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0Ângelo Girão anunciou que vai dizer adeus à Seleção Nacional após o Campeonato do Mundo de Novara, que se irá realizar de 16 a 22 de setembro. Em entrevista ao jornal Record, o guarda-redes da equipa de hóquei em patins do Sporting, explica os motivos que o levam a tomar a decisão.
"Foi um conjunto de fatores alargado. Fui pai, preciso de tempo para família e a idade é avançada. Aém disso, lembro-me que quando cheguei à Seleção havia muita gente que dizia que havia jogadores a alongar muito tempo este espaço de Seleção e eu não queria chegar a esse ponto. Portugal tem muitos jovens com qualidade, nomeadamente na baliza", começou por dizer.
"É sempre difícil porque desde os 14 anos que tenho a felicidade de representar Portugal. É uma viagem bonita, uma viagem que me enche de orgulho. Vai ter uma carga emocional muito grande quando chegar à altura dos jogos. Vou ter de fazer um trabalho extra para conseguir controlar essa parte. O que peço aos jogadores é o mesmo que eles fizeram até agora sempre, que é dar o melhor por esta bandeira, por este país e se possível darem um bocadinho mais porque me vou despedir da Seleção", apontou.
"Tive a sorte de conseguir ingressar num clube muito grande em Portugal, que é o Sporting, que já me tinha dado uma dimensão que eu não estava à espera pela forma como os adeptos vivem no clube, mas claramente que o ponto alto da minha carreira foi ser campeão do mundo pelo meu país e principalmente da maneira que foi", finalizou.
Ângelo Girão chegou ao Sporting em 2014, oriundo do Valongo. Desde então, o guardião realizou 360 encontros e conquistou três Ligas dos Campeões (2018/19, 2020/21 e 2023/24), duas Taças Continentais (2019/20 e 2021/22), uma Taça CERS (2014/15), dois Campeonatos Nacionais (2017/18 e 2020/21) e uma Supertaça (2015).