o Benfica não entrar em ataque rápido ou contra-ataque, um passe longo que nos pudesse surpreender. A equipa foi muito eficaz e muito concentrada nesses momentos de pressão, muito proativa, a energia estava lá. O que nos faltou foi um pouco mais dessa energia, dessa capacidade de encurtar espaços, de ler melhor os timings de pressão. Fomos perdendo, aqui e ali, alguns momentos para pressionar; tivemos maus posicionamentos defensivos. É certo que o Benfica, pela sua qualidade, não nos criou grande perigo, acho até que foi mais pela ajuda do público em si, porque o ambiente aqui acaba sempre por fazer crescer a equipa do Benfica. Mas, nesse cômputo, se calhar na segunda parte o Benfica melhora um bocadinho com bola, mais do que nós, porque fomos falhando passes e fomos sendo muito previsíveis na nossa primeira fase de construção. Por isso, passa muito por aí".
R. Borges: "O Pote, antes de se lesionar, estava a ser, se calhar, o jogador mais importante do Sporting"
Rui Borges falou ainda no facto de ter lançado Pote no onze: "Coloquei-o porque estava bem. O Quenda fez dois belíssimos jogos e dá-nos coisas diferentes do Pote. O Pote, antes de se lesionar, estava a ser o melhor do Sporting. Por isso, pareceu-me uma opção natural; poderia também recair entre o Geny e o Quenda", apontou. O treinador explicou ainda as diferenças entre o 'camisola 8' e o futuro reforço do Chelsea.
"O Quenda tem estado muito bem, é a dor de cabeça que o treinador gosta de ter. A opção foi muito essa, porque o Pote tem essa capacidade de nos dar bola, de tomar decisões inesperadas em alguns momentos, de ver coisas diferentes, e nós precisávamos um bocadinho disso. O Quenda dá-nos irreverência, aceleração… dá-nos coisas diferentes", concluiu.
Gonçalo Inácio disse apenas quatro frases na flash após o Benfica - Sporting
05 Dez 2025 | 22:47
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