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Robert Lewandowski recusou uma proposta choruda para rumar ao futebol da Arábia Saudita. A informações foram reveladas pelo seu agente desportivo, Pini Zahavi, numa altura em que o polaco do Barcelona tinha vindo a ser associado à liga de Cristiano Ronaldo e muitos outros nomes de topo do futebol mundial.

Pini Zahavi: "Lewandowski recebeu uma proposta da Arábia Saudita em que lhe ofereciam 100 milhões de euros por temporada"

“Há um ano, Lewandowski recebeu uma proposta da Arábia Saudita em que lhe ofereciam 100 milhões de euros por temporada. Por temporada! E ele não quis ir. Queria lutar por títulos importantes, pela Liga dos Campeões pelo Barcelona”, explicou o representante do avançado, sem revelar o emblema interessado.

Para além do fator desportivo, Pini Zahavi menciona a qualidade de vida que Robert Lewandowski tem no emblema catalão: “Lewandowski preocupa-se muito com o lugar onde vive. E está encantado por viver em Barcelona e jogar no Barça. Além disso, os clubes sauditas estão cheios de jogadores e quase não sabem o que fazer com eles. Há um limite de jogadores estrangeiros. De qualquer forma, Lewandowski não quis ir para a Arábia Saudita. Podia, mas não quis”.

Os salários astronómicos são uma tática que muitos emblemas da Arábia Saudita têm utilizado para atrair nomes que jogaram ao mais alto nível no continente europeu. No caso de Cristiano Ronaldo, o português representa o Al Nassr desde 2023, onde aufere um salário de 209 milhões de euros anuais.

Em 2024/25, com a camisola do Barcelona, Robert Lewandowski – avaliado em 12 milhões de euros – fez 52 encontros:34 na La Liga, 13 na Liga dos Campeões, três na Taça do Rei e dois na Supertaça espanhola. Nos 3.930 minutos em que esteve em campo, o polaco marcou 42 golos e fez três assistências.

Toni Oliveira foi a mais recente figura a não esconder a sua paixão por Cristiano Ronaldo. O antigo capitão do Benfica encontra-se agora na direção da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), onde lida com o capitão da Seleção Nacional e fez menção à sua estreia com a camisola do Sporting, há 22 anos.

Toni Oliveira: "Um líder, como Cristiano é, não se compra na farmácia"

“Uma coisa é estarmos fora e irmos acompanhando tudo aquilo que foi a história dele, que começou-se a ser escrita em 2003. É diferente irmos ouvindo, lendo e vendo o Cristiano a jogar. Outra coisa é vermos como ele é fora de campo, durante um estágio e em momentos de partilha”, revelou em declarações ao jornal A Bola.

De seguida, Toni Oliveira falou das capacidades de liderança de Cristiano Ronaldo, que apesar de envergar a braçadeira, não é o único capitão do balneário português: “É líder não só por aquilo que joga, mas pela forma como se afirma dentro do balneário. Ele e o Bruno Fernandes, por exemplo, são extensões do selecionador. Um líder, como Cristiano é, não se compra na farmácia. Ou és ou não és. E ele é um líder inato”.

Toni Oliveira: "Longevidade de Ronaldo? Tem a ver com alimentação, repouso, recuperação. E ele é rigorosíssimo"

Em jeito de conclusão, o atual dirigente da FPF, falou do nível apresentado nas exibições de CR7, apesar dos seus 40 anos de idade, e acredita que a sua longevidade tem uma explicação: “Acho que se deve, em grande parte, à vida privada dele. Tem a ver com alimentação, repouso, recuperação. E ele é rigorosíssimo. Depois há a parte mental, em que ele é muito forte”

“É ele quem vai determinar quando, como e onde vai terminar a carreira. Ninguém o fará por ele. Há uma divisa que diz…’never give up’. E nem ele nem Portugal desistem de ser campeão do Mundo”, concluiu Toni Oliveira sobre a longevidade da carreira e qualidade de Cristiano Ronaldo.

Domingos Paciência deixou rasgados elogios a Cristiano Ronaldo. O treinador que teve uma passagem de meia temporada no Sporting, durante a época 2011/12, foi questionado sobre a permanência do craque na Seleção Nacional portuguesa, numa altura em que se registou os 22 anos da estreia de CR7 de leão ao peito.

Domingos Paciência: "Ronaldo? Sempre o admirei e nos últimos tempos tive oportunidade de o conhecer de forma mais próxima"

“A verdade é que Ronaldo continua a marcar golos e a ter registos que todos queremos que mantenha. Na Liga das Nações voltámos a perceber a sua importância na Seleção. Sempre o admirei e nos últimos tempos tive oportunidade de o conhecer de forma mais próxima. Conheci um Cristiano diferente, muito pela positiva”, respondeu em declarações ao jornal O Jogo.

De seguida, Domingos Paciência elogiou não só as capacidades do capitão da equipa das quinas, mas também as suas qualidades humanas: “Também fui jogador e a imagem que fica é muito por aquilo que fazemos em campo, mas no caso dele é também muito por aquilo que faz fora do campo. Não é surpresa, mas para mim é gratificante ver que o melhor jogador do Mundo é um ser humano excelente, com importantes valores de família”.

Domingos Paciência: " Falar de Ronaldo em qualquer parte do Mundo é falar de Portugal e isso deve encher-nos de orgulho"

“É um grande profissional e de uma humildade incrível. Não podemos passar ao lado da idade, também fui jogador e sei o que senti quando a carreira se aproximava do fim, mas ele continua a manter intactas muitas das capacidades que sempre revelou”, acrescentou o atual dirigente da Federação Portuguesa de Futebol.

Em jeito de conclusão, Domingos Paciência desejou a permanência de Cristiano Ronaldo na Seleção Nacional, uma vez que é um dos maiores símbolos da história de Portugal e do desporto: “Vamos acreditar que consiga prolongar mais o seu tempo neste nível, para bem dele e do futebol português. Falar de Ronaldo em qualquer parte do Mundo é falar de Portugal e isso deve encher-nos de orgulho”.