Jorge Cadete considera o Sporting favorito para o dérbi com o Benfica, e antevê a titularidade de Pote na partida grande da 13ª. jornada da Liga Portugal Betclic. O antigo jogador verde e branco falou ao Leonino, em Exclusivo, e lançou a partida entre leões e águias - jogo que pode estar em risco depois da decisão da APAF.
Jorge Cadete: "No futebol não há se’s. Quando o jogo começa e termina ou se ganha, ou se vence ou se empata"
"Para já, só o Derby em si já traz uma grande influência e motivação aos jogadores. E o Sporting está na forma que está, mais motivação tem em vencer o jogo", começou por dizer Jorge Cadete neste Exclusivo Leonino, apontando, de seguida, os leões como favoritos à vitória, devido a "todos os fatores" envolvidos no encontro.
Jorge Cadete elogiou, depois, a alternância no meio-campo dos leões, nomeadamente entre João Simões e Morita, antes de abordar o regresso de Pedro Gonçalves: "É assim, o Pote não tem jogado porque esteve lesionado, não é? Porque antes disso era titularíssimo indiscutível e normalmente um jogador do calibre do pote quando regressa de lesão, poderá não entrar logo nos primeiros jogos, mas estando em forma, é um titular indiscutível".
Jorge Cadete sobre António Nobre: "Desde que não nos prejudique, se não nos atrapalhar, já é uma grande ajuda"
O antigo jogador verde e branco não atribuiu um caracter decisivo à partida, mas explicou: "Isto é muito simples, no futebol não há se’s. Quando o jogo começa e termina ou se ganha, ou se vence ou se empata. Com esta antecedência nós não podemos dizer se o empate irá dar margem, se o empate são dois pontos perdidos, se a vitória são três pontos ganhos. Porque o campeonato é longo e às vezes perde-se pontos onde não se espera e às vezes ganha-se pontos onde não se dá a espera de ganhar pontos. Por isso, um derby ou outro jogo... O derby tem sempre uma importância devido à rivalidade e ao historial e à tradição dos dois clubes. Mas em termos de futebol, o impacto é um ponto, a derrota são zero e a vitória são três".
Por último, Jorge Cadete falou da nomeação de António Nobre, lembrando também os seus tempos de jogador: "Eu vou ser muito sincero. Apesar da grande qualidade que nós temos na arbitragem portuguesa e dos árbitros portugueses, quando vejo um jogo, praticamente, eu não vejo o árbitro. Não estou muito preocupado nesse aspeto. Quando jogava também não tinha essa preocupação. Nunca me preocupou quem era o árbitro que ia aplicar o jogo ou não. Por isso, como adepto, também tento ter essa visão. Desde que não nos prejudique, se não nos atrapalhar, já é uma grande ajuda".
"Um jogador como profissional e com a experiência que os jogadores têm no Sporting, no Benfica, no Porto e em outros grandes clubes, se nós, por vezes, estamos num jogo com 60 mil pessoas que nos estão a assobiar e a chamar nomes e não nos afeta, quanto mais o erro do árbitro, nós próprios temos erros durante o jogo também", rematou o antigo jogador, que cumpriu 203 partidas de leão ao peito.
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