FPF de Pedro Proença parabeniza jogador despachado do Sporting

Nuno Moreira considera que tinha qualidade suficiente para ter sido aposta num grande em Portugal. O lateral formado no Sporting deixou o Casa Pia no último defeso, rumo ao Vasco da Gama, onde tem estado em bom plano. Concedeu uma entrevista ao jornal A Bola, onde refletiu sobre a sua passagem no futebol português, bem como a sua estadia no Brasil.

"Desde o primeiro dia que cheguei aqui, tanto a nível profissional como pessoal, as coisas têm-me corrido bem. Adoro a cidade. Eu e a minha namorada temo-nos adaptado bem também, ao que é viver aqui no Rio de Janeiro. E em termos profissionais também, tenho tido a sorte de ter conseguido fazer boas exibições, estar a conseguir contribuir com golos e assistências. De facto, estou muito feliz aqui", começou por explicar, acerca da aventura no Brasil.

Nuno Moreira prosseguiu, sobre o percurso em solo nacional: "Acredito que já tinha a qualidade, já estava maturado o suficiente como pessoa e como jogador para jogar num clube grande, não surgiu a oportunidade, e eu também estou muito feliz aqui. Portanto, não são coisas que me tirem o sono".

"É uma pessoa que gosta muito de futebol, com emoções muito fortes, não nos deixa descansar um segundo, e desde que ele chegou temos melhorado muito; não só coletivamente, mas também individualmente, todos os jogadores têm dado um step up nas suas exibições. Estou muito feliz por isso", atirou, de seguida, acerca de Fernando Diniz, seu treinador no Vasco da Gama.

O ex Sporting terminou com comparações à Liga nacional: "É à dimensão dos grandes de Portugal. Tem mais adeptos, o que é normal, tendo em conta a população, mas a pressão que é feita no clube, dentro do clube para fora e de fora para dentro, é muito parecida ao que é jogar num grande em Portugal. O Vasco é gigante, estava habituado a lutar por títulos, se calhar é um bocado a imagem do que aconteceu com o Sporting, antes do Ruben Amorim… Não conseguiam ganhar títulos, o Vasco pode estar a passar por essa fase, mas não deixa de ser um clube gigante, com uma pressão imensa".

Fotis Ioannidis teve uma noite para esquecer no último encontro da Seleção da Grécia, na qualificação para o Campeonato do Mundo de 2026. O conjunto helénico deslocou-se a Copenhaga, onde defrontou a congénere de Dinamarca, de Morten Hjulmand.

Fotis Ioannidis foi lançado a titular pelo seu selecionador, num encontro que acabou com resultado final de 3-1. Para além da derrota, e da boa exibição do craque do Sporting, o jogo não foi fácil para o ponta-de-lança, que teve vários momentos de frustração ao longo da partida.

O primeiro aconteceu aos 63', quando Tzolis reduziu a desvantagem da Grécia, após passe de Ioannidis. Após o golo, o jogador do Sporting foi agarrado por Kasper Schmeichel, o que motivou uma troca de palavras com alguma tensão entre os dois jogadores.

No final da partida, o filho de Peter Schmeichel, antigo guarda-redes do Sporting, teve oportunidade de comentar o sucedido, e acabou por desvalorizar a situação, explicando que foi um momento de jogo: "Tive de travar o ímpeto do adversário, acontece".

Pouco depois, quando a Grécia corria atrás do 3-2, o treinador Ivan Jovanovic retirou Fotis Ioannidis de campo, para dar lugar a Siopis. Os adeptos helénicos foram os primeiros a demonstrar a insatisfação com a substituição, e foram seguidos do próprio jogador do Sporting, que terá perguntado "Porque é que me estás a tirar?" enquanto deixava o relvado, segundo a imprensa local.

Vítor Silva confessa que preferia uma vitória do Paços de Ferreira, na partida com o Sporting, a contar para a terceira eliminatória da Taça de Portugal. O antigo médio ofensivo trocou a capital do móvel por Alvalade, em 2013, quando já tinha 29 anos, dando o salto para um grande do futebol português. Mais de uma década depois, falou com o jornal A Bola, para lançar o encontro da prova rainha - onde o Sporting conta com um reforço de peso.

"No Paços a passagem foi mais bem sucedida, como grupo fomos mais felizes, fizemos coisas que ainda não tinham sido alcançadas. No Sporting as coisas não correram tão bem a nível pessoal, em termos coletivos, fizemos uma boa época, mas em termos de comparação foi mais feliz em Paços, mas guardo com muito carinho a passagem pelo Sporting", começou por explicar o antigo médio ofensivo.

Vítor Silva prosseguiu, sobre essa época em Alvalade: "Partilhei balneário com campeões europeus! Tínhamos muito boa equipa, estávamos bem orientados, havia boa estrutura em todos os sentidos. Foi nessa época [ 2013/ 2014] que começou a aparecer jogadores como William Carvalho, Adrien. O André Martins, Cédric, Rui Patrício já era titular da Seleção Nacional, uma série de jogadores que ganharam o direito de ser titular mais vezes nessa época no Sporting. Fizemos boa época, mas ficámos em segundo, atrás do Benfica, que acabou por ser o justo vencedor".

"Normalmente, quando é a Taça olhamos sempre um bocadinho pelos mais pequenos. Toda a gente gosta de boas surpresas, por isso é que chamamos a festa da Taça. Se tivesse de escolher alguém, escolheria o Paços de Ferreira, não tenho problema nenhum, nada contra o Sporting", atirou, de seguida, o antigo jogador das duas equipas.

O antigo médio ofensivo terminou: "Mas até pela situação que vive atualmente o Paços, mais delicada, longe da Liga há dois ou três anos, uma fase menos boa que acho que para eles também era importante se pudessem conseguir ultrapassar o Sporting nesta eliminatória, até animicamente, para voltarem a acreditar que é possível estarem num patamar mais alto, acho que era importante".