Zeca diz que tem dois grandes amigos a jogar no Sporting: "Quero que sejam campeões"

Na vitória (3-0) do Sporting sobre o Moreirense, foi visível a utilização de pirotecnia na bancada Sul do Estádio José Alvalade, num momento que serviu para simbolizar um regresso ao recinto dos bicampeões nacionais. A Juventude Leonina exibiu uma tarja com a mensagem "We are back", numa alusão aos invasores à Academia de Alcochete.

Carlos Barbosa da Cruz comentou o caso e demonstrou a sua revolta pelas atitudes tomadas pelos meliantes envolvidos na invasão a Alcochete: "Das coisas que mais me indignam, é que, até hoje, não houve um pedido de desculpas aos sócios e adeptos do Sporting, por parte dos perpetradores desse funesto acontecimento, com efeitos devastadores na reputação, valores e economia do Clube", começou por escrever no jornal Record.

C. Barbosa da Cruz: "Não há sanção que compense o mal que dolosamente fizeram"

O líder do Grupo Stromp fala num dos episódios mais indignos da História do Clube: "A Justiça já castigou quem tinha de castigar, mas isso não redime integralmente os responsáveis, porque não há sanção que compense o mal que dolosamente fizeram, escrevendo uma das páginas mais negras da centenária e gloriosa história do Sporting".

O gesto dos tais adeptos mereceu duras críticas: "Pois esses energúmenos não acharam melhor ideia do que gabar-se do seu regresso, obviamente prevaricando, com a ignição de tochas. Não sei se é um gesto de desafio ou de afirmação, nem me interessa, porque quem fez o que fez, desengane-se, porque nunca mais volta a fazer", pode ler-se.

Carlos Barbosa da Cruz refere que os mesmos não fazem falta às bancadas de Alvalade: "Podem estar fisicamente de volta, mas a sua mentalidade e perversa forma de viver o Clube está erradicada, morta e enterrada e não há retorno possível ao passado. O tempo da 'claquocracia', filha das lideranças fracas, já passou e o apoio genuíno dos sócios e adeptos não precisa destes intermediários mercenarizados".

C. Barbosa da Cruz: "Sei que há muita gente, a começar por mim, que não os perdoa, nem esquece e estará especialmente atenta"

O advogado não perdoa os adeptos envolvidos na invasão: "Se se sentem à vontade para ir ao Estádio, é com eles; sei que há muita gente, a começar por mim, que não lhes perdoa, nem esquece e estará especialmente atenta. A Justiça apostou na redenção destes arguidos e acho que o princípio é salutar, desde que se limitem a ser como todos os outros adeptos, ou seja, que apoiem a equipa e se manifestem dentro dos princípios da legalidade, respeito e tolerância. Espero que, de futuro, se mostrem merecedores da confiança que a juíza Sílvia Pires, generosamente, lhes concedeu. Para já, começaram mal", terminou.

Filipe Cândido, treinador do Paços de Ferreira, confessa estar impressionado com o rendimento de Alisson Santos, que atravessa um grande momento de forma. O técnico dos castores, que orientou o atleta na União de Leiria, acredita que o melhor do jogador brasileiro ainda está para vir.

Filipe Cândido: "Para extremo, Alisson tem uma relação muito boa com a baliza"

"Chamou-me a atenção pela facilidade no um-para-um e pela potência. Ou seja, pela sua capacidade de aceleração. Também pela sua imprevisibilidade, pois tanto fintava pela esquerda como pela direita. Depois, percebi que para extremo tem uma relação muito boa com a baliza. No que toca à potência do remate, mas também na definição, como prova o passe para golo no jogo com o Moreirense", começou por dizer, ao jornal Record.

Para o técnico, se Alisson "não fosse um bom miúdo e um bom profissional, não teria conseguido em tão pouco tempo aquilo que está a conseguir", garantindo que "para Rui Borges estar a dar estas oportunidades" ao jovem brasileiro é porque o 'camisola 27' do Sporting "tem mostrado nos treinos que as merece". 

Filipe Cândido: "Os adeptos do Sporting ainda não viram tudo dele"

"Os adeptos ainda não viram tudo dele. Tem ainda muito para mostrar. E os adeptos vão gostar. Porque, no Sporting, os adeptos gostam de ganhar, mas também deste tipo de jogadores que têm uma imprevisibilidade grande no jogo", acrescentou.

Para terminar, Filipe Cândido fez uma breve comparação com Raphinha e admitiu: "É um miúdo humilde, que gosta de ouvir e que tem consciência de que ainda tem bastantes coisas a melhorar. Tenho a certeza de que, quando começar a a ser aposta regular, tem condições para ir para outra dimensão".

João Simões foi aceite na Faculdade de Motricidade, tendo comparecido ao seu primeiro dia de aulas no ensino superior. Na viagem, o médio do Sporting falou do seu percurso em Alvalade diz ter várias referências entre o plantel do Sporting, sendo que a principal recai sobre Francisco Trincão.

João Simões: "Trincão? Ele sabe falar com as pessoas, gostava de falar como ele fala"

“Normalmente está aí bastante gente, tento sempre parar. É um pequeno gesto que podemos fazer e que deixa feliz muita gente. Já fui, e sou, adepto e até há pouco tempo ia para a bancada e via os jogos todos na Academia”, começou por dizer em entrevista à Sporting TV.

“Se fosse eu também gostava que parassem. O mínimo que posso fazer é essa pequena ação em que perco uns minutos e que pode mudar o dia de uma pessoa”, acrescentou João Simões, antes de contar que não tem a fama de outros dos jogadores do Sporting, como é o caso de Francisco Trincão.

“Também ainda não sou muito famoso. Uma vez fui com o Trincão e ele sabe falar com as pessoas, gostava de falar como ele fala. Sou mais envergonhado, ele desenrola mais. Tenho de melhorar nesse aspeto”, concluiu o médio centro de 18 anos de idade.

Esta temporada, com a camisola do Sporting, João Simões - avaliado em 6 milhões de euros - soma duas partidas. Neste arranque de época, o médio formado na Academia Cristiano Ronaldo tem apenas três minutos: dois na Champions e outro na Liga. Vale a pena recordar que o ‘camisola 52’ dos leões regressou recentemente de uma longa paragem por lesão.