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0Como já todos os Sportinguistas haviam tido conhecimento, os leões marcaram uma Assembleia Geral (AG), de forma a existir votação do Relatório e Contas, para o próximo dia 26 de setembro (LER AQUI).
Por isso mesmo, os leões lançaram, no Jornal Sporting desta semana, a convocatória para a sua reunião magna. Nesse mesmo sábado, a sessão terá início pelas 14h00 e as filas fecham pelas 20h00, no Estádio José Alvalade. Além disso, a mesma convocatória confirma o que se suspeitava: os Sócios não poderão ter a palavra nem ver as suas dúvidas serem esclarecidas, uma vez que “terá lugar apenas a votação, sem que haja lugar a discussão prévia”, resguardando-se o Clube nas normas da Direção-Geral de Saúde (DGS), seguindo o modelo das AG’s Eleitorais.
Os pontos da Ordem de Trabalho serão apenas dois:
“Ponto Um: Votar o Orçamento dos Rendimentos, Gastos e Investimentos do Sporting CP, para o exercício de 1 de julho de 2020 a 30 de junho de 2021, elaborado pela Conselho Diretivo, acompanhado do Plano de Atividades e do Parecer do Conselho Fiscal e Disciplinar.
Ponto Dois: Deliberar sobre o Relatório de Gestão e as Contas do Sporting CP, respeitantes ao exercício de 1 de julho de 2019 a 30 de junho de 2020, elaborado pelo Conselho Diretivo e acompanhado do Relatório e Parecer do Conselho Fiscal e Disciplinar”.
Desta forma, é ainda possível ler-se que os documentos em questão “estarão à disposição dos Sócios, para consulta, no Centro de Atendimento, sito no Edifício Multidesportivo, a partir do oitavo dia anterior à data designada para a realização da Assembleia Geral”, isto é, a partir desta sexta-feira, dia 18 de setembro.
Como já é habitual “poderão votar todos os Sócios no gozo dos seus direitos, que tenham efetuado o pagamento da quota relativa ao mês de agosto de 2020” e que “sejam Sócios efetivos do Clube admitidos como tal há pelo menos 12 meses ininterruptos” e, claro, sejam maiores de idade. De resto, as condições de acreditação são as habituais: apresentação do cartão de Sócio do Sporting CP juntamente com um documento de identificação, que tenha fotografia. Assim, os Sócios leoninos apenas poderão permanecer nas instalações o tempo respetivo ao voto.
Veja, abaixo, a convocatória completa:
Antigo Presidente do emblema verde e branco também foi inquirido e confirmou algumas informações ao Ministério Público
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0O Sporting contactou Álvaro Sobrinho - acusado de crime de branqueamento de capitais agravado - para comprar a participação da Holdimo na SAD presidida por Frederico Varandas. A informação está a ser avançada pelo jornal Record, que terá, segundo o diário desportivo, tido acesso ao despacho do Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP). São ainda reveladas as declarações de Godinho Lopes.
O antigo Presidente do Sporting e da SAD, entre 2011 e 2013, afirmou ao Ministério Público que "Álvaro Sobrinho aceitou emprestar dinheiro ao Sporting Clube de Portugal, exigindo apenas que estivesse garantido por passes de jogadores, sendo que se o SCP vendesse os jogadores e não tivesse dinheiro para saldar o valor em dívida podia substituir os passes destes jogadores pelos passes de outros jogadores", pode ler-se.
De resto, o ex-líder dos leões ainda terá confirmado que o dinheiro que entrou em Alvalade "pertencia à sociedade Holdimo e que, nesta altura [à data dos contactos], com ligação à Holdimo apenas conheceu Álvaro Sobrinho", ainda assim, "anos mais tarde, foi-lhe dito que o dinheiro recolhido para emprestar ao Sporting Clube de Portugal tinha origem em várias pessoas de nacionalidade angolana, não tendo sido identificado qualquer nome", detalha o DCIAP. De resto, Godinho reiterou "desconhecer que o dinheiro pertencia ao BESA, e, no seu entender, este dinheiro pertencia à sociedade Holdimo".
Recorde-se que, depois da recompra dos VMOC's, por parte do Sporting de Frederico Varandas ao Novo Banco, a presença da Holdimo no capital social da SAD ficou bastante reduzida, passando de uma percentagem a rondar os 30% para um valor perto dos 13%.
De resto, no passado, a empresa de Álvaro Sobrinho, quando tinha 30% das ações, detinha um administrador executivo -, Nuno Correia da Silva -, tendo, posteriormente, o mesmo passado a não executivo. Ao dia de hoje, a Holdimo não tem qualquer administrador na SAD verde e branca, o que se explica pela perda de força da empresa no capital social - atualmente nos 9%.
Presidente dos verdes e brancos terá contactado a Holdimo para recuperar os 9% do capital social detidos pela empresa angolana
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0O Sporting contactou Álvaro Sobrinho - acusado de crime de branqueamento de capitais agravado - para comprar a participação da Holdimo na SAD presidida por Frederico Varandas. A informação está a ser avançada pelo jornal Record, que terá, segundo o diário desportivo, tido acesso ao despacho do Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP).
"[Francisco Salgado Zenha] Esclareceu também que, ao longo das conversas que manteve com Álvaro Sobrinho manifestou àquele, de forma informal, o possível interesse do Grupo Sporting em adquirir, no futuro, a totalidade da participação social da sociedade Holdimo, se aquela quisesse vender. Contudo, frisou que, não houve nenhuma sequência formal a esta abordagem e, para além desta, não tem conhecimento de mais nenhuma intenção de venda da participação social por parte da sociedade Holdimo", escreve o DCIAP.
"Nesta matéria, esclareceu que, caso a sociedade Holdimo pretenda vender no mercado a sua participação social, face à lei da oferta e da procura, pode obter, por cada ação, um valor superior ou inferior ao valor unitário de €1,00 que atualmente lhe está atribuído", pode ler-se no documento, que conclui o resumo da inquirição a Zenha referindo que o dirigente leonino "disse desconhecer a origem do dinheiro aplicado pela sociedade Holdimo na Sporting SAD e no Sporting Clube de Portugal", pode ler-se no despacho.
Recorde-se que, depois da recompra dos VMOC's, por parte do Sporting de Frederico Varandas ao Novo Banco, a presença da Holdimo no capital social da SAD ficou bastante reduzida, passando de uma percentagem a rondar os 30% para um valor perto dos 13%.
De resto, no passado, a empresa de Álvaro Sobrinho, quando tinha 30% das ações, detinha um administrador executivo -, Nuno Correia da Silva -, tendo, posteriormente, o mesmo passado a não executivo. Ao dia de hoje, a Holdimo não tem qualquer administrador na SAD verde e branca, o que se explica pela perda de força da empresa no capital social - atualmente nos 9%.
AG da SAD decorreu no Estádio José Alvalade com uma ausência notada
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0A Holdimo desistiu de apresentar uma lista na Assembleia-Geral da SAD do Sporting ficando, assim, sem lugar na mesma. Lembrar que, tal como o nosso jornal noticiou (Saiba mais AQUI), a Holdimo, como acionista de mais de 10% da SAD, teria sempre direito a um administrador, se assim o entendesse.
Álvaro Sobrinho foi, no caso, ausência notada na AG, que se realizou na passada quinta-feira, dia 29 de setembro, no Auditório Artur Agostinho, do Estádio José Alvalade, não se fazendo sequer representar.
Depois de ter visto a sua participação na SAD verde e branca reduzir para metade - depois da reconversão dos VMOC's, passando a deter apenas 13,28% do capital da mesma, dos anteriores 29,85%).
Resumindo: a Holdimo deixou, assim, de ter um assento no Conselho de Administração de Frederico Varandas. Anteriormente, contava com um administrador, que não era executivo nem remunerado (Nuno Correia da Silva).
Recorde-se que, após a recompra dos VMOC’s, o Sporting reforçou a sua presença na SAD, ficando com 83,89% do capital. A Holdimo passou de 29,85% para 13,28% e a Olivedesportos (de Joaquim Oliveira) de 3,18% para 1,41%.