"É um hábito meu": Geny Catamo esclarece jornalista depois do Sturm - Sporting

Miguel Sousa Tavares recordou o já encerrado caso Cashball para atacar o Sporting. O jornalista utilizou as palavras de Frederico Varandas, na mais recente entrevista do líder máximo dos leões, e apontou o dedo ao Clube de Alvalade.

"Falou no título do Boavista – que atribuiu à influência de Paulo Gonçalves, então no Bessa – também eu e todos os portistas, creio, ficámos muito desconfiados daquele título, da suposta excecional preparação física dos jogadores do Boavista e da arbitragem de Vítor Pereira no Boavista - Porto, determinante nas contas do título. Mas, sabe que mais? Como foi o Porto que perdeu o campeonato para o Boavista (por 1 ponto), e não o Benfica ou o Sporting, tudo se passou pacificamente e a nossa imprensa exultou com o título do Boavista", disse, ao jornal Record.

"Já que estamos a lavar roupa suja, acha que o arquivamento do ‘cashball’ convenceu alguém? Ou que aquele episódio em que um vice-presidente do Sporting foi depositar dinheiro na conta de um árbitro antes de ele apitar um jogo do Sporting, para depois o poder acusar caso as coisas corressem mal, também não deveria ter comprometido o Sporting, assim como, ou por maioria de razão, as ações do Sr. Paulo Gonçalves deveriam ter comprometido o Benfica, tal como afirma e eu concordo?", atirou.

Na mesma crónica, Miguel Sousa Tavares recordou os tempos de Bruno de Carvalho enquanto Presidente do Sporting e voltou a atacar Frederico Varandas, algo que tem sido comum ao longo dos últimos tempos, em que o Sporting vai vencendo vários títulos.

Vale lembrar que o Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Futebol decidiu encerrar permanentemente o caso Cashball, a 17 de novembro de 2023, que remontava a 2018 e que tinha como base suspeitas de corrupção ativas em jogos de andebol do Sporting. 

Miguel Sousa Tavares voltou a atacar o Sporting. O jornalista é useiro e vezeiro em apontar o dedo aos leões, tendo, em diversas ocasiões, usado Frederico Varandas como alvo. Desta feita, o adepto do Porto recordou os tempos de Bruno de Carvalho em Alvalade.

"Segundo Frederico Varandas, o período de hegemonia do Porto no futebol português, que vai do final dos anos 70 até há poucos anos atrás, só se justifica porque "o jogo estava viciado à partida", com "a teia toda montada por Pinto da Costa", como o Apito Dourado terá demonstrado. E, embora reconhecendo erros próprios do Sporting, foi isso, essencialmente, que, segundo ele, justificou os longos 19 anos que o seu Clube esteve afastado do título", disse, ao jornal Record.

"De facto, passei longos anos a ouvir cantar este fado de embalar – de embalar tolos e ilusões. E só me admira que alguém que sucedeu ao inacreditável Bruno de Carvalho e que fez o que devia ter sido feito de há muito no Sporting, com o sucesso que está à vista de todos, ainda recorra a esse fado de calimero e ao Apito Dourado como desculpa de mau perdedor", admitiu.

"Como é que Frederico Varandas justifica que durante esse período o Porto tenha sido duas vezes campeão europeu, duas vezes campeão do mundo, duas vezes vencedor da agora chamada Liga Europa e uma vez vencedor da Supertaça Europeia, enquanto que o Sporting nem a uns quartos-de-final de qualquer competição europeia conseguiu chegar? 

"A tese de Varandas é implicitamente insultuosa paras as equipas e o clube português que por diversas ocasiões conseguiu projetar lá fora e ao mais alto nível o futebol português, e de que o Sporting, por via dos pontos acumulados pelo Porto no ranking europeu, beneficiou várias vezes", terminou.

Viktor Gyokeres marcou um dos golos da vitória do Sporting, por 2-0, diante do Sturm Graz. O sueco teve várias oportunidades, mas mostrou-se algo perdulário. Rúben Amorim, já após o apito final, comentou a evolução do seu pupilo e a cobiça do estrangeiro.

"Creio que ele entrou muito tarde neste nível. Mas ele ainda é muito jovem, tem 26 anos, é um avançado muito bom, muito forte. Falhou dois golos, o que não é muito normal", começou por dizer o técnico verde e branco, em declarações à DAZN Áustria.

"Mas sabemos que não é muito fácil manter na equipa este tipo de jogadores. Vai ter uma grande carreira. Ele esteve muito bem no jogo e merecemos todos a vitória", assumiu Rúben Amorim, apontando a uma eventual saída do avançado sueco.

Viktor Gyokeres - avaliado em 70 milhões de euros – foi utilizado em 13 encontros (1.121 minutos) esta temporada ao serviço do Sporting, onde apontou 13 golos e fez quatro assistências. O avançado tem contrato com os leões até junho de 2028 e uma cláusula de rescisão fixada nos 100 milhões de euros.

Inicialmente, o Sporting pagou 20 milhões, mais 4 por objetivos e custos de intermediação pelo ‘camisola 9’. Contas feitas, ao dia de hoje, o ponta de lança já terá custado 27,8 milhões de euros aos cofres leoninos, com a SAD a garantir recentemente 90% da mais-valia de uma futura transferência do internacional pela seleção da Suécia, com os restantes 10% a pertencerem ao Coventry.